sábado, 21 de fevereiro de 2009

Ah, qual é o seu cheiro?

O cheiro fica impregnado, marcado, grudado a roupa, a mão, a boca e por fim ao corpo todo.
O cheiro pode ser ele especial ou não, você pode querer ficar com ele por muito tempo, ou você pode querer excluí-lo de seu corpo para sempre.
O cheiro pode ser todo ele com gosto de mel, de chantily, você pode misturá-lo a vários outros cheiros e gostos.
Para o cheiro não existe limite, só o limite do coração, da paixão.
O cheiro normalmente é a paixão do momento, do momento do viver com alguém e do momento seu com outro alguém.
Normalmente o cheiro com certeza é duo.
O cheiro é algo secreto, é algo que você quer que fique guardado senão para sempre, por um bom tempo sem que ninguém a não ser você mesmo saiba.
Ah, mas ele também pode ser compartilhado, falado em voz alto, ser exibido sem medo ou vergonha.
O cheiro é próprio, é natural, é roubado, é inventado e reinventado.
O cheiro é bom, quando: abre as portas de um quarto, de um banheiro, de um guarda-roupa e de um punho, que você escolheu com todo carinho para um certo alguém.
Ah, e o cangote. Esse tem todo um cheiro de sensualidade e com segundas intenções.
O cheiro é assim, todo ele com o seu particular.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Ele é a pessoa.

“Compor é um exercício de se sentar numa cadeira, diante de papel, caneta e violão. É martelar uma pedra até que ela vire algo”.
“A maioria das pessoas que se comprometem a fazer música bem-feita não se preocupa com quanto vai vender. Tenta-se o melhor, claro”.
Rodrigo Amarante.

Com essas frases pode-se falar que Rodrigo Amarante é: um compositor e músico em seu total.
Com o trabalho Little Joy em parceria com o Fabrizio Moretti e Binki Shapiro, ele mostra que a música também faz intercâmbio, é ela também globalizada e sem fronteira. Perguntado se o disco tem só músicas em inglês para chegar mais fácil ao público, ele disse: “não, fizemos o que estávamos com vontade de fazer”.
Pois bem, sou também dessa opinião, a música é para ser feita da maneira que o músico se sente a vontade, ele não deve se preocupar com o que os ouvintes vão achar, quais serão as críticas e etc..., ele só deve satisfação consigo mesmo.
Acho bonito esse movimento que está acontecendo na música, uns de lá se junta com uns de cá, e vira um emaranhado de ideias, criatividades e sugestões.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

deixa eu sentir você.

mel com aveia.
mel ao pão.
mel com leite de vaca.
se lambuzar no mel.
uma banheira cheia de mel.
delirar-se ao encanto do mel.
roubar mel.
sentir o doce do mel.
o mel amargo.
o mel com morango, com sorvete, com você.
mel em seus lábios.
beijarei mel.
lambuzarei-me de mel.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Os "EUS"

O meu muito “EUS”.

Nota: Na verdade eu já tinha essa ideia há muito tempo, mas à vontade de falar sobre isso só ocorreu agora, ao ler um texto com a mesma ideia.

Se eu fosse mulher seria ela.
Francesca, uma mulher simples, dedicada, e que ama muito os seus. Mas com uma energia dentro dela, que até mesmo ela se assusta ao ver esta em atividade. Chega um certo ponto da vida, que se você não toma ação nenhuma, a vida acaba que tomando por você, e lhe mostra que nada é apenas o que você vive.
Francesca é como eu, às vezes precisa alguém de longe e desconhecido bater na porta do seu coração para mostrar quem realmente você é.





Se eu fosse homem seria ele.
Clint Eastwood, é o ideal de um homem, todos deveriam ser como ele, elegante, fala mansa e grave, idéias revolucionárias. Toda a vez que vejo um filme seu penso, “pô, ele teve essa ideia primeiro que eu”. Mas né, essas coisas vivem acontecendo. Tem um pouco dele em mim, a delicadeza com que ele vê o mundo, os detalhes. Vivo a minha vida inteira assistindo os seus filmes. E isso é um deleite.





Ed Tom Bell.
Personagem de Lee Jones, no filme “Onde os Fracos não Têm Vez”, me vejo muito naquele personagem, recluso às vezes, mas determinado em certas ações, onde um campo que até você desconhece dominar, você se surpreende ao dominar.





Zac.
Meus Deus, a primeira vez que assisti “C.R.A.Z.Y.” eu disse, esse personagem sou eu, tem tudo de mim, a infância parecida, os mesmos questionamentos e tormentos, desejar que não se pode desejar, implicar com pessoas que não dizem nada do mundo pra você, amar um ídolo de rock, e com uma dificuldade enorme de se expressar quem você realmente é.





Eu seria ele.
José Saramago. Penso que quando eu ficar velho serei como ele, não vejo nada do passado dele no meu, mas com certeza terei a mesma opinião sobre vários assuntos da sociedade e do mundo. Sempre que leio ou vejo suas entrevista, as suas opiniões sempre batem com a minha.
Saramago é outro que eu vivo dizendo. “Pô, ele teve essa ideia antes de mim”.





O companheiro.
Samwise Gangi, é o amigo da ficção que sou na vida.
Tem uma fala que resume muito as minhas ações.

"Come on, Mr. Frodo. I can’t carry it for you… but I can carry you."






p.s.: as imagens foram escolhidas segundo o texto.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Calma.

Depois de uma noite maravilhosa, três dias sem notícias. Sei que ele está por perto, mas, ao me aproximar tão cedo parecendo o sufocar me deixa cauteloso e recluso. Tudo ao seu tempo?
Como esquecer aquela noite? É impossível. Você sabe que o que viveu ali, fora intenso e único, o desejo de uma reprise é imenso, mas, como pedir bis sem parecer cobrança, sem parecer “já está no meu pé”.
O medo de sufocar existe em mim, mas, o querer estar ao seu lado agora, é maior e parece querer sair de mim e i em busca dele.


Não posso discutir o nosso futuro ainda, pois nem temos o presente.