quinta-feira, 30 de outubro de 2008

perder a mostra de cinema de São Paulo, não pode!


Eu já fiquei desgostoso com a semana pelo motivo de não poder ir na 32ª mostra de cinema de São Paulo, tentei fazer com que a semana fosse livre e eu pudesse ir pelo menos dois dias na grande São Paulo e selecionar alguns filmes que era importante ver, mas nem um dia eu pude ter pra mim mesmo quem me dera dois.
É ridículo o tempo que gastamos com coisas que não são para o nosso próprio benefício, é claro que o trabalho é para fins ganharmos dinheiro para si próprio, mas será que é preciso ficar mais de seis horas num lugar fazendo coisas para terceiros? E o tempo para você, qual é ele e o que você tem para o seu prazer? São perguntas que devemos começar a fazer, temos que melhor lidar com esse negócio que é o tempo, pois um dia ele irá ser maligno conosco.
É mágico acompanhar uma mostra de cinema, a idéia de sair do seu mundo de rotina e passar horas e horas na sala de projeção, nas filas, sentar numa mesa de bar ou padaria e ver as programações e a qual se encaixa com você, com o seu gosto, aí que coisa mais deliciosa, escrevendo esse texto agora, tenho vontade de chorar.
Hoje é o último dia da mostra, e passaram por lá grandes nomes do cinema mundial, o legal [e o chato, também] delas, é que os filmes que são exibidos por lá, normalmente não chegam nas grandes salas de exibições do país e às vezes nem vai parar nas prateleiras das locadoras que você tem o hábito de freqüentar. E mais, na maioria, são filmes alternativos vindos de paises tão distantes, mas tão distantes.
Bom, não adianta de nada ficar chorando o leite derramado. Resta-me procurar pra baixar os filmes que certamente não virá com facilidade em minhas mãos.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

A facilidade de encatamento de uma criança

Meu priminho se encanta por Amélie Poulain e chama o duende do pai dela de "palhaço".

Hoje o meu priminho de quatro anos, Otávio, passou o dia em casa. E como o dia esteve nublado o tempo todo, resolvi assistir “o fabuloso destino de Amélie Poulain, como ele adora me acompanhar nos filmes, deitou comigo no sofá e começamos a assistir, mas no início ele não teve muita paciência, não, ele gosta mesmo é de assistir “o senhor dos anéis” [risos], mas chegou em um determinado momento do filme que o chamou atenção. A cena é aquela em que Amélie decidida a ajudar o seu pai a sair da rotina de sua vida, resolve pegar emprestado o “duende” que ele tem em seu jardim. Foi aí que o Otávio começou a fazer perguntas e a prestar atenção no filme.
Bom, não é surpresa nenhuma pra mim que uma criança de quatro anos se interessa por Amélie, o filme é de uma grandiosidade enorme, ele consegui alcançar todos os tipos que o assisti, as histórias que se passa no filme, se encaixam direitinho com o nosso cotidiano, manias de Amélie e seus amigos são identificados em nós rapidamente.
Assisti ao filme há um tempo já, e a identificação foi tamanha que tive que comprar, pra sempre que possível e a saudade bater, rever.
Falar do filme é delicioso. A fotografia forte do diretor que usou as cores verdes, vermelhas e azuis em momentos "chaves" do filme e que deixava a fotografia preta e branca em algum trecho da história, às personagens que são de uma construção rica e que não saí tão facilmente de nossa cabeça, os diálogos gostosos, os ambientes na cidade francesa que nos enchem os olhos, os recursos das câmeras que ele usa é inovador, pegando a cena de um angulo diferente e abrindo esta na grande tela. Uma das que acho mais linda, é a hora em que Amélie começa a olhar o álbum do Nino, a câmera chega do alto, dá a volta em Amélie e a foca olhando as fotos, isso é perfeito.
É difícil não gostar de Amélie, a primeira impressão já nos deixa apaixonado por ela.
Como o meu primo é apenas uma criança, ele não guarda nomes de filme, então ele chama a sua maneira, tipo: quando ele quer assistir ao “senhor dos anéis” ele pede “vamos ver o bichão” por causa do monstro das profundezas Khazad- dûm, que aparece no final de “a sociedade do anel”, ele simplesmente adora o Khazad-dûm, quando ele quer assistir a Sherek, ele fala “vamos assistir o burro”, ama de paixão o falante burro. E já apelidou “o fabuloso destino...”, ele chama de palhaço, por causa do duende do pai de Amélie, agora o porque de "palhaço", só ele quem sabe.
Eu fiquei contente, sempre que o Otávio está comigo, tento passar coisas interessantes e de que gosto muito.
As crianças tem uma facilidade enorme de aprender e se encantar com as coisas, é nosso dever mostrar os interessantes e introduzir hábitos saudáveis em suas vidas.
É lógico que ele não entendeu nada do filme, ou entendeu? Mas as imagens e personagens, não esquecerá facilmente.

