De longe avistou o clarão do mar, parou diante da imensidão azul e contemplou. Quantas lendas haviam no desaguar das ondas? Andou sobre as areias brancas como imaginara em seus sonhos, o sol forte deixando a pela clara rosada, aos poucos foi se chegando um pouco tímido nas águas, ou eram elas que vinham ao seu encontro toda sem vergonha... Foi quando o sonho deixou de ser sonho para se tornar realidade.
Brincava nas águas novas do mar sem fim, com um gostinho gostoso de sal sobre seus lábios que muito o lembrava o sal de outras recordações.
Pulou as várias ondas que permitiu por ele dado, mergulhou e ficou tempo lá no pequeno fundo como se conversasse numa intimidade agora que só ele entendia com as águas da sua realidade.
E como se soubesse que aquilo não o pertencia, saiu das águas lendárias dos seus sonhos e sem deixar que seu olhar se voltasse para trás, seguiu o seu velho caminho.
Há saudade.
sábado, 5 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
No escurinho do meu quarto.
Estou numa maratona de filmes que fazia tempo não tinha. Agora que voltei a ter a conta no site ‘makingoff’ graças ao @andreydonelli, estou baixando muita coisa. Coitado do meu hd que vai super lotar novamente [oi, @diegodug].
Dos filmes que assisti destaco três em especial: “Antichrist” de Lars von Treier, “La belle personne” de Christophe Honoré e “Nome Próprio” de Murilo Salles.
Antichrist foi muito criticado pelo excesso de violência e sexo nas cenas e em como o tema foi abordado pelo diretor. O filme conta a história de um casal que após perder o seu filho [ainda bebê], se isolam numa floresta sinistra onde ali se deparam com o inesperado e tenso desenrolar da história. O filme tem uma fotografia tensa, uma trilha sonora clássica que casa corretamente com os acontecimentos do filme e um entrosamento muito bom entre os atores. Como já é sabido eu sempre discordo das criticas, aqui não seria diferente. O filme me agradou muito sim e me levou em algo novo que fazia tempo não via em filmes, pra mim não é problema nenhum ver o diretor “vomitar” na telona tudo o que normalmente a quem assisti não gosta de ver.
La Belle Personne do Honoré é o meu preferido, diferente de Antichrist, já li muita coisa boa sobre este. A história se foca entre quatro personagens, são três alunos e um professor que dentro de uma escola com aspectos rústicos e mal acabados se desenrola o roteiro e nisso Honoré é craque. A personagem central da história se muda para essa escola e chama atenção de quase todos entre esses do professor de história [Louis Garrel, só em filmes do Honoré, né. Rs.]. Surge um relacionamento delicado e lírico entre eles. O que mais me chamou atenção no filme é a maneira com que Honoré usou a câmera, se aproximando profundamente do rosto da personagem onde faz com que nos apaixonemos por ela, a fotografia “seca” e escura dando uma melancolia sofrida juntamente com as expressões que a personagem usa quase em todo o filme. É um longa curto que foi feito para ser exibido na televisão francesa, e esse é um outro triunfo do filme, se a história se alongasse muito, ia perder o seu charme. Há muitas cenas que eu gosto muito, mas tem uma em que a câmera começa a “paquerar” a personagem num café em que ela entra pra se esconder da chuva que deixa a gente até atordoado de tanta beleza e poesia.
Nome Próprio é um filme tenso, centra na história de Camila que saí de sua cidade natal e vem embora pra São Paulo onde se “enrola” completamente em vários acontecimentos, com isso faz com que ela se canse da figura humana e passe a desprezar e usa esses pra seu beneficio. Nem por isso ela se torna uma personagem “mal caráter” e sim ela é verdadeira em suas opiniões e atitudes. Como o próprio cinema, a literatura e a arte em modo geral mostra que é na dor que normalmente nasce à criatividade, Camila usa uma ferramenta que era uma novidade na época que é o blog e os e-mails para expressar o que estava acontecendo com ela e as mudanças em sua volta. São cenas lindas que mostra ela digitando em seu blog e vai aparecendo em forma de letras na tela os seus versos e contos. A maneira em que o diretor usa a câmera também é impar, focando pontos importantes que valorizam mais ainda a história.
ps: percebe-se que usei muito a palvra "tenso", rssss... mas essa tensão são reais mesmo nas histórias.
Dos filmes que assisti destaco três em especial: “Antichrist” de Lars von Treier, “La belle personne” de Christophe Honoré e “Nome Próprio” de Murilo Salles.
Antichrist foi muito criticado pelo excesso de violência e sexo nas cenas e em como o tema foi abordado pelo diretor. O filme conta a história de um casal que após perder o seu filho [ainda bebê], se isolam numa floresta sinistra onde ali se deparam com o inesperado e tenso desenrolar da história. O filme tem uma fotografia tensa, uma trilha sonora clássica que casa corretamente com os acontecimentos do filme e um entrosamento muito bom entre os atores. Como já é sabido eu sempre discordo das criticas, aqui não seria diferente. O filme me agradou muito sim e me levou em algo novo que fazia tempo não via em filmes, pra mim não é problema nenhum ver o diretor “vomitar” na telona tudo o que normalmente a quem assisti não gosta de ver.
La Belle Personne do Honoré é o meu preferido, diferente de Antichrist, já li muita coisa boa sobre este. A história se foca entre quatro personagens, são três alunos e um professor que dentro de uma escola com aspectos rústicos e mal acabados se desenrola o roteiro e nisso Honoré é craque. A personagem central da história se muda para essa escola e chama atenção de quase todos entre esses do professor de história [Louis Garrel, só em filmes do Honoré, né. Rs.]. Surge um relacionamento delicado e lírico entre eles. O que mais me chamou atenção no filme é a maneira com que Honoré usou a câmera, se aproximando profundamente do rosto da personagem onde faz com que nos apaixonemos por ela, a fotografia “seca” e escura dando uma melancolia sofrida juntamente com as expressões que a personagem usa quase em todo o filme. É um longa curto que foi feito para ser exibido na televisão francesa, e esse é um outro triunfo do filme, se a história se alongasse muito, ia perder o seu charme. Há muitas cenas que eu gosto muito, mas tem uma em que a câmera começa a “paquerar” a personagem num café em que ela entra pra se esconder da chuva que deixa a gente até atordoado de tanta beleza e poesia.
Nome Próprio é um filme tenso, centra na história de Camila que saí de sua cidade natal e vem embora pra São Paulo onde se “enrola” completamente em vários acontecimentos, com isso faz com que ela se canse da figura humana e passe a desprezar e usa esses pra seu beneficio. Nem por isso ela se torna uma personagem “mal caráter” e sim ela é verdadeira em suas opiniões e atitudes. Como o próprio cinema, a literatura e a arte em modo geral mostra que é na dor que normalmente nasce à criatividade, Camila usa uma ferramenta que era uma novidade na época que é o blog e os e-mails para expressar o que estava acontecendo com ela e as mudanças em sua volta. São cenas lindas que mostra ela digitando em seu blog e vai aparecendo em forma de letras na tela os seus versos e contos. A maneira em que o diretor usa a câmera também é impar, focando pontos importantes que valorizam mais ainda a história.
ps: percebe-se que usei muito a palvra "tenso", rssss... mas essa tensão são reais mesmo nas histórias.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Um Outubro bom.
Sábado, 4 horas da manhã, acordo com a maior vontade do mundo. Tomo aquele banho, visto a minha melhor roupa, passo o meu melhor perfume, tomo um café forte, escovo os dentes pego a minha mala, me despeço dos meus e vou matar a minha saudade.
Chego à cidade e no local combinado um pouco atrasado [aqui não relatarei o motivo do atraso]. Do vidro do ônibus já avisto o meu amor, desço as escadas e vou ao seu sentido. Aperto a sua mão com uma vontade enorme de abraçá-lo e beijá-lo, mas me contenho.
Percorrendo o caminho que dava até o hotel, falamos da viagem que ambos fizemos, eu um pouco nervoso com a presença dele, ele, com aquele pequeno olhar o mais fofo do mundo.
No hall do hotel acertamos os últimos acertos e entramos no elevador. Pego em sua mão e ele diz "tem câmeras por aqui?". Quando dei por mim já estava beijando-o loucamente na cama confortável do quarto, uma explosão de sentimentos e saudades, recordações e expectativas de como seria aquele fim de semana.
A vida às vezes nos reserva surpresas maravilhosas.
A fome faz com que paremos, alimentamos o corpo, pois ele é a moradia do nosso amor.
O amor deu um tempo.
Saímos pela cidade, ele acha a cidade um charme, eu fico feliz.
À noite faz um frio comum no lugar onde tudo se torna maior ainda.
As ruas não mais são as mesmas. Elas cheiram a kaiak.
O amor não agüentou mais esperar, e fez-se a sua vontade.
Acordamos com um dia 'sinzento' e triste, era o nosso último dia juntos. Chovia muito e o nosso café da manhã foi um pouco amargo. Permanecemos os últimos instantes no quarto, a tv ligada sem sentido. A chuva nunca que para, parecendo colaborar com a nossa imensa vontade de não mais sair daquele lugar que foi tão nosso por um período tão longo e curto.
Não podemos mais adiar a realidade dos fatos.
A vida às vezes nos reserva surpresas desagradáveis.
23:05 horas da noite de segunda-feira, ele entra no ônibus de vidro escuro, não mais posso vê-lo.
Chego à cidade e no local combinado um pouco atrasado [aqui não relatarei o motivo do atraso]. Do vidro do ônibus já avisto o meu amor, desço as escadas e vou ao seu sentido. Aperto a sua mão com uma vontade enorme de abraçá-lo e beijá-lo, mas me contenho.
Percorrendo o caminho que dava até o hotel, falamos da viagem que ambos fizemos, eu um pouco nervoso com a presença dele, ele, com aquele pequeno olhar o mais fofo do mundo.
No hall do hotel acertamos os últimos acertos e entramos no elevador. Pego em sua mão e ele diz "tem câmeras por aqui?". Quando dei por mim já estava beijando-o loucamente na cama confortável do quarto, uma explosão de sentimentos e saudades, recordações e expectativas de como seria aquele fim de semana.
A vida às vezes nos reserva surpresas maravilhosas.
A fome faz com que paremos, alimentamos o corpo, pois ele é a moradia do nosso amor.
O amor deu um tempo.
Saímos pela cidade, ele acha a cidade um charme, eu fico feliz.
À noite faz um frio comum no lugar onde tudo se torna maior ainda.
As ruas não mais são as mesmas. Elas cheiram a kaiak.
O amor não agüentou mais esperar, e fez-se a sua vontade.
Acordamos com um dia 'sinzento' e triste, era o nosso último dia juntos. Chovia muito e o nosso café da manhã foi um pouco amargo. Permanecemos os últimos instantes no quarto, a tv ligada sem sentido. A chuva nunca que para, parecendo colaborar com a nossa imensa vontade de não mais sair daquele lugar que foi tão nosso por um período tão longo e curto.
Não podemos mais adiar a realidade dos fatos.
A vida às vezes nos reserva surpresas desagradáveis.
