quinta-feira, 26 de março de 2009

Wake Up, e fim.

Quando ele se materializou em realidade, tive medo e me acovardei.
Sou cheio de medo e receio, e isso me aprisiona e me deixa acorrentado a algo que nem ao certo sei o por que.

Nem sei como adjetivar mais.
Já esperava um show perfeito, com todo esse tempo ouvindo Radiohead, não tinha nenhuma dúvida de que seria exatamente do jeito que presenciei.
A iluminação, o som claro e perfeito, a sincronização e harmonia da banda, a escolha das músicas, as câmeras que focavam até as pupilas e alma de Thom Yorke. As lágrimas não ficaram mais guardadas em mim, a partir do momento que a banda começou a fazer Karma Police e o Thom se embalou ao coro que fazíamos, as lágrimas saltaram dos meus olhos.
Não haverá nada parecido, tenho dito.

Ando tão relaxado com as minhas leituras, mas agora passado o show e à ansiedade, com certeza vou conseguir me concentrar mais e ler alguma revista e me aventurar em um livro. Com a vinda do outono que já nos beneficia com dias mais frescos, o convite para um bom livro logo acontecerá.

Obs: os dois últimos posts, não me dizem mais nada.

ps: quero logo o filme “Onde vivem os Monstros”, por favor que venha a estreia.

ps 2: ainda falando em filmes: cansei da demora no lançamento de Harry Potter, puft. Povo mais enrolado.

sábado, 7 de março de 2009

I loved you first [2].

Queria que me desse mais sorrisos, queria pegar mais na mão, fazer carícias.
Queria ouvir mais a voz, queria mais tempo com ele.
Queria mais receptividades, mais vontade.
É horrível não ter os mesmos sentimentos e vontades.
É difícil encarar a realidade.
É complicado deixar a razão falar na frente do coração.
Não quero isso, prefiro sofrer com o coração aliado do quê com a razão batendo em minha porta, dizendo: “acorda”.

terça-feira, 3 de março de 2009

I loved you first.

Xingamentos em vão. Não adianta, não vou recuar. Tu com certeza está cego, alguém te roubou a lucidez dos loucos.
A minha embriagues é para ti, não por causa de ti. Diferente de muitos, a bebida não me é vergonha alguma.
Os poemas estão empilhados num canto acumulando pó, anotações existem perdidas em todos os lugares que até estão usando por aí. Quem sabe não fiz de propósito para chegar de qualquer forma diante de ti.
Soube das máscaras que tem usado para eu não te encontrar, não adianta, mudou o perfume para que mesmo de longe eu não saiba que és tu. Nada disso adianta, existe uma seta que me indica e faz com que eu vá em tua direção, mesmo não sabendo mais nada de ti.
Não te assuste quando andando pela rua, te deparar num muro qualquer um poema, rabisco, lembrete, dizendo que eu fui o primeiro a me apaixonar verdadeiramente por ti.

Soube que máscaras te consolam.
Soube que máscaras te consolam.