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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
domingo, 28 de dezembro de 2008
Monossílabo
A: Oi.
B: Oi.
A: Tudo bem?
B: Tudo e você?
A: Tudo, também.
B: Que bom.
A: :)
Monossilábico: pessoa que fala uma ou pouca sílaba, segundo o dicionário brasileiro Aurélio.
Monossilábico: pessoa chata, que se não está bom para conversas, não entre no msn ou saia de casa, segundo minha opinião.
Vivemos a era do monossílabo, onde parece bonito falar pouco ou nem falar, no caso real esboçar caras e bocas e no caso virtual mandar emoticons.
Temos uma figura conhecida que é assim, a cantora que se diz alternativa Mallu Magalhães, as respostas das perguntas que fazem a ela, sempre são de uma cara pensativa antes, para uma resposta seca e nada a vê depois. A Mallu é chata, não nego aqui que ela despontou nesse ano que se acaba, que foi inteligente e sacou a nova era da música, mas não deixa de ser chata. Ontem no programa Alta horas [pra mim, o horário é ótimo do programa, pois é nesse momento as vezes que volto da rua], a atriz Flávia Alessandra sacou na hora a sua chatice e começou a tirar com a cara dela, tudo que o Serginho perguntava a ela, era uma reposta mais monossilábica que a outra, na boa, parecia que ela tava morrendo em palco.
Mallu Magalhães, volte para as fraldas.
Monossilábicos, sejam criativos.
B: Oi.
A: Tudo bem?
B: Tudo e você?
A: Tudo, também.
B: Que bom.
A: :)
Monossilábico: pessoa que fala uma ou pouca sílaba, segundo o dicionário brasileiro Aurélio.
Monossilábico: pessoa chata, que se não está bom para conversas, não entre no msn ou saia de casa, segundo minha opinião.
Vivemos a era do monossílabo, onde parece bonito falar pouco ou nem falar, no caso real esboçar caras e bocas e no caso virtual mandar emoticons.
Temos uma figura conhecida que é assim, a cantora que se diz alternativa Mallu Magalhães, as respostas das perguntas que fazem a ela, sempre são de uma cara pensativa antes, para uma resposta seca e nada a vê depois. A Mallu é chata, não nego aqui que ela despontou nesse ano que se acaba, que foi inteligente e sacou a nova era da música, mas não deixa de ser chata. Ontem no programa Alta horas [pra mim, o horário é ótimo do programa, pois é nesse momento as vezes que volto da rua], a atriz Flávia Alessandra sacou na hora a sua chatice e começou a tirar com a cara dela, tudo que o Serginho perguntava a ela, era uma reposta mais monossilábica que a outra, na boa, parecia que ela tava morrendo em palco.
Mallu Magalhães, volte para as fraldas.
Monossilábicos, sejam criativos.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Apenas ressaca.
E o Natal? Pode ser como uma data qualquer, depende do ponto de vista que você enxerga o mundo.
Pra mim, que não sou religioso, vejo como uma data em que muitos faturam e outros tantos perdem.
Pra mim, que não sou religioso, vejo como uma data em que muitos faturam e outros tantos perdem.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Chutar o balde, mas depois levantá-lo.
Longue vie à la simple.
Não acredite nas imagens editadas que você vê na tv, na verdade o que quero dizer, é que não fique muito tempo na frente dela, ela pode acabar com muito do que é bom em você. Não entre em ondinhas de “vamos matar o nosso português”, com preguiça de digitar as pessoas usam os famosos e conhecidos vícios “orkutidianos”, não seja mais um. Que o youtube é uma ferramenta poderosa e que em breve vai acabar com a nossa tv convencional [amém], nós todos sabemos, mas cuidado, não deixe ele te influenciar demais, “atóron périgon”, isso é um perigo, mesmo.
Com tantas informações, tantos dowloads, tantas bandas que lançam isso e aquilo, com tantos shows, tantos filmes, o que fazer? Se reservar mais ao seu simples cotidiano e dialogar com os seus, falo os seus de fato: família, amigos, colegas, vizinhos.
Pessoas que falam a verdade nesse país são demitidas, pessoas que não jogam lixo na rua são caretas, pessoas que respeitam leis de trânsito são pacientes demais, pessoas gentis são chamadas de chatas.
Cuidado!
Excusez la bulle.