domingo, 26 de outubro de 2008

ama-me menos, mas ama-me por muito tempo



le mystère de tes yeux là
ce mystère qu'en faire ?
tu ne sais pas
le secret de ton état
les secrets, j'en ai des tas
cette barrière entre nous
cette barrière qu'en faire ?
ce garde-fou
passer la frontière de ton état
les pieds sur tes terres
regarde-moi...

sábado, 25 de outubro de 2008

ipod shuffle: da avenida armando salles à marginal mario covas

Voltei a caminhar, bom, tem sido ótimo, fazia tempo que não caminhava. E com esse calor insuportável não dá mesmo para ficar muito tempo dentro de casa, então “bora” caminhar. Pedi para mamãe lavar minha roupa de caminhada, dei um jeito em meu tênis, e fazem duas semanas que já caminho.
Meus amigos sabendo disso, me pediram se podiam caminhar comigo, fui sincero, prefiro caminhar sozinho, disse, pois é um momento da gente, né?! Eu adoro esses momentos em que só está eu com eu mesmo.
Pego meu antigo ipod shuffle e boto as minhas favoritas lá e curto uma caminhada ouvindo as músicas, bom, caminho uma hora por dia, então eu estive percebendo uma coisa, uma hora de caminhada dá aproximadamente para se ouvir um cd inteiro, mas no ipod eu coloco uma seleção de minhas favoritas, a lista de hoje estava: Cat Power, Poe, Metric, Björk, The Last Shadow Puppets, Portishead, PBJ, Les Chansons d'Amour e entre outros. Mas, uma hora de caminhada, não dá para ouvir todas que coloquei, o que me deixa muito triste, então o ipod shuffle tem um “sisteminha” super bacana, você aciona um botão e esse faz com que as músicas toquem aleatórias, então você fica na expectativa de qual música vira, uma sensação deliciosa.
Está sendo tão bom caminhar, deixar um pouco de lado o quarto, a casa da gente. Passamos tanto tempo infurnados neles, que esquecemos do quanto é bom à vida lá fora.
Meus amigos numa mesa de bar esses dias conversando sobre isso, lançaram uma. Disseram que não duraria um mês eu caminhando, isso foi um incentivo para eu continuar a caminhada e mostrar a eles, o quanto estão errados. :D

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Alice no País de Tim Burton





Se preparem amigos.
Pois vem aí Alice no País das Maravilhas, sabemos pouco sobre o filme, pois tudo está sendo aprontado com muito sigilo. A direção será de Tim Burton, a lista de atores que não tem nada confirmado ainda, mas cogitam nela nomes como: Anne Hathaway, Michael Sheen e Mia Wasikowska no papel de Alice, mas tudo é cogitação, a única certeza é da Mia no papel de Alice.
Há um tempo atrás eu lera que Tim queria trazer para telona Alice, mas, ele dizia que poucos o apoiavam, e que também estava com outras idéias na cabeça. Agora é fato, mas vai demorar um pouco a estréia. Pelo que andei lendo (poucas informações se acha na net sobre o filme), será só no final de 2009.
Aguardaremos
p.s.: soube agora, Depp está na lista também. É claro que ele estaria, né!
p.s. 2: revisando: estão dizendo que o elenco já está certo. então que venha logo a estréia. :D

