De longe avistou o clarão do mar, parou diante da imensidão azul e contemplou. Quantas lendas haviam no desaguar das ondas? Andou sobre as areias brancas como imaginara em seus sonhos, o sol forte deixando a pela clara rosada, aos poucos foi se chegando um pouco tímido nas águas, ou eram elas que vinham ao seu encontro toda sem vergonha... Foi quando o sonho deixou de ser sonho para se tornar realidade.
Brincava nas águas novas do mar sem fim, com um gostinho gostoso de sal sobre seus lábios que muito o lembrava o sal de outras recordações.
Pulou as várias ondas que permitiu por ele dado, mergulhou e ficou tempo lá no pequeno fundo como se conversasse numa intimidade agora que só ele entendia com as águas da sua realidade.
E como se soubesse que aquilo não o pertencia, saiu das águas lendárias dos seus sonhos e sem deixar que seu olhar se voltasse para trás, seguiu o seu velho caminho.
Há saudade.
sábado, 5 de dezembro de 2009
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7 comentários:
que lindo.
Por isso e por outras que tenho orgulho de ser você.
Lindo.
Sempre há saudade. é #tenso :(
Parabéns pelo dom, MUAH.
tenho um amigo poeta!
muito lindo (:
*.*
você tem o dom da escrita.
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