As imagens que a tv mostra sobre o caso da pixação no saguão “vazio” da Bienal, só é pertinente a ela.
O canal de televisão com o nome Record, explora tanto a desgraça das pessoas, que para eles isso já é natural, o canal citado, chega a falar de um mesmo assunto mais de cinco horas ininterrupto, hora focando as imagens [seja ela qual for] e hora focando quem apresenta e comenta essas. É de dar medo.
Tudo em nome da audiência, quem tem mais, quem pode mais, que partido político é mais poderoso, que estilo musical é o melhor, uma discussão de tolos.
Não acredite nas imagens editadas que você vê na tv, na verdade o que quero dizer, é que não fique muito tempo na frente dela, ela pode acabar com muito do que é bom em você. Não entre em ondinhas de “vamos matar o nosso português”, com preguiça de digitar as pessoas usam os famosos e conhecidos vícios “orkutidianos”, não seja mais um. Que o youtube é uma ferramenta poderosa e que em breve vai acabar com a nossa tv convencional [amém], nós todos sabemos, mas cuidado, não deixe ele te influenciar demais, “atóron périgon”, isso é um perigo, mesmo.
Com tantas informações, tantos dowloads, tantas bandas que lançam isso e aquilo, com tantos shows, tantos filmes, o que fazer? Se reservar mais ao seu simples cotidiano e dialogar com os seus, falo os seus de fato: família, amigos, colegas, vizinhos.
Pessoas que falam a verdade nesse país são demitidas, pessoas que não jogam lixo na rua são caretas, pessoas que respeitam leis de trânsito são pacientes demais, pessoas gentis são chamadas de chatas.
Cuidado!
Excusez la bulle.
As imagens que a tv mostra sobre o caso da pixação no saguão “vazio” da Bienal, só é pertinente a ela.
O canal de televisão com o nome Record, explora tanto a desgraça das pessoas, que para eles isso já é natural, o canal citado, chega a falar de um mesmo assunto mais de cinco horas ininterrupto, hora focando as imagens [seja ela qual for] e hora focando quem apresenta e comenta essas. É de dar medo.
Tudo em nome da audiência, quem tem mais, quem pode mais, que partido político é mais poderoso, que estilo musical é o melhor, uma discussão de tolos.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Vandalismo (?)
Antecedendo a 28ª Bienal de São Paulo, eu escrevi um texto sobre as novidades e ousadias da exposição desse ano, que entre tantas coisas, teriam obras onde o público pudesse interagir e um saguão vazio onde estes pudessem fazer o que bem pretendesse.
Eis que acontece de um grupo, que está sendo chamado de vândalos, meliantes, pixadores, baderneiros e entre tantos outros adjetivos, se manifestam no tal saguão vazio. Pixam frases como, “abaixa a ditadura”, “fora sistema”, logo a segurança da bienal é acionada e tentam conter o grupo, para quando a polícia chegasse, resolvesse o “pepino”, mas quase todos conseguiram fugir, sendo que só uma garota ficou no poder dos seguranças, foi presa com a chegada da polícia que a classificou como vândala e ameaça a patrimônio nacional.
Foi feito tudo errado, jamais ela poderia ser presa, até onde eu sei, ela não cometeu nenhum ato de vandalismo, o saguão foi feito para qualquer estilo de arte e manifestação, li no script da bienal, que dizia isso. E mais, uma das curadoras disse que isso só poderia ser um ato de gente da periferia. Com essa fala, ela classifica o que sendo periferia, o que sendo gente da periferia? Então se fosse um pintor e pintasse uma linda paisagem nas paredes do saguão, seria maravilhoso?
Segundo li, as notícias de vandalismo só ocorreram depois que os seguranças disseram que chamariam a polícia, então o grupo quebrou as vidraças e fugiu.
Li muitos blogs, que condenaram a ação da bienal e muitos que condenaram o que o grupo fez. O que aconteceu foi exatamente igual à proposta da bienal, interação total do público, e quando isso aconteceu, eles coagiram, não dá para entender, menos ainda as manifestações contra o grupo.
Ao meu ver, a bienal perdeu uma grande oportunidade de discutir o assunto.
Há textos por aí que classificam o grupo de gangues, e falam que sim, o grupo é uma gangue.