23:05 horas da noite de segunda-feira, ele entra no ônibus de vidro escuro, não mais posso vê-lo.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
amor in love.
o amor é como uma tarde chuvosa acompanhada de bolinhos de chuva.
o amor são o sol e a lua juntos, o dia e a noite.
o amor faz com que 24 horas sejam 24 segundos, e por isso o amor se entristece.
o amor não quer amanhecer.
o amor não quer o último beijo, não permite despedidas.
o amor se nega a dar o último olhar, ele quer olhar sempre.
o amor faz com que suportemos distâncias e ausências.
o amor não quer não, apenas sim. o sim é o seu alimento mais precioso.
o amor sente ciúmes, esperneia, se entristece. apenas nas horas em que o amor sabe, ter ele razão.
o amor é calmo, sereno, suporta, suporta; o escuro, a chuva, a tormenta.
o amor não quer parar.
o amor são o sol e a lua juntos, o dia e a noite.
o amor faz com que 24 horas sejam 24 segundos, e por isso o amor se entristece.
o amor não quer amanhecer.
o amor não quer o último beijo, não permite despedidas.
o amor se nega a dar o último olhar, ele quer olhar sempre.
o amor faz com que suportemos distâncias e ausências.
o amor não quer não, apenas sim. o sim é o seu alimento mais precioso.
o amor sente ciúmes, esperneia, se entristece. apenas nas horas em que o amor sabe, ter ele razão.
o amor é calmo, sereno, suporta, suporta; o escuro, a chuva, a tormenta.
o amor não quer parar.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Advertência (?)
É claro que existe o que realmente é bom, e o que realmente é ruim.
Uma pessoa esclarecida e com opinião própria, sabe discernir tais questões e separar para a sua vida esses itens.
Você ir numa sala de cinema, ter aquele prazer de assistir um filme que escolheu dias ou até mesmo semanas antes, é uma afirmação que o filme é bom para você, porém ele pode não ser para a pessoa que está na sala de exibição ao lado vendo outro filme, e que passou pelo mesmo ritual que você.
“Gosto não se discute”, já diz o ditado. Mas o que é realmente bom, sim, é discutível. Se você é essa pessoa esclarecida e tem um gosto formado e um estilo cultural que já segue há um tempo, irá saber separar o lixo cultural lançado com intuito de arrecadar cifras de dinheiro da obra prima que será comentado o ano todo. Nem por isso essa obra vai render menos dinheiro, mas não foi essa a proposta inicial. Normalmente é assim.
Há uma questão relevante, temos que ter uma opinião formada sobre algo para podermos criticar, e isso amigo, é preto no branco, você vai ter que assistir ao filme que leu a sinopse e sabe que não vai agradar, vai ter que ouvir aquele cd novo que todos estão comentando daquele cantor/banda que você desdenha, porém isso você fara somente no caso de querer “dar” um de critico no seu blog pessoal, twitter e ou com os seus amigos.
Outra questão são os críticos “calejados” aqueles que já tempo lidam com isso, trabalham e ganham para apontar “erros” e “acertos”. Tem aqueles em que você tem uma simpatia, conhece a sua formação e então, não é tão reticente com relação a critica dele, porém muito cuidado para não cair nas armadilhas daqueles que já estão enjoados daquilo que fazem e só o fazem pelo pão de cada dia. Esses você precisa pensar muito para não cair no que escrevem.
Normalmente tudo não presta ou tudo presta.
Uma pessoa esclarecida e com opinião própria, sabe discernir tais questões e separar para a sua vida esses itens.
Você ir numa sala de cinema, ter aquele prazer de assistir um filme que escolheu dias ou até mesmo semanas antes, é uma afirmação que o filme é bom para você, porém ele pode não ser para a pessoa que está na sala de exibição ao lado vendo outro filme, e que passou pelo mesmo ritual que você.
“Gosto não se discute”, já diz o ditado. Mas o que é realmente bom, sim, é discutível. Se você é essa pessoa esclarecida e tem um gosto formado e um estilo cultural que já segue há um tempo, irá saber separar o lixo cultural lançado com intuito de arrecadar cifras de dinheiro da obra prima que será comentado o ano todo. Nem por isso essa obra vai render menos dinheiro, mas não foi essa a proposta inicial. Normalmente é assim.
Há uma questão relevante, temos que ter uma opinião formada sobre algo para podermos criticar, e isso amigo, é preto no branco, você vai ter que assistir ao filme que leu a sinopse e sabe que não vai agradar, vai ter que ouvir aquele cd novo que todos estão comentando daquele cantor/banda que você desdenha, porém isso você fara somente no caso de querer “dar” um de critico no seu blog pessoal, twitter e ou com os seus amigos.
Outra questão são os críticos “calejados” aqueles que já tempo lidam com isso, trabalham e ganham para apontar “erros” e “acertos”. Tem aqueles em que você tem uma simpatia, conhece a sua formação e então, não é tão reticente com relação a critica dele, porém muito cuidado para não cair nas armadilhas daqueles que já estão enjoados daquilo que fazem e só o fazem pelo pão de cada dia. Esses você precisa pensar muito para não cair no que escrevem.
Normalmente tudo não presta ou tudo presta.
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domingo, 27 de setembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
picodelle doce
Você diz pra sua cabeça não fazer mais aquilo, e mesmo assim ela faz. Ela é a culpada de toda a desgraça que aconteceu nos últimos tempos em vida. Quando o seu coração está em paz com o seu amor, a sua cabeça não se sabe o por quê, vive de birras com ele.
Adiantaram as longas conversas que você teve com ela noite adentro? As batidas que você deu nela, a deixou zonza e sem agir, mas isso durou tão pouco...
Como pode a cabeça vencer o coração? Por ser o coração tão pequeno?
Mas não, a cabeça não venceu o coração.
Chegou um dia que você não aguentou e disse tanto pra cabeça quanto pro coração, que quem manda é você. Você tomou as rédeas em sua vida.
E no final de tudo, a cabeça e coração cansados da rivalidade, entraram em um acordo em que de tempo em tempo uma saía de cena para a outra reinar absoluta.
Adiantaram as longas conversas que você teve com ela noite adentro? As batidas que você deu nela, a deixou zonza e sem agir, mas isso durou tão pouco...
Como pode a cabeça vencer o coração? Por ser o coração tão pequeno?
Mas não, a cabeça não venceu o coração.
Chegou um dia que você não aguentou e disse tanto pra cabeça quanto pro coração, que quem manda é você. Você tomou as rédeas em sua vida.
E no final de tudo, a cabeça e coração cansados da rivalidade, entraram em um acordo em que de tempo em tempo uma saía de cena para a outra reinar absoluta.
sábado, 22 de agosto de 2009
que o amor não fuja dos nossos olhos.
não deixar que as coisas que você disse hoje mudem amanhã.
ser o mais atento a todas as nossas formas de carinhos e mimos, não abater, não se desanimar, renovar sempre.
e quando nada tiver mais sentido, lembra do quanto fomos felizes, lembra que no mundo só existiam você e eu.
que o gostar nunca se transforme num gostar menos.
e quando a paixão acabar, que venha o amor.
e que não haja tédio, nem querer de menos.
nem de menos permitiremos.
e se de menos permitirmos. que seja menos distância, menos tempo longe, menos julgamentos, menos destempero, menos, menos...
e quando nada mais houver, voltemos aos nos nossos primeiros dias de encantamento.
ser o mais atento a todas as nossas formas de carinhos e mimos, não abater, não se desanimar, renovar sempre.
e quando nada tiver mais sentido, lembra do quanto fomos felizes, lembra que no mundo só existiam você e eu.
que o gostar nunca se transforme num gostar menos.
e quando a paixão acabar, que venha o amor.
e que não haja tédio, nem querer de menos.
nem de menos permitiremos.
e se de menos permitirmos. que seja menos distância, menos tempo longe, menos julgamentos, menos destempero, menos, menos...
e quando nada mais houver, voltemos aos nos nossos primeiros dias de encantamento.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Julho!
A vida da gente toma direções que não planejamos, e que nunca imaginamos. Podemos ter um planejamento de dois meses porque pra mim mais que isso não funciona.
Mais eis que a vida te dá grandes surpresas, e coisas que ontem você jurava não fazer, se vê fazendo, os juramentos de antes, não mais são válidos pra você, simplesmente o que antes tinha como certo, agora deixa de ter.
Pessoas que você nem tinha contato em coisas de quatro meses atrás, passam a fazer parte de sua vida e ser importante pra ela. Você até ousa pensar que são pra sempre, mesmo não estando por perto, e você não tendo muito contato pra relação ganhar força e ir aumentando cada vez mais. Porém, você passa sim a acreditar que são para sempre, e em seus novos planejamentos você já começa a incluírem em sua lista.
O medo de nada disso acontecer existe, mas temos que correr riscos e deixar as coisas acontecerem.
As nossas expectativas não podem ser negativas, ainda mais quando se é com relação a criar laços de amizade.
E quando você está falando do grande amor de sua vida? Todos os acontecimentos levam pra essa finalização: “o grande amor de sua vida”, com isso a pergunta acima pode ser positiva e as expectativas serem reais. Você não ia apostar todas as suas fichas em algo que você não tenha certeza, ainda mais quando você é calejado no assunto.
E tendo muitas coisas em comum, e tendo todas as provas de que sim, é o grande amor de sua vida, você passa a cogitar de que o relacionamento é pra sempre. Sempre, sendo uma palavra tão forte, é apenas ela que se encaixa em tudo o que você está vivendo.
Mais eis que a vida te dá grandes surpresas, e coisas que ontem você jurava não fazer, se vê fazendo, os juramentos de antes, não mais são válidos pra você, simplesmente o que antes tinha como certo, agora deixa de ter.
Pessoas que você nem tinha contato em coisas de quatro meses atrás, passam a fazer parte de sua vida e ser importante pra ela. Você até ousa pensar que são pra sempre, mesmo não estando por perto, e você não tendo muito contato pra relação ganhar força e ir aumentando cada vez mais. Porém, você passa sim a acreditar que são para sempre, e em seus novos planejamentos você já começa a incluírem em sua lista.
O medo de nada disso acontecer existe, mas temos que correr riscos e deixar as coisas acontecerem.
As nossas expectativas não podem ser negativas, ainda mais quando se é com relação a criar laços de amizade.
E quando você está falando do grande amor de sua vida? Todos os acontecimentos levam pra essa finalização: “o grande amor de sua vida”, com isso a pergunta acima pode ser positiva e as expectativas serem reais. Você não ia apostar todas as suas fichas em algo que você não tenha certeza, ainda mais quando você é calejado no assunto.
E tendo muitas coisas em comum, e tendo todas as provas de que sim, é o grande amor de sua vida, você passa a cogitar de que o relacionamento é pra sempre. Sempre, sendo uma palavra tão forte, é apenas ela que se encaixa em tudo o que você está vivendo.
sábado, 25 de julho de 2009
Porque reler é uma delícia...
Você começa a dar conta de que as coisas já passaram, e que algo interessante e gostoso de sua vida ficou pra trás quando vê e depara com algo que é do seu passado, que fez parte dele e que esteve um bom tempo em sua cia.
Aconteceu que me deu uma vontade de reler certos livros prediletos esses dias e comecei a fuçar na estante de livros a fim de escolher algo pra reler. Fui direto em dois livros em especial: Ramsés o filho da luz e O Hobbit. Primeiro comecei a reler Ramsés e já em três dias havia terminado, esse não me remeteu muito ao meu passado não, porque eu o li mais recentemente, mas, ao começar a reler O Hobbit, muitas lembranças começaram a vir em minha cabeça.
