O ano tem 12 meses, o dia somado 12 + 12 = 24 horas, 12 foram às tribos de Israel, 12 é a quantia de cães que temos em casa, se uma pessoa comer 12 x saladas de uma só vez ela passará mal, mas se comer 12 durante um ano todo só saciará o seu prazer, 12 beijos não faz mal a ninguém, já 12 tapas seguidos de outro é capaz de tirar sangue de uma face.
12 + 12 = 1.187?
O que quero com tudo isso é mostrar que nem sempre podemos confiar nos números que a imprensa joga em nossas vidas.
Com a mais nova crise financeira no mundo a imprensa peca em não fazer uma radiografia mais clara para a população que o lê, está é na maioria leiga no assunto. É claro que hoje em dia os nossos jornalistas estão bem mais preparados para falar e escrever sobre finanças e números do que há 10 e 15 anos atrás, mas mesmo assim eles se perdem ao falar do assunto.
Ao escrever um texto, o jornalista tem que se colocar no papel de quem lê tal texto. Sei que é difícil para o caro colega descer de sua posição de intelectual para de um mero leitor, mas isso se faz necessário, todo escritor um dia fora leitor.
Pois meus amigos, o nosso país não está protegido por uma redoma não, a crise já está aqui entre nós, se não tomarmos cuidado, seremos as maiores vítimas dela.
Até o pequeno príncipe torce o nariz para os números.
12 + 12 = 24.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
morte.
o ser humano tem como esporte matar as coisas belas que existem no mundo. assim foi com o latim, assim foi com as antigas civilizações, assim foi com as grandes construções arquitetônicas da europa antiga, assim está sendo com as grandes florestas, assim foi com os grandes nomes que lutaram por um mundo melhor, assim está sendo com a nossa língua portuguesa.
domingo, 28 de setembro de 2008
Adeus trema.
Nesta segunda - feira o nosso digníssimo presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina o decreto com o cronograma de implantação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no país. Entre as mudanças estão o fim do trema, novas regras para o emprego do hífen, inclusão das letras w, k e y no idioma, além de novas regras de acentuação. fonte: globo.com
Sou contra essas novas mudanças em nossa língua, querem com isso facilitar o aprendizado com a gramática do português, como sempre o nosso governo erra em querer mudar para melhor alguma coisa nesse país, não é mudando regras ortográficas que irá fazer com que o educado aprenda mais rápido e fácil dentro da sala de aula. Não é nenhum bicho de sete cabeça melhorar a educação nesse país, qualquer um sabe disso.
Mas eu acho que o Lula e mais comitiva não sabe. Então vamos lá Lula.
1ª- investir no ensino fundamental, como: diminuir o grande número de alunos dentro de uma sala, aumentar o cargo horário das aulas, preparar mais os professores, melhorar o salário destes, incentivá-los a se atualizar na área da educação para melhor formar educadores.
2ª- melhorar o ambiente em que o aluno vive como: ruas asfaltadas onde não há, saneamento básico onde também não há, melhoramento no transporte (há lugares que nem isso se tem.), novas instalações esportivas onde o aluno possa aprender algum esporte, isso ajudará num possível interesse da criança.
3ª- cultura: o brasileiro lê em média um a dois livros por ano, quando lê, e isso se deve pelo fato da cultura que este recebeu ao longo de sua vida, entenda-se que cultura é aquilo que nos passam: de pai para filho, de amigo para amigo, de escola pra alunos, de filme para expectador, de música para ouvinte, de livro para leitor, de nação para povo.
Então concluímos que as lideranças de nosso país não sabem comandá-lo.
p.s.: sei que o Lula nada tem com isso, e que nessa história ele só serve para assinar papéis, mas eu quero culpá-lo, ele é o nosso representante então que seja dele a culpa, não se enganem pensando que isso serve para unificar os paises de língua portuguesa, querem mesmo é matar com ela.