terça-feira, 21 de outubro de 2008

that the smell does not come out of thoughts

Ele andava na rua quando o encontrou, era a figurava mais harmoniosa que tinha visto, fumava um cigarro, vestia roupas leves e seu cabelo balançava com o vento. Passou por ele, e aqueles poucos segundo em que esteve tão perto, se fixaram na memória. Olhou para traz ele seguia em frente, continuou a caminhada, olhou para traz novamente ele havia parado em uma cabine telefônica.
Decidiu ir em sua direção, quando passou por ele não teve “cara” de olhá-lo, tinham bancos ao redor da cabine e resolveu sentar, ele saiu da cabine e atravessou a rua, fez o mesmo, discretamente, começou a segui-lo, parou em um bar que dava para uma esquina, passou por ele e o esperou na ruazinha da mesma esquina, mas de onde estava, ele não era visível, então, decidiu atravessar a rua para um ângulo melhor, de dentro do bar ele o avistará, e já o encarava, o seu coração disparou, ele com certeza já notará que alguma coisa "ali tinha".
Saiu do bar e o encarou, sem jeito abaixou a cabeça, ele seguiu o seu caminho, deu um tempo e fez o mesmo.
Havia dois destinos possíveis que poderiam ser o dele, o centro comercial da cidade, onde havia grande movimento e um outro que era sossegado, ele tomou a segunda opção.
Logo em seguida havia uma praça, um pouco abandonada, lá ele parou, sentou em um banco e acendeu um cigarro, passou por ele, ele o chamou, pediu informações e ofereceu uma tragada. Sentou junto a ele e aceitou o cigarro, começaram a se falar, ele não usou de meia palavras e perguntou se o seguia, já virá que ele era direto e não perdeu tempo, “sim, eu estou te seguindo desde que te encontrei”, ele o encarou e o perguntou, “o que você faz?”. Essa pergunta o assustou, “o que eu faço, como assim?”, “você não ia me seguir até aqui, para pedir cigarro, certo?”.
Nessa altura da situação, era hora de ir direto no que desde sempre já queria, “quero te ter”, ele o encarou e perguntou “onde podemos?”, “tem um lugar calmo que fica perto de onde estamos”.
Ele se levantou e disse para irem até lá, era um lugar isolado, tipo uma bifurcação e lá entraram, começaram a se beijar a se abraçar, o corpo de um com o encontro do com o corpo do outro, começaram a se despedir, o cheiro dele o deixou em brasa, era o perfume mais forte que sentira. As mãos iam de um lado para outro, as bocas tocavam parte intimas do corpo, se encontravam com tanta força que não se largaram por um bom tempo.
Não houve mais diálogo entre eles. Separaram com um aperto de mão e ele disse: “foi um prazer”, o encarou e respondeu: “o prazer foi todo meu”.
Não houve troca de telefones, nem mesmo um possível novo encontro.
Um foi para um lado, outro seguiu para outro, mais uma vez se olharam e ambos sorriram.
Fazem duas semanas do acontecido, o cheiro dele continua em sua camiseta, ele resolveu não mais lavar desde então.

domingo, 19 de outubro de 2008

Björk!








porquê as imagens dizem TUDO!
mas a nova música com o Thom Yorke, não rolou, okay querida?
te amo mesmo assim.

sábado, 18 de outubro de 2008

Labiata

Um artista que se mostra interessante!

Lenine me cativou, nunca fui de ouvir nada dele, mas ontem assistindo sua entrevista no programa do Jô, senti necessidade das coisas dele. Mas, o que primeiramente me chamou a atenção fora à persona que Lenine se mostrou, um ser que está ligado em novas tendências, que cultiva uma vida simples em uma casa de campo rodeado da família, que tem gostos nobres, como, ter um orquidário com mais de duas mil e quinhentas espécies e a delicadeza dele com a vida.
Viramos fã de um artista não só pelo trabalho que ele faz, e sim também, pela pessoa que ele é fora do trabalho, por isso que estes tem que cuidar sim de sua imagem, pois logo, o artista vira referência para o seu fã.
O novo trabalho do Lenine é muito lindo, junto com o tradicional e já velho cd, o trabalho traz junto um disco de vinil, e um pen drive de um giga que tem os bastidores da gravação.
Ele disse ao Jô que o cd é o passado, que o pen drive é o presente e o disco de vinil, o futuro, concordo com ele, como Thom Yorke, ele está à frente das coisas.
Ouvindo o disco, digo que gostei muito, do jeito diferente que ele dá no violão, com batidinhas de mão na madeira deste, sons inovadores em algumas faixas, como: raspar as unhas na calça jeans, que dá um som maravilhoso, mas a introdução da guitarra em algumas faixas me deixou um pouco “estranhado”.
Para conferir o novo trabalho que tem o nome de Labiata, você baixa aqui, e para ver o site do Lenine, você confere aqui.
É sempre bom conhecer sons novos, e fazia tempo que um artista tupiniquim não me encantava como Lenine.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Playground para gente grande.