Aquelas tardes de chuva que me acompanharam na leitura, marcas de sangue nas páginas do livro que com certeza eram de minhas espinhas e que na época eu ficava muito bravo quando isso acontecia, as marcas de dedos, o péssimo hábito que tinha de marcar onde tinha parado na leitura com uma “dobrinha” no canto da folha, comer biscoito com achocolatado quente lendo. Minhas lembraças são de sempre ler e reler O Hobbit no inverno e em tempo de chuva.
Estou relendo ainda, e certeza que muitas saudades virá juntamente com as páginas lidas.
O interessante é que com a releitura você se descobre o quanto amadureceu e que na maioria das vezes coisas que tinham sentido pra você na primeira leitura hoje já não tem mais, e coisas que não tinham, hoje passa a ter e muito. rs...
Aconteceu que me deu uma vontade de reler certos livros prediletos esses dias e comecei a fuçar na estante de livros a fim de escolher algo pra reler. Fui direto em dois livros em especial: Ramsés o filho da luz e O Hobbit. Primeiro comecei a reler Ramsés e já em três dias havia terminado, esse não me remeteu muito ao meu passado não, porque eu o li mais recentemente, mas, ao começar a reler O Hobbit, muitas lembranças começaram a vir em minha cabeça.
Aquelas tardes de chuva que me acompanharam na leitura, marcas de sangue nas páginas do livro que com certeza eram de minhas espinhas e que na época eu ficava muito bravo quando isso acontecia, as marcas de dedos, o péssimo hábito que tinha de marcar onde tinha parado na leitura com uma “dobrinha” no canto da folha, comer biscoito com achocolatado quente lendo. Minhas lembraças são de sempre ler e reler O Hobbit no inverno e em tempo de chuva.
Estou relendo ainda, e certeza que muitas saudades virá juntamente com as páginas lidas.
O interessante é que com a releitura você se descobre o quanto amadureceu e que na maioria das vezes coisas que tinham sentido pra você na primeira leitura hoje já não tem mais, e coisas que não tinham, hoje passa a ter e muito. rs...
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os discos e músicas de minha vida
sábado, 27 de junho de 2009
fixe.
correndo sem parar, seguindo num percurso não muito certo. os ambientes só são familiares num ponto em que ainda não avistou.
as vozes distantes são as mais claras. músicas só são ouvidas se estiverem no volume 10.
o que é nublado e escuro é de fácil acesso.
as luzes demais segam os olhos.
o caminhar tranquilo o deixa sem ar e sem motivação pra seguir.
pediu pra vestirem óculos de um mundo que não existia.
o não, era a palavra absoluta; o tempero, o mais forte era pedido.
apagaram todas as luzes.
fechou os olhos e começou a acariciar o cabelo.
as vozes distantes são as mais claras. músicas só são ouvidas se estiverem no volume 10.
o que é nublado e escuro é de fácil acesso.
as luzes demais segam os olhos.
o caminhar tranquilo o deixa sem ar e sem motivação pra seguir.
pediu pra vestirem óculos de um mundo que não existia.
o não, era a palavra absoluta; o tempero, o mais forte era pedido.
apagaram todas as luzes.
fechou os olhos e começou a acariciar o cabelo.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Os discos e músicas de minha vida.
Para quebrar um pouco o clima de politicamente correto do meu último post (risos), vamos falar de música.
Quer coisa melhor do que falar de música? É um dos assuntos mais gostosos de se falar, aproxima pessoas, muda-se estados de espírito. Qualquer coisa coloca-se umas músicas no seu playlist e seja feliz.
A tempo eu queria fazer esse post. Vou enumerar alguns dos discos que não vivo sem, são músicas que despertam o desejo de ouvir sempre, que me trazem algo de alguma forma, que marcaram e continuam marcando sempre.
“A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende.” - Arthur Schopenhauer.
A ordem que vou usar, não é a de preferência.
Gotye- Like Drawing Blood: é um disco delicioso, as faixas vão me empolgando a cada término e começo de outra, a forma em que a banda do cantor australiano usa a bateria é contagiante, sem falar na voz do próprio. Vale muito o disco, sempre me vejo dando um repeating nas faixas, principalmente na “heart’s a mess”.
Interpol- Turn on the Bright Lights: amo esse cd. A forma em que em que a banda usa a guitarra é demais, e claro a voz do Paul, deixa a gente todo babão. Tem duas faixas que eu venero, são elas: “untitled” e “say hello to the angles”. Simplesmente um dos melhores cds de rock da atualidade.
Kings of Leon- Only by The Night: o primeiro cd que ouvi deles gostei pouco, mas esse, eu vibrei muito. Vai me ganhando faixa a faixa, até que chega na “closer” e pronto, me deixa todo feliz, e pra melhorar as coisas, a seguinte é melhor ainda, a “cold desert”, que tem um solo de guitarra magistral. Mas, não para por aí, tem as faixas “manhattan” e “sex on fire” que são uma delícia, além da letra mostrar maturidade dos músicos.
Björk- Post: bom é difícil escolher um cd da minha querida como preferido, mas, o Post é o que eu não vejo problema em ouvi-lo inteirinho e tem a faixa “isobel” que por amor de Deus, foi a primeira música da Björk que chegou até mim, tem o disco Debut que ouço muito também.
Sigur Rós- Agaetis Byrjun e Takk: escolhi dois discos do grupo, porque, sacanagem né?! É muita coisa pra gostar de apenas um disco. O Agaetis me ganha já na introdução da primeira faixa, a forma que os músicos trabalham os arranjos das músicas me deixa cheio de questionamentos, a banda chegou onde toda a banda do gênero deve chegar? Mas, o Takk pra mim é o melhor. São um dos arranjos mais lindo que se tem notícias no mundo da música alternativa. A delicadeza, a voz falsete do vocalista em algumas faixas é de me deixar de queixo caído.
Ouço muito as pessoas dizerem que as músicas do Sigur são muito paradas. Sério, não entendo essa gente quando diz “música parada”.
Marisa Monte- Memórias, Crônicas e Declarações de Amor: é um dos discos mais delicado da cantora. A Marisa ao meu ver tem umas das vozes mais doce e afinado do mundo. Todas as faixas são uma delícia de ouvir.
Cat Power- You are Free: apesar de gostar muito da Cat cantando jazz e uma das minhas faixas preferidas não estar nesse disco [“the greatest”], esse é um dos discos que mais gosto e ouço, é uma fase bem romântica da cantora. As músicas são um deleite, foi aí que me apaixonei por Cat Power. Recuso-me a acreditar que ela vem ao Brasil e eu não vou poder vê-la. :/
Radiohead- The Bends: pô, eu adoro tudo que o radiohead faz, mas, esse disco foi o que me chegou primeiro. Foi com a faixa “fake plastic trees”, que eu descobri a banda que hoje é uma das minhas preferidas. Adjetivar radiohead eu não sei se é fácil ou difícil. Fácil por eu gostar tanto e difícil por não ter nem como adjetivar de tão perfeita que a banda é. :)
Miles Davis- Kind of Blue: é de uma mágia e sicronização do Miles com os seus músicos, que kind of blue se tornou o meu café da manhã.
P.S.: tem o meu Chico Buarque que merece um post só pra ele, mas isso, em breve.
Quer coisa melhor do que falar de música? É um dos assuntos mais gostosos de se falar, aproxima pessoas, muda-se estados de espírito. Qualquer coisa coloca-se umas músicas no seu playlist e seja feliz.
A tempo eu queria fazer esse post. Vou enumerar alguns dos discos que não vivo sem, são músicas que despertam o desejo de ouvir sempre, que me trazem algo de alguma forma, que marcaram e continuam marcando sempre.
“A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende.” - Arthur Schopenhauer.
A ordem que vou usar, não é a de preferência.
Gotye- Like Drawing Blood: é um disco delicioso, as faixas vão me empolgando a cada término e começo de outra, a forma em que a banda do cantor australiano usa a bateria é contagiante, sem falar na voz do próprio. Vale muito o disco, sempre me vejo dando um repeating nas faixas, principalmente na “heart’s a mess”.
Interpol- Turn on the Bright Lights: amo esse cd. A forma em que em que a banda usa a guitarra é demais, e claro a voz do Paul, deixa a gente todo babão. Tem duas faixas que eu venero, são elas: “untitled” e “say hello to the angles”. Simplesmente um dos melhores cds de rock da atualidade.
Kings of Leon- Only by The Night: o primeiro cd que ouvi deles gostei pouco, mas esse, eu vibrei muito. Vai me ganhando faixa a faixa, até que chega na “closer” e pronto, me deixa todo feliz, e pra melhorar as coisas, a seguinte é melhor ainda, a “cold desert”, que tem um solo de guitarra magistral. Mas, não para por aí, tem as faixas “manhattan” e “sex on fire” que são uma delícia, além da letra mostrar maturidade dos músicos.
Björk- Post: bom é difícil escolher um cd da minha querida como preferido, mas, o Post é o que eu não vejo problema em ouvi-lo inteirinho e tem a faixa “isobel” que por amor de Deus, foi a primeira música da Björk que chegou até mim, tem o disco Debut que ouço muito também.
Sigur Rós- Agaetis Byrjun e Takk: escolhi dois discos do grupo, porque, sacanagem né?! É muita coisa pra gostar de apenas um disco. O Agaetis me ganha já na introdução da primeira faixa, a forma que os músicos trabalham os arranjos das músicas me deixa cheio de questionamentos, a banda chegou onde toda a banda do gênero deve chegar? Mas, o Takk pra mim é o melhor. São um dos arranjos mais lindo que se tem notícias no mundo da música alternativa. A delicadeza, a voz falsete do vocalista em algumas faixas é de me deixar de queixo caído.
Ouço muito as pessoas dizerem que as músicas do Sigur são muito paradas. Sério, não entendo essa gente quando diz “música parada”.
Marisa Monte- Memórias, Crônicas e Declarações de Amor: é um dos discos mais delicado da cantora. A Marisa ao meu ver tem umas das vozes mais doce e afinado do mundo. Todas as faixas são uma delícia de ouvir.
Cat Power- You are Free: apesar de gostar muito da Cat cantando jazz e uma das minhas faixas preferidas não estar nesse disco [“the greatest”], esse é um dos discos que mais gosto e ouço, é uma fase bem romântica da cantora. As músicas são um deleite, foi aí que me apaixonei por Cat Power. Recuso-me a acreditar que ela vem ao Brasil e eu não vou poder vê-la. :/
Radiohead- The Bends: pô, eu adoro tudo que o radiohead faz, mas, esse disco foi o que me chegou primeiro. Foi com a faixa “fake plastic trees”, que eu descobri a banda que hoje é uma das minhas preferidas. Adjetivar radiohead eu não sei se é fácil ou difícil. Fácil por eu gostar tanto e difícil por não ter nem como adjetivar de tão perfeita que a banda é. :)
Miles Davis- Kind of Blue: é de uma mágia e sicronização do Miles com os seus músicos, que kind of blue se tornou o meu café da manhã.
P.S.: tem o meu Chico Buarque que merece um post só pra ele, mas isso, em breve.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Massa falida.
País da oportunidade?