Eis que acontece de um grupo, que está sendo chamado de vândalos, meliantes, pixadores, baderneiros e entre tantos outros adjetivos, se manifestam no tal saguão vazio. Pixam frases como, “abaixa a ditadura”, “fora sistema”, logo a segurança da bienal é acionada e tentam conter o grupo, para quando a polícia chegasse, resolvesse o “pepino”, mas quase todos conseguiram fugir, sendo que só uma garota ficou no poder dos seguranças, foi presa com a chegada da polícia que a classificou como vândala e ameaça a patrimônio nacional.
Foi feito tudo errado, jamais ela poderia ser presa, até onde eu sei, ela não cometeu nenhum ato de vandalismo, o saguão foi feito para qualquer estilo de arte e manifestação, li no script da bienal, que dizia isso. E mais, uma das curadoras disse que isso só poderia ser um ato de gente da periferia. Com essa fala, ela classifica o que sendo periferia, o que sendo gente da periferia? Então se fosse um pintor e pintasse uma linda paisagem nas paredes do saguão, seria maravilhoso?
Segundo li, as notícias de vandalismo só ocorreram depois que os seguranças disseram que chamariam a polícia, então o grupo quebrou as vidraças e fugiu.
Li muitos blogs, que condenaram a ação da bienal e muitos que condenaram o que o grupo fez. O que aconteceu foi exatamente igual à proposta da bienal, interação total do público, e quando isso aconteceu, eles coagiram, não dá para entender, menos ainda as manifestações contra o grupo.
Ao meu ver, a bienal perdeu uma grande oportunidade de discutir o assunto.
Há textos por aí que classificam o grupo de gangues, e falam que sim, o grupo é uma gangue.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Falemos de amor e arte
Vitor.
Como é complicado, num encontro ser o primeiro a se retirar, a dizer tchau, até logo, a dar o último beijo, e também é difícil, quando você se depara que o seu parceiro fora o primeiro a dizer “tenho que ir embora”, isso é demais de embaraçado. Queria, que essas situações não existisse, mas, logo penso, e digo aqui, essas situações são deliciosas, ter de partir, para logo em seguida pensar em um novo encontro, bolar dentro da sua cabecinha uma situação que faça com que vocês se encontrem novamente, e assim matar a saudade.
Essa pessoa citada, esta me deixando com novas expectativas, ainda não sei se isso é bom, ontem, ficamos até as quatro da manhã conversando, falamos de tudo, eu o conhecia de vista, de comprimentos, amigo de amigo, surgiu a oportunidade de sairmos e a química rolou, temos os mesmos gostos, já combinamos de trocar cds, livros e dvds, pra mim isso é problema, mas com ele não sinto de repartir.
No fim do encontro, nos encaramos muito, até um entrar no carro e o outro ficar observando.
Dom Casmurro.
Bom, eu queria fazer esse comentário depois que terminasse a minissérie, mas, não me agüento, não escrevo esse texto deslumbrado, mas digo, adorei a minissérie, ela seria perfeita se não fosse uma figura que é importantíssima na história, Dom Casmurro, sim ele.
A presença da imagem dele em todas as cenas, me incômoda. Claro, ele quem narra a história, eu sei, e isso é lindo, mas precisava aquela figura corcunda seguindo todos as personagens? Ao meu ver, não, ficariam mais leves as cenas, se fossem elas somente narradas, sem a presença de bocas e caretas de choro e desespero de Dom Casmurro.
Porém, muito bom mesmo, o Luiz usar como separação das cenas os papéis de parede que é usado muito nas histórias espanholas, e as falas, pausadamente anunciado o seguinte acontecimento. E claro, a direção de arte impecável, o Bentinho andando pelo Rio de Janeiro, atual, lindo isso. À famosa parte do encontro entre Capitu e ele no muro, sendo este com o portão e as árvores, são riscados a giz, e hora a câmera fica no ângulo de cima e hora os mostram no ângulo de lado, dando a impressão que estão deitado e hora em pé, perfeito.
O figurino, então, de deixarmos de boca aberta.
A adaptação, Luiz Fernando prova que além de ótimo diretor, é também ótimo roteirista.
Uptade:
Falha minha, como pude me esquecer de falar de tanta coisa nesse post? Eu acho, que é por medo, de ser repreendido por ser um texto longo demais, mas, não posso deixar de falar de tantas coisas.