“Nossas artes foram instituídas, e seus tipos e usos fixados, num momento bem diferente do nosso, por pessoas cujo poder de ação sobre as coisas era insignificante perto do que temos hoje. Mas o surpreendente crescimento de nossos meios, a maleabilidade e precisão que alcançam, as idéias e hábitos que introduzem nos garantem mudanças próximas e profundas na antiga indústria do Belo”.

Palavras de Paul Valéry em A conquista da Ubiqüidade [com trema?]


Imagine você vai a uma exposição de artes plásticas e se depara com um escorregador no meio do salão? E esse escorregador não é ele para ficar só exposto não, e sim para o seu bel prazer, usar e se divertir.
Essa é a mais nova idéia do curador Ivo Mesquita da 28ª Bienal de São Paulo, que trouxe esse trabalho belíssimo do artista plástico belga Carsten Höller para a nova exposição. É a arte evoluindo, onde antes você via de longe e sem poder tocar, hoje você pode interagir com ela.
Pelo que ando acompanhando, a Bienal desse ano está com essa e outras grandes novidades que irá fazer com que o público sinta realmente a arte.
O Ivo quer com isso trazer mais o cidadão comum para dentro dos museus, tirar a imagem fria que muitos tem quando se fala em “visitar um museu”, e ele foi feliz com isso, de nada vale a obra se o povo não interage com ela, pouco ou nada sabe sobre.
Somos felizes em nos ver em uma obra de arte, e arte está aí, para ser vista e hoje corrigindo, interagida.

Onde e Quando 28ª Bienal de São Paulo — Em Vivo Contato. Fundação Bienal (Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque do Ibirapuera, portão 3, São Paulo, SP, tel. 0++/11/5576-7600). De 26/10 a 6/12. De 3ª a dom., das 10h às 22h. Grátis.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

uau, yes.

A um bom tempo ouvia sujestões de meus amigos para baixar a série Skins, mas como não sou fã de baixar séries, filmes e músicas, como bem sabem todos, nunca ia atrás, tá bom que o rapidshare, 4shared e megaupload está bem legal para lidar com eles e podemos confiar bastante nos arquivos que vem de lá. Mas a idéia de baixar, vereficar o arquivo e ver que não está correto as tags ou até mesmo não ser o que a princípio dizia ser, me deixava tenebroso.
Certa vez procurando CocoRosie para baixar, encontro o arquivo supostamente certinho e com os nomes das faixas disponíveis, coloco para rodar o dowload, quando chega este e ponho para ouvir, uma voz completamente diferente da que eu conheço começa a cantar, acho estranho, vou então e clico em auto tag no winamp que automaticamente começa a procurar na web a tag certa, e eis que aparece corrigido, uma outra faixa de um outro artista que não lembrava nem um pouco CocoRosie. Excluí o arquivo no mesmo momento.