Sou contra essas novas mudanças em nossa língua, querem com isso facilitar o aprendizado com a gramática do português, como sempre o nosso governo erra em querer mudar para melhor alguma coisa nesse país, não é mudando regras ortográficas que irá fazer com que o educado aprenda mais rápido e fácil dentro da sala de aula. Não é nenhum bicho de sete cabeça melhorar a educação nesse país, qualquer um sabe disso.
Mas eu acho que o Lula e mais comitiva não sabe. Então vamos lá Lula.
1ª- investir no ensino fundamental, como: diminuir o grande número de alunos dentro de uma sala, aumentar o cargo horário das aulas, preparar mais os professores, melhorar o salário destes, incentivá-los a se atualizar na área da educação para melhor formar educadores.
2ª- melhorar o ambiente em que o aluno vive como: ruas asfaltadas onde não há, saneamento básico onde também não há, melhoramento no transporte (há lugares que nem isso se tem.), novas instalações esportivas onde o aluno possa aprender algum esporte, isso ajudará num possível interesse da criança.
3ª- cultura: o brasileiro lê em média um a dois livros por ano, quando lê, e isso se deve pelo fato da cultura que este recebeu ao longo de sua vida, entenda-se que cultura é aquilo que nos passam: de pai para filho, de amigo para amigo, de escola pra alunos, de filme para expectador, de música para ouvinte, de livro para leitor, de nação para povo.
Então concluímos que as lideranças de nosso país não sabem comandá-lo.
p.s.: sei que o Lula nada tem com isso, e que nessa história ele só serve para assinar papéis, mas eu quero culpá-lo, ele é o nosso representante então que seja dele a culpa, não se enganem pensando que isso serve para unificar os paises de língua portuguesa, querem mesmo é matar com ela.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
cadê à criança que existiu em você?
a léon werth.
peço perdão às crianças por dedicar esse livro a uma pessoa grande. tenho uma desculpa séria: essa pessoa grande é o melhor amigo que possuo no mundo. tenho uma outra desculpa: essa pessoa grande é capaz de compreender todas as coisas, até mesmo os livros de criança. tenho ainda uma terceira: essa pessoa grande mora na frança, ela tem fome e frio. ela precisa de consolo. se todas as desculpas não bastam, eu dedico então esse livro à criança que essa pessoa grande já foi. todas as pessoas grandes foram um dia criança (mas poucas se lembram disso.) corrijo, portanto, a dedicatória.
a léon werth, quando ele era pequenino.
antoine de saint exupéry.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Vapt-Vupt
Imagine você meu querido amigo leitor, está num ônibus voltando para casa depois de um dia agitadíssimo de trabalho e lhe dá uma vontade de ler alguma coisa rápida, coloca-se a mão no bolso e tira dali uma caixinha de fósforos, vem um senhor e diz a você que é proibido fumar no ônibus. Você vira para o senhor e muito educado diz, “isso não é uma caixinha de fósforos comum como o senhor conhece, isso é um livrinho de bolso”. O senhor espantado pede para ver e você compartilha com ele a novidade.
Apresento a vocês uma arte de Samir Mesquita, um escritor curitibano que inovou junto com a sua editora colocando caixinhas de fósforos como livrinhos de bolso de sua coletânea de contos que nela viraram cinqüenta microcontos, cada um com até cinqüenta caracteres (sem considerar o título e a pontuação).
Apaixonei-me pela obra, ele conta histórias divertidíssimas.
Alguns microcontos que você lerá lá.
Elvis não morreu.
– Então, me vê mais dez gramas.
...
Era hora de dar um salto na vida. Escolheu a janela do 10ª andar.
Ménage à trois.
- Tira essa mão daí.
- Não é minha.
Separação.
Não sabia se o que doía mais era o fim, ou a suspeita.
Tudo é tão charmoso, os continhos, o site, as caixinhas, a idéia do escritor. Você ri, fica pensativo, se emociona e fica super protetor com a caixinha.
Apresento a vocês uma arte de Samir Mesquita, um escritor curitibano que inovou junto com a sua editora colocando caixinhas de fósforos como livrinhos de bolso de sua coletânea de contos que nela viraram cinqüenta microcontos, cada um com até cinqüenta caracteres (sem considerar o título e a pontuação).