O nosso país consiste de pessoas que trabalham mais e ganham menos,que trabalham normalmente em locais afastados de suas residências e são obrigados a pegarem várias conduções para chegar no local de trabalho, com isso essa grande parcela da população dormem menos, curtem pouco dos prazeres da vida, e onde na maioria das vezes a vida lhe nega até prazeres.
Já ouvi muito dizerem que trabalhar mais é relativo, pois, no mundo moderno os que trabalham mais fisicamente, nem sempre cansam tanto quanto os que trabalham mentalmente. Ok! Mas os que trabalham com a mente, com todo a certeza, ira reservar um tempo para o lazer e o prazer. É sabido de todos que a pequena parcela da população brasileira tem oportunidades de exercer trabalhos em que a ferramenta de trabalho é a mente e não o físico.
Se formos pegar para discutir oportunidades nesse país, a cartilha será extensa. De tudo que já vi, pude chegar à conclusão de que as grandes oportunidades acontecem para pessoas que tem “costas quentes” o chamado QI (quem indica), e nem sempre essas oportunidades são geradas por merecimento acadêmico e intelectual, e sim, por laços de família, amizade e apadrinhamento. E essas oportunidades, normalmente caí para pessoas que estão no grupo dos que necessariamente não precisam.
Sou contra cotas. Esses dias eu li um texto de um acadêmico que defende com unhas e dentes. O argumento deste, é que as chances do negro ingressar na faculdade é lhe reservando uma parcela das bolsas. Tudo errado, isso só faz aumentar mais o abismo do preconceito e dividir raças. Os negros, tem que ser tratados com igualdade e ter todas as obrigações e direitos que todos os cidadãos brasileiros. E outra, esse projeto de cotas é manco, ele nasceu precisando de muletas.
Não defendo "o bolsa família". Esse programa, só faz maquiar a velha ferida que é pra ser curada. De partida, é preciso reformular toda a educação infantil e fundamental, para que se crie cidadãos formuladores de opiniões e prontos para encarar os grandes desafios do mercado de trabalho.
O programa bolsa família, é um círculo vicioso onde o pobre se acostuma a esmolas elegantes.
O nosso país consiste de pessoas que trabalham mais e ganham menos,que trabalham normalmente em locais afastados de suas residências e são obrigados a pegarem várias conduções para chegar no local de trabalho, com isso essa grande parcela da população dormem menos, curtem pouco dos prazeres da vida, e onde na maioria das vezes a vida lhe nega até prazeres.
Já ouvi muito dizerem que trabalhar mais é relativo, pois, no mundo moderno os que trabalham mais fisicamente, nem sempre cansam tanto quanto os que trabalham mentalmente. Ok! Mas os que trabalham com a mente, com todo a certeza, ira reservar um tempo para o lazer e o prazer. É sabido de todos que a pequena parcela da população brasileira tem oportunidades de exercer trabalhos em que a ferramenta de trabalho é a mente e não o físico.
Se formos pegar para discutir oportunidades nesse país, a cartilha será extensa. De tudo que já vi, pude chegar à conclusão de que as grandes oportunidades acontecem para pessoas que tem “costas quentes” o chamado QI (quem indica), e nem sempre essas oportunidades são geradas por merecimento acadêmico e intelectual, e sim, por laços de família, amizade e apadrinhamento. E essas oportunidades, normalmente caí para pessoas que estão no grupo dos que necessariamente não precisam.
Sou contra cotas. Esses dias eu li um texto de um acadêmico que defende com unhas e dentes. O argumento deste, é que as chances do negro ingressar na faculdade é lhe reservando uma parcela das bolsas. Tudo errado, isso só faz aumentar mais o abismo do preconceito e dividir raças. Os negros, tem que ser tratados com igualdade e ter todas as obrigações e direitos que todos os cidadãos brasileiros. E outra, esse projeto de cotas é manco, ele nasceu precisando de muletas.
Não defendo "o bolsa família". Esse programa, só faz maquiar a velha ferida que é pra ser curada. De partida, é preciso reformular toda a educação infantil e fundamental, para que se crie cidadãos formuladores de opiniões e prontos para encarar os grandes desafios do mercado de trabalho.
O programa bolsa família, é um círculo vicioso onde o pobre se acostuma a esmolas elegantes.
sábado, 2 de maio de 2009
Adiante?
As palavras ficam guardadas num cantinho. Uma frase, atrás de outra frase, atrás de outras frases. O texto fica guardado num cantinho. Uma página de texto fica guardada, outra página, muitas páginas. Um livro.
Um livro interessa a muitos, um livro não interessa a muitos.
Um livro interessou a uma pessoa de importância enorme, e essa pessoa espalhou que o livro era interessante, espalhou-se que o livro era interessante entre a multidão, a multidão interessada no que a pessoa de “importância enorme” disse, resolveu achar que o livro também era interessante. Hoje, o livro está amontoado num cantinho.
Uma história foi contada a uma pessoa há muito tempo, e essa história, vamos chamá-la de historinha, não por ser ela uma história de pouca importância, não, mas por se tratar de uma pequena história. E essa pessoa que ouviu essa historinha passou pra outra pessoa, que passou pra outra e que passou pra outra adiante, até que essa historinha é lembrada até os dias atuais.
O que é importante para mim, pode não ser para você. Mas, muito do que não é importante para mim, é importante para muitos.
“Muito dos que vivem, merecem morrer. E muito dos que morrem, merecem viver.” – Tolkien.
A vida é feita de pequenos desajustes e de pequenos ajustes. De grandes conquistas, porém feitas por pequenos atos. A história que chegou até você, e ela você tem como verdade absoluta, pôde ser iniciada por pequenas confusões de palavras.
“Maldito o homem que confia no homem.” – João 5:7
Muitas das coisas não acontecem porque achamos que são erradas. Que não condiz com o nosso aprendizado de “certo” e “errado”. Muitas das opiniões que temos, deixamos escondidinhas dentro de nós, por acharmos que não devemos ter, defender e dizer.
Muitos deixaram de ser o que realmente são, para viver no conforto da mentira.
Ideias são abandonadas, caminhos certos, porém tumultuados são deixados de caminhar, abraços são deixados de abraçar, beijos são deixados de beijar, sorrisos são deixados de sorrir. E por quê?
“Tuas ideias não correspondem aos fatos.” – Cazuza
Eu não deixo para depois, eu deixo para depois. Eu não sou, eu sou. Não fui eu. Fui, eu. Quero te beijar. Ele nunca disse para ele que quis beijá-lo.
- Eu não quero acordar hoje. - Sim, você tem que acordar.
- Eu quero ficar. - Não, você tem que ir.
Temos que mudar rotinas, não seguir mais pelo mesmo caminho de sempre. Errar mais e não ter medo disso. Admitir os erros.
Cansei de tudo, cansei até de cansar.
Um livro interessa a muitos, um livro não interessa a muitos.
Um livro interessou a uma pessoa de importância enorme, e essa pessoa espalhou que o livro era interessante, espalhou-se que o livro era interessante entre a multidão, a multidão interessada no que a pessoa de “importância enorme” disse, resolveu achar que o livro também era interessante. Hoje, o livro está amontoado num cantinho.
Uma história foi contada a uma pessoa há muito tempo, e essa história, vamos chamá-la de historinha, não por ser ela uma história de pouca importância, não, mas por se tratar de uma pequena história. E essa pessoa que ouviu essa historinha passou pra outra pessoa, que passou pra outra e que passou pra outra adiante, até que essa historinha é lembrada até os dias atuais.
O que é importante para mim, pode não ser para você. Mas, muito do que não é importante para mim, é importante para muitos.
“Muito dos que vivem, merecem morrer. E muito dos que morrem, merecem viver.” – Tolkien.
A vida é feita de pequenos desajustes e de pequenos ajustes. De grandes conquistas, porém feitas por pequenos atos. A história que chegou até você, e ela você tem como verdade absoluta, pôde ser iniciada por pequenas confusões de palavras.
“Maldito o homem que confia no homem.” – João 5:7
Muitas das coisas não acontecem porque achamos que são erradas. Que não condiz com o nosso aprendizado de “certo” e “errado”. Muitas das opiniões que temos, deixamos escondidinhas dentro de nós, por acharmos que não devemos ter, defender e dizer.
Muitos deixaram de ser o que realmente são, para viver no conforto da mentira.
Ideias são abandonadas, caminhos certos, porém tumultuados são deixados de caminhar, abraços são deixados de abraçar, beijos são deixados de beijar, sorrisos são deixados de sorrir. E por quê?
“Tuas ideias não correspondem aos fatos.” – Cazuza
Eu não deixo para depois, eu deixo para depois. Eu não sou, eu sou. Não fui eu. Fui, eu. Quero te beijar. Ele nunca disse para ele que quis beijá-lo.
- Eu não quero acordar hoje. - Sim, você tem que acordar.
- Eu quero ficar. - Não, você tem que ir.
Temos que mudar rotinas, não seguir mais pelo mesmo caminho de sempre. Errar mais e não ter medo disso. Admitir os erros.
Cansei de tudo, cansei até de cansar.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Deixar de SER você!
Andando pela rua cabisbaixo, até que uma hora você se depara com a sua própria imagem refletida num espelho. Começa a se perguntar que imagem é aquela que vê em sua frente. Num momento você sente que não se conhece e não conhece nada ao seu redor, joga fora o maço de cigarros, tira o moletom porque sente calor, e sente necessidade de algo que nunca teve, mas que sente ser preciso.
Você continua andando, e perguntas antes que nunca haviam povoado a sua cabeça, começam a lhe perturbar. Músicas que antes eram agradáveis, agora são insuportáveis. Você sente sede. Mas não de água, também de água, mas a sede é de algo mais, algo que você nunca teve, que você nunca almejou, que você até então nem lembrava ter necessidade.
A canseira bate em seu corpo, você procura um lugar pra se sentar, mas não um qualquer, os seus olhos encontram um lugar agradável. Mesmo assim, não é o que você quer.
Seus desejos são outros, a realidade não condiz mais com o que você se tornou, mas como chegou nesse estado? Apenas a sua imagem refletida lhe fez acordar pra que você se tornou em tão pouco tempo?
Você continua andando, e perguntas antes que nunca haviam povoado a sua cabeça, começam a lhe perturbar. Músicas que antes eram agradáveis, agora são insuportáveis. Você sente sede. Mas não de água, também de água, mas a sede é de algo mais, algo que você nunca teve, que você nunca almejou, que você até então nem lembrava ter necessidade.
A canseira bate em seu corpo, você procura um lugar pra se sentar, mas não um qualquer, os seus olhos encontram um lugar agradável. Mesmo assim, não é o que você quer.
Seus desejos são outros, a realidade não condiz mais com o que você se tornou, mas como chegou nesse estado? Apenas a sua imagem refletida lhe fez acordar pra que você se tornou em tão pouco tempo?
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Caetaneando.
E a viagem pelo mundo musical continua super bem, obrigado.