Bom, voltando na pauta desse texto, de tanto alarme, de até ler na coluna do Lúcio Ribeiro sobre Skins, e vir um amigo meu e recomendar para baixar, vai a pessoa aqui e acabada baixando, tive problemas no início, mas achei um site interessante que tem todos os arquivos certinhos lá.
A série teen é ótima, tem uma fotografia leve, toca músicas que gostamos e é ela toda moderninha.
Aparecem por lá jovens reais do nosso cotidiano, famílias a beira do colapso e que falam palavrões sim, o jovem “gay” que é aceito pelos amigos, o drogado que também tem uma aceitação bacana do grupo, tem um caso com uma professora e que logo no início da temporada é abandonado sozinho pela mãe em sua casa. Tomem nota, a droga é relatada na série não como um problema social e sim como um elemento a mais para a diversão dos jovens, inédito.
Tem a “gostosinha” que é ignorada pelo “garanhão” que por sua vez nutre um amor escondido pelo melhor amigo, este é a cobaia do grupo e tem problemas com os estudos e é virgem, tem a garota “auto-ajuda” pronta para ajudar, mas que corre da situação assim que ela se complica total, a problemática que adora as coisas tudo arrumada, sofre de distúrbio alimentares e ama sem ser correspondida, uma garota que mal fala, um mulçumano preocupado com as leis de Deu mas que "vai onde a galera vai".
É um grupo de jovens que correspondem com a realidade e não uma série pincelada “o mundo é maravilhoso”, como estamos habituados a ver.
Estou revendo os episódios, mas sei que a galera aí está plugada na net esperando a nova temporada.
As personagens da série é claro tem outros adjetivos e qualidades, mas interessante é assistir a série e não falar aqui.
Vou colocar o link do site para os interessados, tem que se cadastrar nele, é simples, assim feito é disponibilizado o arquivo.

aqui: baixar arquivo

participe: comunidade

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Forth

À volta do grupo britânico The Verve veio na hora exata, ouvindo o novo cd, sinto algo de inovador e feliz, acho que é isso que a banda está se sentindo após longo tempo sem lançar algo novo e também o retorno do grupo como banda.
Quando uma banda muito querida nossa anuncia o fim, ficamos desolados, mas quando dizem que vão voltar, em primeiro instante temos receio, pois logo indagamos como será esse retorno, mas a ansiedade supera o receio.
O cd é muito bom, pitadas alternativas em algumas faixas e vintage pop em outras. Eles voltaram em sua melhor fase.
A capa do disco assim como o nome Forth, já diz que podemos sim esperar um ótimo cd, para mim é o melhor lançamento de 2008.

Faixas:

01. Sit And Wonder
02. Love Is Noise
03. Rather Be
04. Judas
05. Numbness
06. I See Houses
07. Noise Epic
08. Valium Skies
09. Columbo
10. Appalachian Springs


baixar disco

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Caiu um príncipe em minha vida.

Quando começamos a ler o pequeno príncipe, logo deparamos com as mensagens e assuntos que se encaixam perfeitamente com o nosso cotidiano. Concluímos o quanto deixamos de lado um mundo belo e inocente que um dia existiu em nós. Agora se ele existe ainda em você, conserve.
Ao perguntar aos amigos sobre o pequeno, alguns respondem que a história é linda e que entenderam as mensagens que nela há, mas outros falam que mal conseguem passar das primeiras páginas, aí então fico triste, pois este perdeu o belo e o inocente que havia nele.


Eu estava orgulhoso de lhe comunicar que eu voava. Então ele exclamou:
- Como? Tu caíste do céu?

É uma questão de disciplina, me disse mais tarde o principezinho. Quando a gente acaba o toalete de manhã, começa com cuidado a fazer o toalete do planeta. É preciso que a gente se conforme em arrancar regularmente os baobás logo que se distingam das roseiras, com as quais muito se parecem quando pequenos. É um trabalho sem graça, mas de fácil execução.

- Que quer dizer “cativar”? Disse o principezinho.
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa “criar laços”.

Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...

- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... E eu creio que ela me cativou...

Ele riu mais uma vez.
- E quando te houveres consolo (a gente sempre se consola), tu te sentirás contente por me teres como amigo. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. E abrirás às vezes a janela à toa, por gosto... E teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Tu explicarás então: “Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir”. E eles te julgarão maluco. Será uma peça que te prego...
E riu de novo.
- Será como se eu te houvesse dado, em vez de estrelas, montões de guizos que riem.