Apaixonei-me pela obra, ele conta histórias divertidíssimas.
Alguns microcontos que você lerá lá.
Elvis não morreu.
– Então, me vê mais dez gramas.
...
Era hora de dar um salto na vida. Escolheu a janela do 10ª andar.
Ménage à trois.
- Tira essa mão daí.
- Não é minha.
Separação.
Não sabia se o que doía mais era o fim, ou a suspeita.
Tudo é tão charmoso, os continhos, o site, as caixinhas, a idéia do escritor. Você ri, fica pensativo, se emociona e fica super protetor com a caixinha.
sábado, 20 de setembro de 2008
Epigraphé
O efeito que uma música faz a quem a ouve é impressionante, lemos que a música é o guia, o combustível do mundo. A música nos alimenta de todas as formas, se estamos de bom humor ouvimos se estamos de mau humor ouvimos também.
A mim acontece uma coisa curiosa, eu acordo com músicas na cabeça e uma vontade sem tamanha em ouvir, e logo tenho que saciar esse desejo. Por isso agradeço as novas tecnologias que nos dá acesso a dowloads à hora que bem quisermos, ao meu ipod que amo tanto.
Fui impulsionado a escrever esse texto depois que li o post do D. e que concordo muito com que ele disse.
Com relação a gosto musical, aqui, sou sincero, torço o nariz quando vejo um amigo ouvindo uma música que eu não ouviria jamais, mas me policio e tento compreender que gosto cada um tem o seu, por mais que seja duvidoso, um gosto “modinha”. Isso só diz respeito a quem ouve.
No post do D. tem uma matéria que fizeram sobre tags excluídos do last.fm , li essa matéria há um tempo atrás e cai na risada, pessoas com vergonha do que ouve e sabe o por que disso? São essas querendo se encaixar em determinado grupo, essa é a verdade, daí a vergonha em se mostrar da maneira que é, mas não condeno, todos temos um pouco disso.
O importante, já citado, é que ouçamos o que nos é de agrado, não importa qual música seja.
Temos que ouvir primeiro, para ver se gostamos e assim formar nossa bagagem grande de música.
Mas não limite o seu gosto musical, esteja aberto a novos sons, de a você a oportunidade de ouvir o diferente, tem muita música boa rolando por aí, muitos sons alternativos, arranjos despojados, invenções de sons com instrumentos, invenções de instrumentos.
Fico perdido, cada vez mais tem novidade em música chegando até mim. Tenho um abastecedor e amigo que estimo muito que me deixa antenado nas novidades, você é meu queridão Vi .
Se você não tem um last, crie, se você não tem por hábito baixar músicas, comece a baixar. Ouça o novo, o diferente.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
mel
corro de um lado para outro.
já não sei como seguir.
o caminho é escuro e triste.
sinto um fedor em tudo.
nada passo fazer. parar ou seguir?
parar é morrer, seguir é viver?
nem tudo é possível.
o mundo fede. tem o seu cheiro.
antes você cheirava a mel, hoje simplesmente é isso, um fedor.
você se perdeu, me fez perder.
já não sei como seguir.
o caminho é escuro e triste.
sinto um fedor em tudo.
nada passo fazer. parar ou seguir?
parar é morrer, seguir é viver?
nem tudo é possível.
o mundo fede. tem o seu cheiro.
antes você cheirava a mel, hoje simplesmente é isso, um fedor.
você se perdeu, me fez perder.
sábado, 13 de setembro de 2008
Hobbits. oh! man.
Tragam me de volta a Terra, tragam me, estou ouvindo a trilha sonora do filme “the lord of the ring” e estou deslumbrado, pessoas falando comigo no msn e eu? Nem aí, quero é curtir essa maravilha de trilha.
Tomem nota, eu sempre quis ter a trilha, mas nunca tinha animo para baixar, daí hoje acordei e pensei, irei ouvir “the lord of the ring”, loguei no msn e fui falar com o Pedro , meu amigo, ele tem muita paciência em me mandar links para baixar músicas, sempre acha tudo, obrigado Pedro. Então... Estou aqui eu sentadinho e viajando nas músicas.