Tem uma letra de uma música que me empolgou um tanto. A música se chama “o que será que te excita?”, do grupo carioca, Doces Cariocas. A letra pra mim, tem várias leituras, tem uma parte da letra que diz o seguinte: “o que será que te excita, bonecos de vitalino ou louças chinesas?” Eu logo percebi uma leitura nessa frase, o que de fato te excita, será que você está se excitando por coisas que realmente valem a pena ser excitado? A outra parte diz o seguinte: “o que será que te domina, exército de Roma ou bomba de Hiroshima?” Aí eu consigo ter várias leituras e uma delas é: o que de fato nos domina? Somos dominados por sistemas que nos empoem medo e que nos deixam em prisões, se você ficar em um lugar terá exércitos e se correr de outra terão bombas.
Mas aí a música começa a ter um novo rumo e a letra segue junto, olha que frase mais excitante (risos): “o que será que te balança, o xote de Dom Quixote, ou o can-can (?) que a França dança?” O que nos balança nos dias de hoje? O que será que faz com que fiquemos todo excitado e balançado? Depende de cada um? E a frase, cai bem pra quem? É assim mesmo, não tem como não fazer esses questionamentos.
Aí vem uma frase que eu acho muito fofa: “o que será que te adormece, mágica no cabelo, ou um abraço que te aquece?” Num mundo todo sofisticado e cheio de opções, às vezes e quase sempre o básico e simples é o que realmente importa.
A letra segue com mais curiosidades, mas paro por aqui. Sim, você pode ter achado isso tudo babaquice. Mas, cada um vê e sente a letra e a música de uma maneira própria.
Bom, eu falei tanto de Caetano Veloso no meio do ano passado com as suas novidades e delícias como sempre, no show em que ele estava promovendo um dia por semana no Rio de Janeiro, para a criação junto com o seu público do novo cd. Pois bem, o cd se incorporou, ganhou braços, pernas, corpo num tudo, cresceu e já está por aí, encantando e desencantando, por que não?
Eu baixei logo que entrei online já hoje à tarde, e não esperava outra coisa a não ser o belo cd que ouvi. Algumas faixas que foram tão discutidos no blog pelo autor e seus seguidores (incluíndo eu) estão no cd. Outras que com certeza saíram da inquietação de Caetano, também estão lá. E como sempre é um Caetano que inova, que incomoda, que traí tudo o que ele defendeu outrora, mas que acima de tudo não deixa de ser o próprio.
Eu ouvi muito essa semana o cd “Transa”, e digo que é mais o meu estilo do que esse novo de nome bem curioso e digno de la Caetano, “Zii & Zie”. Não estou menosprezando, não. Apenas concluo o meu gosto e favor.
Tem uma música no cd “Transa”, chamada “Mora na Filosofia” com letra de Monsueto e Arnaldo Passos, que anda me dominando total, a música começa com um batuque discreto e com um solo de violão bem baixinho quase como um risquinho em nossos ouvidos que vai nos deixando melancólico, depois entra a voz de Caetano cantando baixinho e aumentando conforme a música ganha corpo e vida. É uma poesia só.
Eu estou numa vibe Caetano.
Tem uma letra de uma música que me empolgou um tanto. A música se chama “o que será que te excita?”, do grupo carioca, Doces Cariocas. A letra pra mim, tem várias leituras, tem uma parte da letra que diz o seguinte: “o que será que te excita, bonecos de vitalino ou louças chinesas?” Eu logo percebi uma leitura nessa frase, o que de fato te excita, será que você está se excitando por coisas que realmente valem a pena ser excitado? A outra parte diz o seguinte: “o que será que te domina, exército de Roma ou bomba de Hiroshima?” Aí eu consigo ter várias leituras e uma delas é: o que de fato nos domina? Somos dominados por sistemas que nos empoem medo e que nos deixam em prisões, se você ficar em um lugar terá exércitos e se correr de outra terão bombas.
Mas aí a música começa a ter um novo rumo e a letra segue junto, olha que frase mais excitante (risos): “o que será que te balança, o xote de Dom Quixote, ou o can-can (?) que a França dança?” O que nos balança nos dias de hoje? O que será que faz com que fiquemos todo excitado e balançado? Depende de cada um? E a frase, cai bem pra quem? É assim mesmo, não tem como não fazer esses questionamentos.
Aí vem uma frase que eu acho muito fofa: “o que será que te adormece, mágica no cabelo, ou um abraço que te aquece?” Num mundo todo sofisticado e cheio de opções, às vezes e quase sempre o básico e simples é o que realmente importa.
A letra segue com mais curiosidades, mas paro por aqui. Sim, você pode ter achado isso tudo babaquice. Mas, cada um vê e sente a letra e a música de uma maneira própria.
Bom, eu falei tanto de Caetano Veloso no meio do ano passado com as suas novidades e delícias como sempre, no show em que ele estava promovendo um dia por semana no Rio de Janeiro, para a criação junto com o seu público do novo cd. Pois bem, o cd se incorporou, ganhou braços, pernas, corpo num tudo, cresceu e já está por aí, encantando e desencantando, por que não?
Eu baixei logo que entrei online já hoje à tarde, e não esperava outra coisa a não ser o belo cd que ouvi. Algumas faixas que foram tão discutidos no blog pelo autor e seus seguidores (incluíndo eu) estão no cd. Outras que com certeza saíram da inquietação de Caetano, também estão lá. E como sempre é um Caetano que inova, que incomoda, que traí tudo o que ele defendeu outrora, mas que acima de tudo não deixa de ser o próprio.
Eu ouvi muito essa semana o cd “Transa”, e digo que é mais o meu estilo do que esse novo de nome bem curioso e digno de la Caetano, “Zii & Zie”. Não estou menosprezando, não. Apenas concluo o meu gosto e favor.
Tem uma música no cd “Transa”, chamada “Mora na Filosofia” com letra de Monsueto e Arnaldo Passos, que anda me dominando total, a música começa com um batuque discreto e com um solo de violão bem baixinho quase como um risquinho em nossos ouvidos que vai nos deixando melancólico, depois entra a voz de Caetano cantando baixinho e aumentando conforme a música ganha corpo e vida. É uma poesia só.
Eu estou numa vibe Caetano.
domingo, 12 de abril de 2009
Desejo de Marcelo D2.
Esses dias andando pela rua eu ouvi uma música de um carro que estava parado no sinaleiro, a música me chamou tanta atenção que até parei pra ouvir melhor. Chegando em casa, liguei o computador e fui até o site vagalume, digitei lá um trecho da música e logo ele me deu o nome dela, era uma música do Marcelo D2, chamada “Vai Vendo”, descoberto o nome, coloquei pra baixar. Chegado o dowload, bora ouvir. Como todos sabem, o que ouvimos no winamp ou similares é visível no messenger, e como estava logado lá, pronto, choveu de pessoas me censurando pela tal música que estava ouvindo.
No mesmo momento me ocorreu um questionamento: qual é o problema em ouvir Marcelo D2? Qual é o problema em ouvir o que sentimos vontade de ouvir? E no mesmo questionamento, me veio à resposta, nenhum problema.
As pessoas estão tão habituadas com o que ouvimos, com a maneira em que agimos, que quando saí algo do convencional, elas assustam e nos censuram.
Estamos em constante mudança, as pessoas tem que saber lidar com isso e aceitar essas que ocorrem aos seus e em você próprio.
Nada impede que eu ouça um estilo de som completamente diferente do que eu estou habituado a ouvir. Nada o impede também.
Você é a soma de suas ações, você é o que sente. Não se censure e se esconda por ouvir essa ou aquela música, por ver esse ou aquele filme, por tomar uma atitude completamente diferente e fora das que você está acostumado a tomar. Aceite as mudanças que ocorrem em você numa boa.
Se você recusar isso, vai vestir máscaras pro resto de sua vida.
No mesmo momento me ocorreu um questionamento: qual é o problema em ouvir Marcelo D2? Qual é o problema em ouvir o que sentimos vontade de ouvir? E no mesmo questionamento, me veio à resposta, nenhum problema.
As pessoas estão tão habituadas com o que ouvimos, com a maneira em que agimos, que quando saí algo do convencional, elas assustam e nos censuram.
Estamos em constante mudança, as pessoas tem que saber lidar com isso e aceitar essas que ocorrem aos seus e em você próprio.
Nada impede que eu ouça um estilo de som completamente diferente do que eu estou habituado a ouvir. Nada o impede também.
Você é a soma de suas ações, você é o que sente. Não se censure e se esconda por ouvir essa ou aquela música, por ver esse ou aquele filme, por tomar uma atitude completamente diferente e fora das que você está acostumado a tomar. Aceite as mudanças que ocorrem em você numa boa.
Se você recusar isso, vai vestir máscaras pro resto de sua vida.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Wake Up, e fim.
Quando ele se materializou em realidade, tive medo e me acovardei.
Sou cheio de medo e receio, e isso me aprisiona e me deixa acorrentado a algo que nem ao certo sei o por que.
Nem sei como adjetivar mais.
Já esperava um show perfeito, com todo esse tempo ouvindo Radiohead, não tinha nenhuma dúvida de que seria exatamente do jeito que presenciei.
A iluminação, o som claro e perfeito, a sincronização e harmonia da banda, a escolha das músicas, as câmeras que focavam até as pupilas e alma de Thom Yorke. As lágrimas não ficaram mais guardadas em mim, a partir do momento que a banda começou a fazer Karma Police e o Thom se embalou ao coro que fazíamos, as lágrimas saltaram dos meus olhos.
Não haverá nada parecido, tenho dito.
Ando tão relaxado com as minhas leituras, mas agora passado o show e à ansiedade, com certeza vou conseguir me concentrar mais e ler alguma revista e me aventurar em um livro. Com a vinda do outono que já nos beneficia com dias mais frescos, o convite para um bom livro logo acontecerá.
Obs: os dois últimos posts, não me dizem mais nada.
ps: quero logo o filme “Onde vivem os Monstros”, por favor que venha a estreia.
ps 2: ainda falando em filmes: cansei da demora no lançamento de Harry Potter, puft. Povo mais enrolado.
Sou cheio de medo e receio, e isso me aprisiona e me deixa acorrentado a algo que nem ao certo sei o por que.
Nem sei como adjetivar mais.
Já esperava um show perfeito, com todo esse tempo ouvindo Radiohead, não tinha nenhuma dúvida de que seria exatamente do jeito que presenciei.
A iluminação, o som claro e perfeito, a sincronização e harmonia da banda, a escolha das músicas, as câmeras que focavam até as pupilas e alma de Thom Yorke. As lágrimas não ficaram mais guardadas em mim, a partir do momento que a banda começou a fazer Karma Police e o Thom se embalou ao coro que fazíamos, as lágrimas saltaram dos meus olhos.
Não haverá nada parecido, tenho dito.
Ando tão relaxado com as minhas leituras, mas agora passado o show e à ansiedade, com certeza vou conseguir me concentrar mais e ler alguma revista e me aventurar em um livro. Com a vinda do outono que já nos beneficia com dias mais frescos, o convite para um bom livro logo acontecerá.
Obs: os dois últimos posts, não me dizem mais nada.
ps: quero logo o filme “Onde vivem os Monstros”, por favor que venha a estreia.
ps 2: ainda falando em filmes: cansei da demora no lançamento de Harry Potter, puft. Povo mais enrolado.
sábado, 7 de março de 2009
I loved you first [2].
Queria que me desse mais sorrisos, queria pegar mais na mão, fazer carícias.
Queria ouvir mais a voz, queria mais tempo com ele.
Queria mais receptividades, mais vontade.
É horrível não ter os mesmos sentimentos e vontades.