Esta é, para mim, a mais bela paisagem do mundo, e também a mais triste. Foi aqui que o principezinho apareceu na terra, e desapareceu depois.
Olhem atentamente a paisagem para que estejam certos de reconhecê-la, se viajarem um dia a África, através do deserto. E se acontecer passarem por ali, eu lhes suplico que não tenham pressa e que esperem um pouco bem debaixo da estrela! Se então um menino vem ao encontro de vocês, se ele ri, se tem cabelos de ouro, se não responde quando interrogam, adivinharão quem é. Então, por favor, não me deixem tão triste: escrevam-me depressa que ele voltou...

trechos do livro O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint- Exupéry

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Rugas [parte 2]

Bom, que sou um doido, louco e cheio de manias, todos os meus amigos já sabem. A minha mais nova “doidisse” foi implicar com os corações que tem no lat.fm, tipos, quando temos uma música que gostamos muito, vamos na página do last e adicionamos a faixa como nossa favorita e logo em seguida aparece um coração, muito meigo por sinal, mas aconteceu que eu impliquei com o coração. E olha, eu nem tinha muitas faixas como favorita, eram no máximo umas quarenta, tem usuários do last que tem mais de duzentos.
Não sei o que fazer com essas manias que tenho, sofro muito com digitais nos moveis, não só em casa, mas na casa dos outros também, não posso ver marcas de mãos neles que me dá nervos.
Meus amigos e eu jogamos cartas, e nesse jogo tem que colocar uma toalha na mesa para que as cartas não deslizem, e acredite, não posso ver a toalha sobrando muito para o meu lado e nem para o outro, ela tem que estar com os lados iguais. Chinelos, tênis, objetos num modo geral no chão do meu quarto me deixa “fudido” da vida, sofás desalinhados, quadros tortos, pia de louça parecendo república de jovens porcos, NÃO DÁ MESMO.
Ah, o resultado dos corações foi que de quarenta que tinha por lá, reduziu para dezesseis .
Devo deixar meus amigos e família querendo me matar. (risos).

Estou muito viciado em Peter Bjorn and John, as músicas deles andam falando de um modo especial comigo, a voz do Peter é perfeita demais, as batidas das canções são originais e despojadas, são três faixas que mais me tocam no coração, são elas: money, objects of my affection e far away, by my side, cara, são músicas perfeitas demais. O interessante em mim é que tenho fases de ouvir uma banda ou músico sem parar, mas sempre acabo voltando em meus vícios, que são: Björk, Radiohead e agora Peter B. and John.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Mamãe diz que vem um temporal por aí.

Quando ao longe nossa mãe avista um grande temporal, ela logo cuida de recolher as roupas do varal, fecha-se às portas e janelas da casa e ali dentro parece ser o lugar mais seguro do mundo.

Com o medo de uma grande recessão na economia americana as autoridades de lá fazem de um tudo para não ocorrer o desastre que aconteceu há 80 anos atrás, a chamada “depressão dos anos 30”, onde mais de mil bancos americanos quebraram, a taxa de desemprego batia recorde e o povo andara pelas ruas atrás de comida.
O nosso governo tenta fechar o Brasil com medo que esse temporal invada todo o país, mas na era da globalização o mesmo temporal que destrói a casa americana destrói a casa brasileira também. Com o vício de que os Estados Unidos é o centro do mundo financeiro, o que não vai bem lá conseqüentemente não vai bem no resto do mundo, aqui a comitiva Lula anda dando recados ao povo de que o serviço de casa está sendo feito, dizem eles que não há perigo de risco para o bom desempenho de nossa economia.
Não é bem assim que acontece, o mesmo dinheiro que tenho no bolso, logo será o mesmo que estará no bolso de um norte americano, o que se compra aqui será vendido lá, esse é o nosso mercado globalizado, não existe um lugar protegido chamado Brasil. De nada adianta trabalharmos bem aqui e lá do outro lado nem levantarem para trabalhar.
Que tudo é globalizado e interligado, isso é fato e não se volta atrás, para se viver bem hoje em dia, um país tem que ter um mercado aberto e de livre acesso, mas como sair desse circulo vicioso que é a dependência dos Estados Unidos? Essa pergunta garanto a você todo mundo faz.
O nosso papel como cidadão comum é gastar menos e poupar mais, aquele iphone que você está louco para comprar deverá esperar um pouco, devemos gastar com coisas que realmente temos precisão, estou vendo alguém torcer o nariz, sei que é coisa de outro mundo, que parece ser um problema que nada tem haver com você, mas acredite, você é globalizado sim e está interligado nisso tudo, então cuide de fechar toda a casa que vem aí um grande temporal.