É bom demais, e a trilha se encaixa de forma brilhante com os acontecimentos do filme, ela entra na hora certa, na cena certa, brilhante. Sim é muita tietagem, mas eu não resisto.
A primeira vez que vi “the lord of the ring”, lembro me bem, fiquei em êxtase. E morram de inveja eu vi a trilogia no cinema, aguardava com ansiedade a estréia de cada um dos filmes.
Agora tenho a trilogia aqui, e não canso de vê-la, é engraçado que teve um tempo, que as pessoas me “zuavam” tanto, pois virava e mexia eu tava falando do filme, da trilha, do livro.“Mala” mesmo, mas meus amigos entendem, sou um admirador da obra.
Howard Shore, orquestra e mais direção do filme, foram perfeitos ao elaborarem a trilha.
Como eu tenho dito já, é raro um filme transportar para telona a grandiosidade de uma obra literária, mas em “the lord of the ring”, isso acontece. Muitos torcem o nariz para os dois primeiros filmes por eles não terem um final que encerre a história, [oras, é uma trilogia e espera-se o final no último] e é aí o interessante dele, você fica naquela ansiedade de querer ver o que irá acontecer e mais, cria uma certa intimidade entre você e o filme.
Bom, vou ficando por aqui, pois tem muita música para ouvir.
Tomem nota, eu sempre quis ter a trilha, mas nunca tinha animo para baixar, daí hoje acordei e pensei, irei ouvir “the lord of the ring”, loguei no msn e fui falar com o Pedro , meu amigo, ele tem muita paciência em me mandar links para baixar músicas, sempre acha tudo, obrigado Pedro. Então... Estou aqui eu sentadinho e viajando nas músicas.
É bom demais, e a trilha se encaixa de forma brilhante com os acontecimentos do filme, ela entra na hora certa, na cena certa, brilhante. Sim é muita tietagem, mas eu não resisto.
A primeira vez que vi “the lord of the ring”, lembro me bem, fiquei em êxtase. E morram de inveja eu vi a trilogia no cinema, aguardava com ansiedade a estréia de cada um dos filmes.
Agora tenho a trilogia aqui, e não canso de vê-la, é engraçado que teve um tempo, que as pessoas me “zuavam” tanto, pois virava e mexia eu tava falando do filme, da trilha, do livro.“Mala” mesmo, mas meus amigos entendem, sou um admirador da obra.
Howard Shore, orquestra e mais direção do filme, foram perfeitos ao elaborarem a trilha.
Como eu tenho dito já, é raro um filme transportar para telona a grandiosidade de uma obra literária, mas em “the lord of the ring”, isso acontece. Muitos torcem o nariz para os dois primeiros filmes por eles não terem um final que encerre a história, [oras, é uma trilogia e espera-se o final no último] e é aí o interessante dele, você fica naquela ansiedade de querer ver o que irá acontecer e mais, cria uma certa intimidade entre você e o filme.
Bom, vou ficando por aqui, pois tem muita música para ouvir.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
"Cegueiras"
Acabei de assistir ao programa da Cultura Roda Viva, e hoje o entrevistado foi o cineasta brasileiro Fernando Meirelles.
Um dos melhores momentos da entrevista, foi o Fernando dizendo não se deslumbrar com os ícones e astros de Hollywood. Disse também não gostar de rever seus filmes, pois encontra neles tantos defeitos que a vontade e refazê-los, falou dos seus cineastas preferidos que são eles: Paul Thomas Anderson, os irmãos Coen, Almodóvar, Altman (esse já falecido), Walter Salles e entre outros.
Eu gostei da entrevista, foi ela leve e melhor, não entrou em temas tão discutido em entrevistas com cineastas como: pirataria e o pouco incentivo do governo ao cinema, essas chatices que só nos fazem desistir de ver a entrevista. Não que isso não seja importante, é, mas tem que ter um programa específico para o tema. Já o que mais se falou, e agradecemos, foi do seu novo filme, “Cegueiras” do já aclamado “Cidade de Deus” e o belíssimo “O jardineiro Fiel”.
