quarta-feira, 27 de maio de 2009

Os discos e músicas de minha vida.

Para quebrar um pouco o clima de politicamente correto do meu último post (risos), vamos falar de música.
Quer coisa melhor do que falar de música? É um dos assuntos mais gostosos de se falar, aproxima pessoas, muda-se estados de espírito. Qualquer coisa coloca-se umas músicas no seu playlist e seja feliz.

A tempo eu queria fazer esse post. Vou enumerar alguns dos discos que não vivo sem, são músicas que despertam o desejo de ouvir sempre, que me trazem algo de alguma forma, que marcaram e continuam marcando sempre.

“A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende.” - Arthur Schopenhauer.

A ordem que vou usar, não é a de preferência.

Gotye- Like Drawing Blood: é um disco delicioso, as faixas vão me empolgando a cada término e começo de outra, a forma em que a banda do cantor australiano usa a bateria é contagiante, sem falar na voz do próprio. Vale muito o disco, sempre me vejo dando um repeating nas faixas, principalmente na “heart’s a mess”.

Interpol- Turn on the Bright Lights: amo esse cd. A forma em que em que a banda usa a guitarra é demais, e claro a voz do Paul, deixa a gente todo babão. Tem duas faixas que eu venero, são elas: “untitled” e “say hello to the angles”. Simplesmente um dos melhores cds de rock da atualidade.

Kings of Leon- Only by The Night: o primeiro cd que ouvi deles gostei pouco, mas esse, eu vibrei muito. Vai me ganhando faixa a faixa, até que chega na “closer” e pronto, me deixa todo feliz, e pra melhorar as coisas, a seguinte é melhor ainda, a “cold desert”, que tem um solo de guitarra magistral. Mas, não para por aí, tem as faixas “manhattan” e “sex on fire” que são uma delícia, além da letra mostrar maturidade dos músicos.

Björk- Post: bom é difícil escolher um cd da minha querida como preferido, mas, o Post é o que eu não vejo problema em ouvi-lo inteirinho e tem a faixa “isobel” que por amor de Deus, foi a primeira música da Björk que chegou até mim, tem o disco Debut que ouço muito também.

Sigur Rós- Agaetis Byrjun e Takk: escolhi dois discos do grupo, porque, sacanagem né?! É muita coisa pra gostar de apenas um disco. O Agaetis me ganha já na introdução da primeira faixa, a forma que os músicos trabalham os arranjos das músicas me deixa cheio de questionamentos, a banda chegou onde toda a banda do gênero deve chegar? Mas, o Takk pra mim é o melhor. São um dos arranjos mais lindo que se tem notícias no mundo da música alternativa. A delicadeza, a voz falsete do vocalista em algumas faixas é de me deixar de queixo caído.
Ouço muito as pessoas dizerem que as músicas do Sigur são muito paradas. Sério, não entendo essa gente quando diz “música parada”.

Marisa Monte- Memórias, Crônicas e Declarações de Amor: é um dos discos mais delicado da cantora. A Marisa ao meu ver tem umas das vozes mais doce e afinado do mundo. Todas as faixas são uma delícia de ouvir.

Cat Power- You are Free: apesar de gostar muito da Cat cantando jazz e uma das minhas faixas preferidas não estar nesse disco [“the greatest”], esse é um dos discos que mais gosto e ouço, é uma fase bem romântica da cantora. As músicas são um deleite, foi aí que me apaixonei por Cat Power. Recuso-me a acreditar que ela vem ao Brasil e eu não vou poder vê-la. :/

Radiohead- The Bends: pô, eu adoro tudo que o radiohead faz, mas, esse disco foi o que me chegou primeiro. Foi com a faixa “fake plastic trees”, que eu descobri a banda que hoje é uma das minhas preferidas. Adjetivar radiohead eu não sei se é fácil ou difícil. Fácil por eu gostar tanto e difícil por não ter nem como adjetivar de tão perfeita que a banda é. :)

Miles Davis- Kind of Blue: é de uma mágia e sicronização do Miles com os seus músicos, que kind of blue se tornou o meu café da manhã.


P.S.: tem o meu Chico Buarque que merece um post só pra ele, mas isso, em breve.

2 comentários:

Cores de Frida - Portifólio Digital disse...

The Bends é minha perna esquerda

Anônimo disse...

saudade de comentar aqui.