domingo, 4 de dezembro de 2011

commotion

será que sentir é uma coisa e demonstrar é outra?

terça-feira, 29 de novembro de 2011

pós

confuso, ele diz: "não sei". a história trouxe além da experiência uma agonia anormal.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

fargo

às vezes o cinema fala mais que a própria vida. sendo que outras vezes, não conseguimos distinguir a realidade da ficção.

domingo, 5 de junho de 2011

Deep Blue

O que é certo? O que é errado?
Somos postos no mundo e nos é mostrado uma realidade, uma verdade que é pra seguir, viver e não questionar.
Acordamos cedo, trabalhamos, estudamos, consumimos. Pra quê?
Não faz sentido.
Normalmente, quem gostamos não estão por perto. E por perto ficam quem não gostamos.
Há algo de errado nisso.
Quando vamos acordar? Enfrentar tudo isso, por nós.

Precisa-se de um abalo sísmico, aqui dentro.

domingo, 29 de maio de 2011

Featuring Poético - Metralhadora



Desenho em nanquim e aquarela originalmente inspirado no texto "Metralhadora"

Eder Sallez feat. Fabiano Carlos

sábado, 14 de maio de 2011

Metralhadora

Procure você acha
Ache você usa
Use você compartilha
Compartilhe você se mostra
Mostre, mostre
Mostre o que você tem
Mostre pra que você vem
Mostre a cara que tem
Pegue o que vão te dar
Use aquilo que dei
Ame aquilo que mostrei
Me devolva com um pouco de você

Texto improvisado na aula de comunicação e expressão, na noite de quarta-feira dessa mesma semana.

domingo, 1 de maio de 2011

lúdico 2

há algo de doce e meigo nesse pesadelo.

sábado, 16 de abril de 2011

tic tac

diariamente eu tento acertar os ponteiros.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Farfalla

Pôs os pés pra fora e começou uma chuva torrencial. Mesmo assim ele seguiu com seus passos.
Pôs os pés pra fora e começou uma chuva torrencial. Lembrou que havia esquecido algo e voltou para dentro. Parou e escutou... A chuva tinha parado. Voltou seus olhos pela janela e viu que gota nenhuma caia. Sentiu arrepios.
Saiu para fora e a chuva torrencial voltou a cair, fechou a porta. O silêncio reina novamente.
Sentou no sofá vermelho e começou a pensar. Como borboletas em volta dos jardins, o pensamento começa a viajar pela sua cabeça. Será loucura, ou a chuva só chove quando ele sai?
Começa a pensar que seja algum sinal. Ficar sempre dentro? Não sair fora?

Grande audácia do ser humano, pensar que tudo gira em torno de si próprio.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

-

O que esperar de um novo ano? Novos planos, novos livros, músicas e filmes? Emprego novo? Sempre a mesmas "ladainhas".

Porém, o melhor mesmo é a semana que antecede a virada do ano. Parece que o mundo conspira a favor. As cidades ficam cheias, pessoas de sacolas nas mãos, olhos brilhando, rodoviárias e aeroportos lotados de amor, saudade, encontros, despedidas, ansiedade...

Mas na verdade não há muito que esperar de 2011 não. Ele já nasceu velho, já nasceu querendo 2012. Esperamos tanto a chegada do ano novo, pra logo começarmos a reclamar dele e a clamar para que o próximo venha o mais rápido que puder.
Não queremos o presente, sempre alimentamos maravilhas pro futuro, e quando esse futuro é presente, novamente queremos o futuro.

Somos borboletas de um jardim, só[s][?].

Contentamos com pouco, com pouco do tanto que nos é dado.
Ficamos embrulhados dentro de casa, não gostamos dos nossos trabalhos, mas, a sobrevivência nos faz permanecer escravos deles.
Cultivamos amizades online e odiamos aqueles que comem e dormem na mesma casa que a gente. Somos pratos cheios pra uma sociedade imunda e imbecil.

Não espere muito de 2011. Espere muito mais de você. Exija mais de você. Olhe mais pros lados.