Fernando faz um cinema inovador, vibrante e independente, se há alguma dependência em seus filmes são invisíveis aos olhos, esses transbordam o “estilo Meirelles de filmar”, ali deparamos com novidades pouco usado pelos grandes diretores.
Tenho como um dos meus reis, José Saramago, então quando soube que “Cegueiras” viraria filme torci o nariz, já sabemos que poucos são os filmes que trazem a grandeza de uma obra literária. Vi alguns pedaços que somados já dão o filme todo e estou surpreso, este muda de ambiente tão rápido que fiquei sem ar. Mas falarei pouco sobre o filme, postarei em breve aqui.
Já o livro Ensaio Sobre a Cegueira tem um peculiar que venho observando há um tempo já, ou gostam da história ou não, estou naqueles que gostam e já releu muitas vezes, Saramago é único em sua escrita.
O livro é surpreendente, assustador, oscila o seu humor, o traz a uma realidade nua e sem pudor, Saramago não tem medo de quem o lê, simplesmente escreve o que vem de dentro. Quem não se aventurou em sua obra, fica a minha recomendação.
Li e recomendo: A maior Flor do Mundo, Ensaio sobre a Cegueira, As Intermitências da Morte, O evangelho segundo Jesus Cristo, A caverna, Ensaio sobre a Lucidez e O homem Duplicado.
Um dos melhores momentos da entrevista, foi o Fernando dizendo não se deslumbrar com os ícones e astros de Hollywood. Disse também não gostar de rever seus filmes, pois encontra neles tantos defeitos que a vontade e refazê-los, falou dos seus cineastas preferidos que são eles: Paul Thomas Anderson, os irmãos Coen, Almodóvar, Altman (esse já falecido), Walter Salles e entre outros.
Eu gostei da entrevista, foi ela leve e melhor, não entrou em temas tão discutido em entrevistas com cineastas como: pirataria e o pouco incentivo do governo ao cinema, essas chatices que só nos fazem desistir de ver a entrevista. Não que isso não seja importante, é, mas tem que ter um programa específico para o tema. Já o que mais se falou, e agradecemos, foi do seu novo filme, “Cegueiras” do já aclamado “Cidade de Deus” e o belíssimo “O jardineiro Fiel”.
Fernando faz um cinema inovador, vibrante e independente, se há alguma dependência em seus filmes são invisíveis aos olhos, esses transbordam o “estilo Meirelles de filmar”, ali deparamos com novidades pouco usado pelos grandes diretores.
Tenho como um dos meus reis, José Saramago, então quando soube que “Cegueiras” viraria filme torci o nariz, já sabemos que poucos são os filmes que trazem a grandeza de uma obra literária. Vi alguns pedaços que somados já dão o filme todo e estou surpreso, este muda de ambiente tão rápido que fiquei sem ar. Mas falarei pouco sobre o filme, postarei em breve aqui.
Já o livro Ensaio Sobre a Cegueira tem um peculiar que venho observando há um tempo já, ou gostam da história ou não, estou naqueles que gostam e já releu muitas vezes, Saramago é único em sua escrita.
O livro é surpreendente, assustador, oscila o seu humor, o traz a uma realidade nua e sem pudor, Saramago não tem medo de quem o lê, simplesmente escreve o que vem de dentro. Quem não se aventurou em sua obra, fica a minha recomendação.
Li e recomendo: A maior Flor do Mundo, Ensaio sobre a Cegueira, As Intermitências da Morte, O evangelho segundo Jesus Cristo, A caverna, Ensaio sobre a Lucidez e O homem Duplicado.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Prazeres Amélie Poulain
Vá a praia, ande na orla, se suje, desenhe na parede, escreva o que fez durante o dia. Não ligue muito pro espelho, não leve a vida tão a sério, se descubra sorrindo, abrace mais, deixe o seu cachorro te lamber e não tenha nojo, ouça a música que está com desejo e com ela dance, pule e descarregue todas as suas energias.