É difícil encarar a realidade.
É complicado deixar a razão falar na frente do coração.
Não quero isso, prefiro sofrer com o coração aliado do quê com a razão batendo em minha porta, dizendo: “acorda”.
Queria ouvir mais a voz, queria mais tempo com ele.
Queria mais receptividades, mais vontade.
É horrível não ter os mesmos sentimentos e vontades.
É difícil encarar a realidade.
É complicado deixar a razão falar na frente do coração.
Não quero isso, prefiro sofrer com o coração aliado do quê com a razão batendo em minha porta, dizendo: “acorda”.
terça-feira, 3 de março de 2009
I loved you first.
Xingamentos em vão. Não adianta, não vou recuar. Tu com certeza está cego, alguém te roubou a lucidez dos loucos.
A minha embriagues é para ti, não por causa de ti. Diferente de muitos, a bebida não me é vergonha alguma.
Os poemas estão empilhados num canto acumulando pó, anotações existem perdidas em todos os lugares que até estão usando por aí. Quem sabe não fiz de propósito para chegar de qualquer forma diante de ti.
Soube das máscaras que tem usado para eu não te encontrar, não adianta, mudou o perfume para que mesmo de longe eu não saiba que és tu. Nada disso adianta, existe uma seta que me indica e faz com que eu vá em tua direção, mesmo não sabendo mais nada de ti.
Não te assuste quando andando pela rua, te deparar num muro qualquer um poema, rabisco, lembrete, dizendo que eu fui o primeiro a me apaixonar verdadeiramente por ti.
Soube que máscaras te consolam.
Soube que máscaras te consolam.
A minha embriagues é para ti, não por causa de ti. Diferente de muitos, a bebida não me é vergonha alguma.
Os poemas estão empilhados num canto acumulando pó, anotações existem perdidas em todos os lugares que até estão usando por aí. Quem sabe não fiz de propósito para chegar de qualquer forma diante de ti.
Soube das máscaras que tem usado para eu não te encontrar, não adianta, mudou o perfume para que mesmo de longe eu não saiba que és tu. Nada disso adianta, existe uma seta que me indica e faz com que eu vá em tua direção, mesmo não sabendo mais nada de ti.
Não te assuste quando andando pela rua, te deparar num muro qualquer um poema, rabisco, lembrete, dizendo que eu fui o primeiro a me apaixonar verdadeiramente por ti.
Soube que máscaras te consolam.
Soube que máscaras te consolam.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Ah, qual é o seu cheiro?
O cheiro fica impregnado, marcado, grudado a roupa, a mão, a boca e por fim ao corpo todo.
O cheiro pode ser ele especial ou não, você pode querer ficar com ele por muito tempo, ou você pode querer excluí-lo de seu corpo para sempre.
O cheiro pode ser todo ele com gosto de mel, de chantily, você pode misturá-lo a vários outros cheiros e gostos.
Para o cheiro não existe limite, só o limite do coração, da paixão.
O cheiro normalmente é a paixão do momento, do momento do viver com alguém e do momento seu com outro alguém.
Normalmente o cheiro com certeza é duo.
O cheiro é algo secreto, é algo que você quer que fique guardado senão para sempre, por um bom tempo sem que ninguém a não ser você mesmo saiba.
Ah, mas ele também pode ser compartilhado, falado em voz alto, ser exibido sem medo ou vergonha.
O cheiro é próprio, é natural, é roubado, é inventado e reinventado.
O cheiro é bom, quando: abre as portas de um quarto, de um banheiro, de um guarda-roupa e de um punho, que você escolheu com todo carinho para um certo alguém.
Ah, e o cangote. Esse tem todo um cheiro de sensualidade e com segundas intenções.
O cheiro é assim, todo ele com o seu particular.
O cheiro pode ser ele especial ou não, você pode querer ficar com ele por muito tempo, ou você pode querer excluí-lo de seu corpo para sempre.
O cheiro pode ser todo ele com gosto de mel, de chantily, você pode misturá-lo a vários outros cheiros e gostos.
Para o cheiro não existe limite, só o limite do coração, da paixão.
O cheiro normalmente é a paixão do momento, do momento do viver com alguém e do momento seu com outro alguém.
Normalmente o cheiro com certeza é duo.
O cheiro é algo secreto, é algo que você quer que fique guardado senão para sempre, por um bom tempo sem que ninguém a não ser você mesmo saiba.
Ah, mas ele também pode ser compartilhado, falado em voz alto, ser exibido sem medo ou vergonha.
O cheiro é próprio, é natural, é roubado, é inventado e reinventado.
O cheiro é bom, quando: abre as portas de um quarto, de um banheiro, de um guarda-roupa e de um punho, que você escolheu com todo carinho para um certo alguém.
Ah, e o cangote. Esse tem todo um cheiro de sensualidade e com segundas intenções.
O cheiro é assim, todo ele com o seu particular.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Ele é a pessoa.
“Compor é um exercício de se sentar numa cadeira, diante de papel, caneta e violão. É martelar uma pedra até que ela vire algo”.
“A maioria das pessoas que se comprometem a fazer música bem-feita não se preocupa com quanto vai vender. Tenta-se o melhor, claro”.
Rodrigo Amarante.
Com essas frases pode-se falar que Rodrigo Amarante é: um compositor e músico em seu total.
Com o trabalho Little Joy em parceria com o Fabrizio Moretti e Binki Shapiro, ele mostra que a música também faz intercâmbio, é ela também globalizada e sem fronteira. Perguntado se o disco tem só músicas em inglês para chegar mais fácil ao público, ele disse: “não, fizemos o que estávamos com vontade de fazer”.
Pois bem, sou também dessa opinião, a música é para ser feita da maneira que o músico se sente a vontade, ele não deve se preocupar com o que os ouvintes vão achar, quais serão as críticas e etc..., ele só deve satisfação consigo mesmo.
Acho bonito esse movimento que está acontecendo na música, uns de lá se junta com uns de cá, e vira um emaranhado de ideias, criatividades e sugestões.
“A maioria das pessoas que se comprometem a fazer música bem-feita não se preocupa com quanto vai vender. Tenta-se o melhor, claro”.
Rodrigo Amarante.
Com essas frases pode-se falar que Rodrigo Amarante é: um compositor e músico em seu total.
Com o trabalho Little Joy em parceria com o Fabrizio Moretti e Binki Shapiro, ele mostra que a música também faz intercâmbio, é ela também globalizada e sem fronteira. Perguntado se o disco tem só músicas em inglês para chegar mais fácil ao público, ele disse: “não, fizemos o que estávamos com vontade de fazer”.
Pois bem, sou também dessa opinião, a música é para ser feita da maneira que o músico se sente a vontade, ele não deve se preocupar com o que os ouvintes vão achar, quais serão as críticas e etc..., ele só deve satisfação consigo mesmo.
Acho bonito esse movimento que está acontecendo na música, uns de lá se junta com uns de cá, e vira um emaranhado de ideias, criatividades e sugestões.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
deixa eu sentir você.
mel com aveia.
mel ao pão.
mel com leite de vaca.
se lambuzar no mel.
uma banheira cheia de mel.
delirar-se ao encanto do mel.
roubar mel.
sentir o doce do mel.
o mel amargo.
o mel com morango, com sorvete, com você.
mel em seus lábios.
beijarei mel.
lambuzarei-me de mel.
mel ao pão.
mel com leite de vaca.
se lambuzar no mel.
uma banheira cheia de mel.
delirar-se ao encanto do mel.
roubar mel.
sentir o doce do mel.
o mel amargo.
o mel com morango, com sorvete, com você.
mel em seus lábios.
beijarei mel.
lambuzarei-me de mel.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Os "EUS"
O meu muito “EUS”.
Nota: Na verdade eu já tinha essa ideia há muito tempo, mas à vontade de falar sobre isso só ocorreu agora, ao ler um texto com a mesma ideia.
Se eu fosse mulher seria ela.
Francesca, uma mulher simples, dedicada, e que ama muito os seus. Mas com uma energia dentro dela, que até mesmo ela se assusta ao ver esta em atividade. Chega um certo ponto da vida, que se você não toma ação nenhuma, a vida acaba que tomando por você, e lhe mostra que nada é apenas o que você vive.
Francesca é como eu, às vezes precisa alguém de longe e desconhecido bater na porta do seu coração para mostrar quem realmente você é.
Se eu fosse homem seria ele.
Clint Eastwood, é o ideal de um homem, todos deveriam ser como ele, elegante, fala mansa e grave, idéias revolucionárias. Toda a vez que vejo um filme seu penso, “pô, ele teve essa ideia primeiro que eu”. Mas né, essas coisas vivem acontecendo. Tem um pouco dele em mim, a delicadeza com que ele vê o mundo, os detalhes. Vivo a minha vida inteira assistindo os seus filmes. E isso é um deleite.
Ed Tom Bell.
Personagem de Lee Jones, no filme “Onde os Fracos não Têm Vez”, me vejo muito naquele personagem, recluso às vezes, mas determinado em certas ações, onde um campo que até você desconhece dominar, você se surpreende ao dominar.
Zac.
Meus Deus, a primeira vez que assisti “C.R.A.Z.Y.” eu disse, esse personagem sou eu, tem tudo de mim, a infância parecida, os mesmos questionamentos e tormentos, desejar que não se pode desejar, implicar com pessoas que não dizem nada do mundo pra você, amar um ídolo de rock, e com uma dificuldade enorme de se expressar quem você realmente é.
Eu seria ele.
José Saramago. Penso que quando eu ficar velho serei como ele, não vejo nada do passado dele no meu, mas com certeza terei a mesma opinião sobre vários assuntos da sociedade e do mundo. Sempre que leio ou vejo suas entrevista, as suas opiniões sempre batem com a minha.
Saramago é outro que eu vivo dizendo. “Pô, ele teve essa ideia antes de mim”.
O companheiro.
Samwise Gangi, é o amigo da ficção que sou na vida.
Tem uma fala que resume muito as minhas ações.
p.s.: as imagens foram escolhidas segundo o texto.
Nota: Na verdade eu já tinha essa ideia há muito tempo, mas à vontade de falar sobre isso só ocorreu agora, ao ler um texto com a mesma ideia.
Se eu fosse mulher seria ela.
Francesca, uma mulher simples, dedicada, e que ama muito os seus. Mas com uma energia dentro dela, que até mesmo ela se assusta ao ver esta em atividade. Chega um certo ponto da vida, que se você não toma ação nenhuma, a vida acaba que tomando por você, e lhe mostra que nada é apenas o que você vive.
Francesca é como eu, às vezes precisa alguém de longe e desconhecido bater na porta do seu coração para mostrar quem realmente você é.
Se eu fosse homem seria ele.
Clint Eastwood, é o ideal de um homem, todos deveriam ser como ele, elegante, fala mansa e grave, idéias revolucionárias. Toda a vez que vejo um filme seu penso, “pô, ele teve essa ideia primeiro que eu”. Mas né, essas coisas vivem acontecendo. Tem um pouco dele em mim, a delicadeza com que ele vê o mundo, os detalhes. Vivo a minha vida inteira assistindo os seus filmes. E isso é um deleite.
Ed Tom Bell.
Personagem de Lee Jones, no filme “Onde os Fracos não Têm Vez”, me vejo muito naquele personagem, recluso às vezes, mas determinado em certas ações, onde um campo que até você desconhece dominar, você se surpreende ao dominar.
