Bom mesmo é (re)ler.
Reler um livro, para mim é ótimo, relendo Mrs. Dalloway, encontrei algumas coisas que na primeira vez eu não havia encontrado, a releitura, nos faz dar uma nova analisada na obra, pois a empolgação e situação, são outras. Assim como é com os filmes, na primeira vez em que assistimos, estamos com a empolgação da estréia, então algumas situações deste nos passa despercebido, já na outras vezes em que assistimos, conseguimos com mais calma sentir o filme.
Mrs. Dalloway é um livro impar, Virginia usou de recursos contemporâneo na grande obra. Uma das frases que mais me encanta é a do início do livro. “Mrs. Dalloway disse que ela própria ia comprar flores”. A partir dessa frase, Clarissa começa uma aventura pela Londres de sua época, e toda a sua experiência nessa sua saída será usado na obra inteira, o livro é uma delícia.
Junto com o livro de Virginia, estou lendo As memórias do Livro, de Geraldine Brooks. Estou no início, mas pelo que ouvi e pelo começo da história, o livro promete. O enredo é a descoberta do livro Hagadá de Saravejo, e uma curadora famosa é chamada para analisar o manuscrito.
Assim que terminar esses, quero ler a nova tradução do livro Os irmãos Karamázov, de Dostoéviski, já o tenho em mãos, mas esperarei uma oportunidade melhor para lê-lo.
Noël, 1975.
Descobri por meio de um amigo, um filme maravilhoso, C.R.A.Z.Y.. Desde o nome até os créditos finais, o filme é maravilhoso. É a história de um patriarca francês durão, que se depara com a necessidade de se modernizar sem querer por causa dos cinco filhos que tem, mas a história se concentra mais no quarto filho deste.
De nome Zac, o menino já nasceu especial, por ter tido complicações no parto, e ter quase morrido, sua mãe colocou na cabeça dele e de toda a família que Zac tinha um dom. Mas, o que tem um foco na história de Zac, são as questões de sua sexualidade, que desde criança o a tormenta. O filme é lindo, denso e que nos faz querer ver sempre. Não é legal passar aqui todo o enredo do filme, o interessante, é assistir mesmo.
A trilha sonora de C.R.A.Z.Y. é uma história à parte, Zac, é apaixonado por David Bowie, e chega até imitá-lo, o que causa conflitos entre seus irmãos. Por aí dá pra se ver que o filme é ótimo.
Aliás, C.R.A.Z.Y. é as iniciais do nome dos cinco garotos, e também tema musical do filme, que sempre em momentos “chave” toca Crazy, de Patsy Cline.
Radiohead.
Estou em êxtase com a idéia da minha querida banda estar vindo no início do ano para o Brasil. Se isso se confirmar estarei lá, sim senhor. Estou viciado em repeating, todas as músicas que ouço, dá aquela vontade de ouvir mais vezes. Tem sido assim com a música Bodysnatchers, essa música me domina total.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
acho super a vindo do radiohead,doru woolf, mas acho crazy bem fraquinho...DDD
CRAZY! adoro esse filme.... e eu nao sabia q o radiohead tah marcado pra vir! Bom saber.... =D
qto a reler livros... bem, eu reli O Mundo de Sofia e descobri mtas coisas mais do que na epoca q tinha lido. O tempo faz milagres!
Postar um comentário