Saia à noite, veja as estrelas, faça uma fogueira e chame os amigos, coloque pra ouvir annie, let’s not wait, não brigue com quem ama, não maltrate os animais, não derrube árvores, não suje a cidade, não ande no meio da rua, peça licença quando preciso, dê lugar para a senhora no banco do metro, ajude o senhor a atravessar a rua, respeite os sinaleiros, as filas, não deixem o cachorro solto quando o carteiro se aproxima e o agradeça, ele não é o seu empregado.
Trabalhe menos, estude menos, diga mais “oi”, “bom dia”, “boa noite”, “saudades”, “eu te amo”, “eu te perdôo". Aproveite os prazeres da vida.
Seja Amélie Poulain por um dia, ria feito ela, se descontraia feito ela, ajude os amigos como ela, mande recados secretos como ela, deixe pistas como ela, bole planos como ela, seja ela. É tão saudável.
Faça você mesmo os afazeres que é de sua responsabilidade.
Ajude com a cozinha da mamãe, limpe o quintal, faz um carinho nela, abrace-a e diga: “mãe eu te amo”.
Vista a sua camiseta mais bonita nesse sábado, convide uma criança e juntos vão comprar sorvetes, jujubas, pirulito de caramelo e lembre-se do quanto você se divertia quando faziam isso com você.
Fique tarde da noite acordado, se lambuze no brigadeiro, convide seu paquera para ver um filme, para ir a praça, para caminhar, andar de bicicleta, dançar, beijar e se abraçar.
Quantas possibilidades existem para ser feliz, basta querer.
Saia à noite, veja as estrelas, faça uma fogueira e chame os amigos, coloque pra ouvir annie, let’s not wait, não brigue com quem ama, não maltrate os animais, não derrube árvores, não suje a cidade, não ande no meio da rua, peça licença quando preciso, dê lugar para a senhora no banco do metro, ajude o senhor a atravessar a rua, respeite os sinaleiros, as filas, não deixem o cachorro solto quando o carteiro se aproxima e o agradeça, ele não é o seu empregado.
Trabalhe menos, estude menos, diga mais “oi”, “bom dia”, “boa noite”, “saudades”, “eu te amo”, “eu te perdôo". Aproveite os prazeres da vida.
Seja Amélie Poulain por um dia, ria feito ela, se descontraia feito ela, ajude os amigos como ela, mande recados secretos como ela, deixe pistas como ela, bole planos como ela, seja ela. É tão saudável.
Faça você mesmo os afazeres que é de sua responsabilidade.
Ajude com a cozinha da mamãe, limpe o quintal, faz um carinho nela, abrace-a e diga: “mãe eu te amo”.
Vista a sua camiseta mais bonita nesse sábado, convide uma criança e juntos vão comprar sorvetes, jujubas, pirulito de caramelo e lembre-se do quanto você se divertia quando faziam isso com você.
Fique tarde da noite acordado, se lambuze no brigadeiro, convide seu paquera para ver um filme, para ir a praça, para caminhar, andar de bicicleta, dançar, beijar e se abraçar.
Quantas possibilidades existem para ser feliz, basta querer.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Mais de Caetano
Comece a gravar por "Perdeu" Caetano, assim "Lobão tem Razão" irá tomar outra forma dentro de você, como se fosse uma construção.
Até que ponto uma critica ajuda ou atrapalha? Existe critica construtiva e critica não construtiva? Pois bem, eu acho que não há critica boa, vamos por um exemplo aqui: se uma pessoa está interessada em uma música e antes de ouvi-la lê uma critica negativa sobre esta, ela que tem uma opinião formada não vai dar muita “bola” ao que leu, pois o que importa no final é a conclusão que terá ao ouvir a música.
Mas há um acontecimento que não percebemos se formando dentro de nós, por mais que tenhamos uma opinião formada a critica já a modificou. É engano pensar que não recebemos influências, recebemos sim, somos todos um emaranhado de influências, somas de “coisas” que lemos, ouvimos e vemos.