Zac.
Meus Deus, a primeira vez que assisti “C.R.A.Z.Y.” eu disse, esse personagem sou eu, tem tudo de mim, a infância parecida, os mesmos questionamentos e tormentos, desejar que não se pode desejar, implicar com pessoas que não dizem nada do mundo pra você, amar um ídolo de rock, e com uma dificuldade enorme de se expressar quem você realmente é.
Eu seria ele.
José Saramago. Penso que quando eu ficar velho serei como ele, não vejo nada do passado dele no meu, mas com certeza terei a mesma opinião sobre vários assuntos da sociedade e do mundo. Sempre que leio ou vejo suas entrevista, as suas opiniões sempre batem com a minha.
Saramago é outro que eu vivo dizendo. “Pô, ele teve essa ideia antes de mim”.
O companheiro.
Samwise Gangi, é o amigo da ficção que sou na vida.
Tem uma fala que resume muito as minhas ações.
"Come on, Mr. Frodo. I can’t carry it for you… but I can carry you."
p.s.: as imagens foram escolhidas segundo o texto.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Calma.
Depois de uma noite maravilhosa, três dias sem notícias. Sei que ele está por perto, mas, ao me aproximar tão cedo parecendo o sufocar me deixa cauteloso e recluso. Tudo ao seu tempo?
Como esquecer aquela noite? É impossível. Você sabe que o que viveu ali, fora intenso e único, o desejo de uma reprise é imenso, mas, como pedir bis sem parecer cobrança, sem parecer “já está no meu pé”.
O medo de sufocar existe em mim, mas, o querer estar ao seu lado agora, é maior e parece querer sair de mim e i em busca dele.
Não posso discutir o nosso futuro ainda, pois nem temos o presente.
Como esquecer aquela noite? É impossível. Você sabe que o que viveu ali, fora intenso e único, o desejo de uma reprise é imenso, mas, como pedir bis sem parecer cobrança, sem parecer “já está no meu pé”.
O medo de sufocar existe em mim, mas, o querer estar ao seu lado agora, é maior e parece querer sair de mim e i em busca dele.
Não posso discutir o nosso futuro ainda, pois nem temos o presente.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Quem ama, cuida!
Quando sente que uma pessoa cuida muito de você, que vive fazendo questionamentos sobre vários assuntos, que liga [não em hora e hora, porque isso é fixação], mas de vez em quando para ter notícias e ouvir sua voz, é porque esse alguém o ama muito e cuida do seu bem estar.
Com o tempo, descobrimos que os alertas que nossos pais faziam sobre a vida e os desafios que ela tem, não eram caretices e sim “bem cuidar”.
Aquela pessoa em off, com certeza o respeita como qualquer um deve respeitar um e outro, mas amar mesmo, é só aquela que liga, manda mensagens, recadinhos, o visita, o convida para passeios e faz surpresas. Às vezes aquela pessoa que você acha que pega demais em seu pé e às vezes o incomoda com isso, é essa pessoa que realmente se importa com o seu bem estar.
Com o tempo, descobrimos que os alertas que nossos pais faziam sobre a vida e os desafios que ela tem, não eram caretices e sim “bem cuidar”.
Aquela pessoa em off, com certeza o respeita como qualquer um deve respeitar um e outro, mas amar mesmo, é só aquela que liga, manda mensagens, recadinhos, o visita, o convida para passeios e faz surpresas. Às vezes aquela pessoa que você acha que pega demais em seu pé e às vezes o incomoda com isso, é essa pessoa que realmente se importa com o seu bem estar.
kind of blue.
o disco kind of blue é o suco de laranja do meu café-da-manhã.
só aqui, para registrar.
só aqui, para registrar.
sábado, 24 de janeiro de 2009
A lei do ioiô.
Repetir o amor já satisfaz!
Estamos cansados de repetições, de coisas que vão e volta? Pois não deveríamos, porque será assim para sempre.
Vemos o efeito ioiô em quase tudo que nos rodeia e que fazem parte de nossas vidas, será que o mundo se cansa de novidades e se vê no dever de voltar no antes? A moda é uma das que mais está voltando em períodos de ouro de outrora. É lindo assistir o festival de retrô nas roupas, acessórios e calçados. E é claro que o que vestimos influencia todo o nosso cotidiano que trazemos a moda retrô para dentro de nossas casas, com eletrodomésticos dos anos 70 e com as cores fortes dos anos 80.
Em se falando em música, parece que sempre tem alguém querendo trazer para essa época o glamour do início do jazz [leia-se jazz, okay?!], a grandiosidade de criatividade da época da ditadura para a mpb de agora e a inventividade da bossa nova, que sinto muito pra quem tenta, não vai conseguir.
É lógico que como tudo, umas coisas dão certo outras, não. Sentimos feridos quando alguém erra em trazer uma época de volta. Mas no geral, está tudo indo bem! Será?
Estamos cansados de repetições, de coisas que vão e volta? Pois não deveríamos, porque será assim para sempre.
Vemos o efeito ioiô em quase tudo que nos rodeia e que fazem parte de nossas vidas, será que o mundo se cansa de novidades e se vê no dever de voltar no antes? A moda é uma das que mais está voltando em períodos de ouro de outrora. É lindo assistir o festival de retrô nas roupas, acessórios e calçados. E é claro que o que vestimos influencia todo o nosso cotidiano que trazemos a moda retrô para dentro de nossas casas, com eletrodomésticos dos anos 70 e com as cores fortes dos anos 80.
Em se falando em música, parece que sempre tem alguém querendo trazer para essa época o glamour do início do jazz [leia-se jazz, okay?!], a grandiosidade de criatividade da época da ditadura para a mpb de agora e a inventividade da bossa nova, que sinto muito pra quem tenta, não vai conseguir.
É lógico que como tudo, umas coisas dão certo outras, não. Sentimos feridos quando alguém erra em trazer uma época de volta. Mas no geral, está tudo indo bem! Será?
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Um comichão dentro de mim.
Quando ninguém mais consegue ver e o que antes era visão se transforma e um imenso clarão branco.
A minha curiosidade em saber o que se passa na cabeça de uma pessoa é enorme e às vezes me é perturbador. Ao terminar de ler “A Viagem do Elefante”, eu quis saber como se sentiu José Saramago ao terminar de escrever o livro, a minha curiosidade era tamanha que o quarto me ficou tão pequeno e logo depois a casa que não agüentei e saí pela rua. Andei e fui até a praça do centro de minha cidade, um lugar enorme, com muitas árvores, muitos bancos e me senti bem ali. Mas as perguntas e as curiosidades só aumentavam. Comecei a focar todo o meu pensamento na figura do escritor José Saramago, qual era as suas perguntas e curiosidades? O que ele fazia quando começou a escrever as primeiras linhas de “A Viagem do Elefante”? Quais eram as suas vestes, a luz do ambiente, as experiências vividas naquele dia? A minha mente viajou muito, por um bom tempo fiquei ali, horas olhando para imensa praça, horas olhando pro chão e horas ainda no movimento do ambiente. Aquilo seria um grande laboratório?
Quando li “As Intermitências da Morte”, me aconteceu à mesma coisa, só que na ocasião não dei muita liberdade pra minhas ideias como agora. Nas histórias do escritor, tudo é diferente do que você lê, a primeira impressão é de estranheza, muitos desistem já nas primeiras páginas de “O evangelho segundo Jesus Cristo” quando ele começa a narrar as várias "Marias" do mundo e suas dores. Mas eu fui curioso e queria sacar ou ter uma resposta para o que era aquele ser que escrevia aquelas belas histórias.
A cada novo livro eu me deparo com grandes questões sobre nós e sobre o mundo que nos rodeia. Saramago nos faz se incomodar com o estilo de vida de que vivemos e que tanto sonhamos.
O incomodo que existe dentro de mim agora é enorme.
Tudo o que você olha e ouve o deixa incomodado. Mas não seria o que Saramago vê e ouvi a sua grande inspiração?
As questões enormes que existem dentro de mim me comicham e me fazem ir até um caderno ou qualquer folha em branco para me aliviar um pouco, mas nem sempre as questões saem tão naturalmente no papel como elas existem dentro de mim.
O que Saramago provoca em mim, deve ser algo mais grandioso ainda do que eu possa imaginar.
A minha curiosidade em saber o que se passa na cabeça de uma pessoa é enorme e às vezes me é perturbador. Ao terminar de ler “A Viagem do Elefante”, eu quis saber como se sentiu José Saramago ao terminar de escrever o livro, a minha curiosidade era tamanha que o quarto me ficou tão pequeno e logo depois a casa que não agüentei e saí pela rua. Andei e fui até a praça do centro de minha cidade, um lugar enorme, com muitas árvores, muitos bancos e me senti bem ali. Mas as perguntas e as curiosidades só aumentavam. Comecei a focar todo o meu pensamento na figura do escritor José Saramago, qual era as suas perguntas e curiosidades? O que ele fazia quando começou a escrever as primeiras linhas de “A Viagem do Elefante”? Quais eram as suas vestes, a luz do ambiente, as experiências vividas naquele dia? A minha mente viajou muito, por um bom tempo fiquei ali, horas olhando para imensa praça, horas olhando pro chão e horas ainda no movimento do ambiente. Aquilo seria um grande laboratório?
Quando li “As Intermitências da Morte”, me aconteceu à mesma coisa, só que na ocasião não dei muita liberdade pra minhas ideias como agora. Nas histórias do escritor, tudo é diferente do que você lê, a primeira impressão é de estranheza, muitos desistem já nas primeiras páginas de “O evangelho segundo Jesus Cristo” quando ele começa a narrar as várias "Marias" do mundo e suas dores. Mas eu fui curioso e queria sacar ou ter uma resposta para o que era aquele ser que escrevia aquelas belas histórias.
A cada novo livro eu me deparo com grandes questões sobre nós e sobre o mundo que nos rodeia. Saramago nos faz se incomodar com o estilo de vida de que vivemos e que tanto sonhamos.
O incomodo que existe dentro de mim agora é enorme.
Tudo o que você olha e ouve o deixa incomodado. Mas não seria o que Saramago vê e ouvi a sua grande inspiração?
As questões enormes que existem dentro de mim me comicham e me fazem ir até um caderno ou qualquer folha em branco para me aliviar um pouco, mas nem sempre as questões saem tão naturalmente no papel como elas existem dentro de mim.
O que Saramago provoca em mim, deve ser algo mais grandioso ainda do que eu possa imaginar.
domingo, 18 de janeiro de 2009
Encontros.
A cultura se encontra em todos os lugares do mundo.
Uma conversa entre dois amigos apaixonados por viver.
A: Estive no México, e fiquei encantado com o amor que esses sentem pelo fado português.
B: Penso em ir ao México também, mas como assim eles são amantes do fado?
A: Sim, são. Até aprendem o português para cantarem nas praças e em encontros de amigos.
B: Isso é novidade pra mim. Fale-me mais do México?
A: Outra coisa que me surpreendeu e me chamou a atenção foi o movimento emo que há nas grandes cidades mexicanas, nunca fui contra esse grupo que muitos repudiam, mas não dava muita lida, olhando de perto pra os de lá, vi que são lindos e frágeis. Nada daquilo que a gente vê pela Europa e você aí pelo Brasil.