Por isso critica modifica sim a nossa opinião, mas não podemos negar a ninguém o direito de expressá-las? Não, mas temos que ter cuidado ao lê-las, não sabemos qual é a intenção de quem a escreve.
Com a critica de Jotabê Medeiros em nossa cabeça sobre o show de Caetano e Roberto Carlos em homenagem aos 50 anos da Bossa Nova, que aconteceu esses dias, podemos dizer que ele se equivocou ao escrevê-la, o texto não é construtivo, ele é sim um ataque ao show, e como pode a critica ter um espaço num jornal de grande circulação no país como a Folha de São Paulo? Respostas que vou ficar devendo, não quero influenciar em nada, tirem vocês mesmo suas próprias conclusões.
Ao Caetano, os meus sinceros votos, o meu texto abaixo que fala sobre a entrevista que este concedeu ao Jô, não é uma critica e sim uma brincadeira que fiz com a figura do artísta.
Caetano fala que os críticos de cinema são mais louváveis que os de música, eu digo que eles não criticam os filmes e sim incentivam os expectadores a vê-los. Pode-se perceber, que quando lemos um texto sobre determinado filme, desejamos no mesmo instante correr ao cinema.
Não leiam sinopse de filme, introdução de livro, opiniões de acadêmicos sobre determinada obra. Ao entrar nesse mundo mágico que é o cinema, o livro e a música, faça isso puro, como se fosse dar o seu último suspiro antes do grande mergulho. É prazeroso ver, ler e ouvir sem influências, somente você e a obra.
Precisamos sim de incentivos, exemplo: “vá ao show”, “veja o filme”, “ouça a música”.
Até que ponto uma critica ajuda ou atrapalha? Existe critica construtiva e critica não construtiva? Pois bem, eu acho que não há critica boa, vamos por um exemplo aqui: se uma pessoa está interessada em uma música e antes de ouvi-la lê uma critica negativa sobre esta, ela que tem uma opinião formada não vai dar muita “bola” ao que leu, pois o que importa no final é a conclusão que terá ao ouvir a música.
Mas há um acontecimento que não percebemos se formando dentro de nós, por mais que tenhamos uma opinião formada a critica já a modificou. É engano pensar que não recebemos influências, recebemos sim, somos todos um emaranhado de influências, somas de “coisas” que lemos, ouvimos e vemos.
Por isso critica modifica sim a nossa opinião, mas não podemos negar a ninguém o direito de expressá-las? Não, mas temos que ter cuidado ao lê-las, não sabemos qual é a intenção de quem a escreve.
Com a critica de Jotabê Medeiros em nossa cabeça sobre o show de Caetano e Roberto Carlos em homenagem aos 50 anos da Bossa Nova, que aconteceu esses dias, podemos dizer que ele se equivocou ao escrevê-la, o texto não é construtivo, ele é sim um ataque ao show, e como pode a critica ter um espaço num jornal de grande circulação no país como a Folha de São Paulo? Respostas que vou ficar devendo, não quero influenciar em nada, tirem vocês mesmo suas próprias conclusões.
Ao Caetano, os meus sinceros votos, o meu texto abaixo que fala sobre a entrevista que este concedeu ao Jô, não é uma critica e sim uma brincadeira que fiz com a figura do artísta.
Caetano fala que os críticos de cinema são mais louváveis que os de música, eu digo que eles não criticam os filmes e sim incentivam os expectadores a vê-los. Pode-se perceber, que quando lemos um texto sobre determinado filme, desejamos no mesmo instante correr ao cinema.
Não leiam sinopse de filme, introdução de livro, opiniões de acadêmicos sobre determinada obra. Ao entrar nesse mundo mágico que é o cinema, o livro e a música, faça isso puro, como se fosse dar o seu último suspiro antes do grande mergulho. É prazeroso ver, ler e ouvir sem influências, somente você e a obra.
Precisamos sim de incentivos, exemplo: “vá ao show”, “veja o filme”, “ouça a música”.
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