B: É muito lindo como cada coisa é encarado e sentido de forma diferente em cada lugar, né?
A: Pois é, querido. É por isso que cada vez mais sou apaixonado pela minha profissão.
B: Você me empolga cada vez que dá essa declaração.
A: A arquitetura, você ia gostar muito, de prédios baixos com no máximo sete andares algumas cidades vista de cima parecem uma maquete feita por igual. Alguns locais receberam influência da Europa e outros lugares se parecem muito com certas periferias do Brasil.
B: Pare, você está fazendo com que eu viaje aqui mesmo sentado em minha cadeira.
A: Paro, por hora. Pois o que quero mesmo, é que você saia daí e vá ao encontro do mundo.
Uma conversa entre dois amigos apaixonados por viver.
A: Estive no México, e fiquei encantado com o amor que esses sentem pelo fado português.
B: Penso em ir ao México também, mas como assim eles são amantes do fado?
A: Sim, são. Até aprendem o português para cantarem nas praças e em encontros de amigos.
B: Isso é novidade pra mim. Fale-me mais do México?
A: Outra coisa que me surpreendeu e me chamou a atenção foi o movimento emo que há nas grandes cidades mexicanas, nunca fui contra esse grupo que muitos repudiam, mas não dava muita lida, olhando de perto pra os de lá, vi que são lindos e frágeis. Nada daquilo que a gente vê pela Europa e você aí pelo Brasil.
B: É muito lindo como cada coisa é encarado e sentido de forma diferente em cada lugar, né?
A: Pois é, querido. É por isso que cada vez mais sou apaixonado pela minha profissão.
B: Você me empolga cada vez que dá essa declaração.
A: A arquitetura, você ia gostar muito, de prédios baixos com no máximo sete andares algumas cidades vista de cima parecem uma maquete feita por igual. Alguns locais receberam influência da Europa e outros lugares se parecem muito com certas periferias do Brasil.
B: Pare, você está fazendo com que eu viaje aqui mesmo sentado em minha cadeira.
A: Paro, por hora. Pois o que quero mesmo, é que você saia daí e vá ao encontro do mundo.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
me leva até o olhar.
consome o quarto, o computador, as camas, os sofás, as poltronas, as ruas, as latas, as paredes, os lixos, as pessoas, as calçadas, as músicas, os amigos, as pizzas, águas, o tempero, o mal temperado, os gritos, a saudade, a espera, a escuridão, o tempo.
consomem você: o vazio, o cheio, a mudança, o cheiro, o trânsito, o mal cuidado, a aceitação, as filas, o caos, o ódio, a displicência, a rotina, vinte e quatro horas do seu dia, a esquina, o buraco, a demora, o rápido, o barulho, o alto falante, as buzinas, o calor, o esquecimento, à vontade, o querer demais, os copos, os sinais, a dor, o amor, o amor demais, o tormento, o exílio, dormir demais, ficar acordado demais, o trabalho, os livros, a faculdade, a mídia, a poluição visual.
e o consumismo nos leva.
consomem você: o vazio, o cheio, a mudança, o cheiro, o trânsito, o mal cuidado, a aceitação, as filas, o caos, o ódio, a displicência, a rotina, vinte e quatro horas do seu dia, a esquina, o buraco, a demora, o rápido, o barulho, o alto falante, as buzinas, o calor, o esquecimento, à vontade, o querer demais, os copos, os sinais, a dor, o amor, o amor demais, o tormento, o exílio, dormir demais, ficar acordado demais, o trabalho, os livros, a faculdade, a mídia, a poluição visual.
e o consumismo nos leva.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Mudanças?
Não adiantaram os questionamentos interiores.
Sou uma pessoa que não se acostuma fácil com mudanças. Quando me mudei da casa de minha mãe para de meu pai (são separados), aquilo foi uma tortura, pensava: ter que deixar o meu quarto, meu banheiro, o grande quintal da casa de minha mãe com os cães pelo quase nem quintal de meu pai e nenhum cão, e a vizinhança da casa dele não me agradava muito, a cor da casa também, não. A cozinha era pequena demais e não havia outra vida viva, a não ser de meu pai.
Mas, depois de uma reuniãozinha com minha mãe e padrasto em que a pauta era a solidão de meu pai e quem deveria suprir as necessidades dele seria eu, resolvi então, ceder.
Mudei-me com “mala e cuia”. As adaptações demoraram um pouco, porém, cheguei colocando vida na casa dele. Trouxe dois vasos de orquídeas, a minha ideia era mais pra frente trazer um cão ou gato. Mudei as cores das paredes, portas e janelas, mudei as posições dos móveis. Dei uma cara “Fabiano” no lugar antes habitado por uma pessoa só. Fiquei por ali uns quatro anos, onde muitas coisas aconteceram, muitas idas e vindas.
E na vida quando você está acostumado com as coisas, algo acontece e muda toda a sua rotina.
Eis que, minha mãe precisa de mim, a mesma reuniãozinha com a mesma história. Poxa, eu estava super acostumado com a vida na casa de meu pai, e terei que mudar tudo pelos outros? Não adiantaram os meus questionamentos interiores e minhas caras e bocas, quando dei por mim já estava instalado na minha antiga casa.
Não que eu não goste de mudança, mas demoro a me acostumar, estando o fim de semana na casa de meu pai, percebi em mim, o quão difícil é ficar longe de meu pc, de minhas músicas e filmes, dos cães da casa de minha mãe, da manhã silenciosa e dourada que só se tem lá.
A semana inteira que ia ficar na casa de meu pai durou três dias e acabou com um longo beijo no rosto dele e as palavras, “um dia eu volto”.
Sou uma pessoa que não se acostuma fácil com mudanças. Quando me mudei da casa de minha mãe para de meu pai (são separados), aquilo foi uma tortura, pensava: ter que deixar o meu quarto, meu banheiro, o grande quintal da casa de minha mãe com os cães pelo quase nem quintal de meu pai e nenhum cão, e a vizinhança da casa dele não me agradava muito, a cor da casa também, não. A cozinha era pequena demais e não havia outra vida viva, a não ser de meu pai.
Mas, depois de uma reuniãozinha com minha mãe e padrasto em que a pauta era a solidão de meu pai e quem deveria suprir as necessidades dele seria eu, resolvi então, ceder.
Mudei-me com “mala e cuia”. As adaptações demoraram um pouco, porém, cheguei colocando vida na casa dele. Trouxe dois vasos de orquídeas, a minha ideia era mais pra frente trazer um cão ou gato. Mudei as cores das paredes, portas e janelas, mudei as posições dos móveis. Dei uma cara “Fabiano” no lugar antes habitado por uma pessoa só. Fiquei por ali uns quatro anos, onde muitas coisas aconteceram, muitas idas e vindas.
E na vida quando você está acostumado com as coisas, algo acontece e muda toda a sua rotina.
Eis que, minha mãe precisa de mim, a mesma reuniãozinha com a mesma história. Poxa, eu estava super acostumado com a vida na casa de meu pai, e terei que mudar tudo pelos outros? Não adiantaram os meus questionamentos interiores e minhas caras e bocas, quando dei por mim já estava instalado na minha antiga casa.
Não que eu não goste de mudança, mas demoro a me acostumar, estando o fim de semana na casa de meu pai, percebi em mim, o quão difícil é ficar longe de meu pc, de minhas músicas e filmes, dos cães da casa de minha mãe, da manhã silenciosa e dourada que só se tem lá.
A semana inteira que ia ficar na casa de meu pai durou três dias e acabou com um longo beijo no rosto dele e as palavras, “um dia eu volto”.
sábado, 10 de janeiro de 2009
ele
difícil explicar. toda vez que nos enfeitiçamos por alguém, não sabemos definir exatamente a razão. no caso dele, consigo dizer apenas que, mal trocamos olhares, me senti inundar de alegria. foi um clique, um negócio mágico, que não classificaria propriamente de paixão. prefiro a palavra "amor". na verdade, um sentimento igual àquele só pode pintar quando você entende que você é você e que o outro é outro.
e por que ele? porque os homens receberam de Deus o direito de nomear o mundo. ele se chama ele pelo mesmo motivo de o verde se chamar verde, de o tigre se chamar tigre, de a pedra se chamar pedra, de björk se chamar björk com trema.
e por que ele? porque os homens receberam de Deus o direito de nomear o mundo. ele se chama ele pelo mesmo motivo de o verde se chamar verde, de o tigre se chamar tigre, de a pedra se chamar pedra, de björk se chamar björk com trema.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Caixinha de Segredos
Quem manda ter paciência para ouvir.
Não quero ser a caixinha de segredo de alguém para sempre, quero alguém para dividir segredos também, mas pra mim isso é tão complicado, penso ser por causa da educação que recebi, sempre fui aconselhado a não falar de minha vida para terceiros por ferir a dignidade.
A morte é a única certeza que temos, mas quando nos deparamos com ela, ficamos sem ação, sem rumo, sem folego como se tomassemos um murro bem forte na boca do estômago.
Depois de um dia de muita tristeza, cheguei em casa sozinho sem muito animo e coloquei o cd Jukebox da Cat Power pra ouvir, me alegrou a tarde.
Elefantes.
Estou tão feliz com o novo livro de Saramago, “A viagem do Elefante”, vocês tem que ler. É incrível a capacidade que Saramago tem de trazer coisas tão distantes para o nosso cotidiano.
“Grande, enorme, barrigudo, com uma voz de estarrecer os tímidos e uma tromba como não a tem nenhum outro animal da criação, o Elefante, nunca poderia ser produto de uma imaginação, por muito fértil e dado ao risco que fosse. O Elefante, simplesmente, ou existiria, ou não existiria”.
trecho do livro: A viagem do Elefante, José Saramago.
Não quero ser a caixinha de segredo de alguém para sempre, quero alguém para dividir segredos também, mas pra mim isso é tão complicado, penso ser por causa da educação que recebi, sempre fui aconselhado a não falar de minha vida para terceiros por ferir a dignidade.
A morte é a única certeza que temos, mas quando nos deparamos com ela, ficamos sem ação, sem rumo, sem folego como se tomassemos um murro bem forte na boca do estômago.
Depois de um dia de muita tristeza, cheguei em casa sozinho sem muito animo e coloquei o cd Jukebox da Cat Power pra ouvir, me alegrou a tarde.
Elefantes.
Estou tão feliz com o novo livro de Saramago, “A viagem do Elefante”, vocês tem que ler. É incrível a capacidade que Saramago tem de trazer coisas tão distantes para o nosso cotidiano.
“Grande, enorme, barrigudo, com uma voz de estarrecer os tímidos e uma tromba como não a tem nenhum outro animal da criação, o Elefante, nunca poderia ser produto de uma imaginação, por muito fértil e dado ao risco que fosse. O Elefante, simplesmente, ou existiria, ou não existiria”.
trecho do livro: A viagem do Elefante, José Saramago.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
A grande Piada!
A idéia de escrever ideia sem acento me assusta e me deixa sem idéias.
As mudanças nem sempre vem para o bem, foi o caso de tirar o acento da idéia.
Então a ideia ficou e o acento, retirou-se de cena.
As mudanças nem sempre vem para o bem, foi o caso de tirar o acento da idéia.
Então a ideia ficou e o acento, retirou-se de cena.
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