Como, por exemplo, a trilha sonora de Capitu, lindamente escolhida e se encaixando perfeitamente nas cenas. Ouvimos lá Beirut, Johann Pachelbel, Heitor Villa-Lobos, a guitarra pesada de Sex Pistols, o hip hop de Marcelo D2 e entre tantas outras coisas que não consegui identificar.
Encantado com a marcação de cena, como se fosse num teatro, quando as conversas ganham um tom “pesado” eles pausam a cena como se fosse uma fotografia e logo voltam como se nada tivesse acontecido, mas deixando resíduos.
O ator que faz Escobar, esta perfeito, ele parece que saiu das histórias de bruxos e bruxas dos livros infantis, com aquele olhar e idéias aritméticas.
Na verdade o elenco num todo esta muito bem.
p.s.: ondeio reler meus textos, sempre acho mil defeitos.
p.s. 2: e muitas outras coisas vão ficar perdidas em minha cabeça, e não vou por aqui, esses dias um amigo me disse que sou deslumbrado demais. (risos), concordo com ele.
Como é complicado, num encontro ser o primeiro a se retirar, a dizer tchau, até logo, a dar o último beijo, e também é difícil, quando você se depara que o seu parceiro fora o primeiro a dizer “tenho que ir embora”, isso é demais de embaraçado. Queria, que essas situações não existisse, mas, logo penso, e digo aqui, essas situações são deliciosas, ter de partir, para logo em seguida pensar em um novo encontro, bolar dentro da sua cabecinha uma situação que faça com que vocês se encontrem novamente, e assim matar a saudade.
Essa pessoa citada, esta me deixando com novas expectativas, ainda não sei se isso é bom, ontem, ficamos até as quatro da manhã conversando, falamos de tudo, eu o conhecia de vista, de comprimentos, amigo de amigo, surgiu a oportunidade de sairmos e a química rolou, temos os mesmos gostos, já combinamos de trocar cds, livros e dvds, pra mim isso é problema, mas com ele não sinto de repartir.
No fim do encontro, nos encaramos muito, até um entrar no carro e o outro ficar observando.
Dom Casmurro.
Bom, eu queria fazer esse comentário depois que terminasse a minissérie, mas, não me agüento, não escrevo esse texto deslumbrado, mas digo, adorei a minissérie, ela seria perfeita se não fosse uma figura que é importantíssima na história, Dom Casmurro, sim ele.
A presença da imagem dele em todas as cenas, me incômoda. Claro, ele quem narra a história, eu sei, e isso é lindo, mas precisava aquela figura corcunda seguindo todos as personagens? Ao meu ver, não, ficariam mais leves as cenas, se fossem elas somente narradas, sem a presença de bocas e caretas de choro e desespero de Dom Casmurro.
Porém, muito bom mesmo, o Luiz usar como separação das cenas os papéis de parede que é usado muito nas histórias espanholas, e as falas, pausadamente anunciado o seguinte acontecimento. E claro, a direção de arte impecável, o Bentinho andando pelo Rio de Janeiro, atual, lindo isso. À famosa parte do encontro entre Capitu e ele no muro, sendo este com o portão e as árvores, são riscados a giz, e hora a câmera fica no ângulo de cima e hora os mostram no ângulo de lado, dando a impressão que estão deitado e hora em pé, perfeito.
O figurino, então, de deixarmos de boca aberta.
A adaptação, Luiz Fernando prova que além de ótimo diretor, é também ótimo roteirista.
Uptade:
Falha minha, como pude me esquecer de falar de tanta coisa nesse post? Eu acho, que é por medo, de ser repreendido por ser um texto longo demais, mas, não posso deixar de falar de tantas coisas.
Como, por exemplo, a trilha sonora de Capitu, lindamente escolhida e se encaixando perfeitamente nas cenas. Ouvimos lá Beirut, Johann Pachelbel, Heitor Villa-Lobos, a guitarra pesada de Sex Pistols, o hip hop de Marcelo D2 e entre tantas outras coisas que não consegui identificar.
Encantado com a marcação de cena, como se fosse num teatro, quando as conversas ganham um tom “pesado” eles pausam a cena como se fosse uma fotografia e logo voltam como se nada tivesse acontecido, mas deixando resíduos.
O ator que faz Escobar, esta perfeito, ele parece que saiu das histórias de bruxos e bruxas dos livros infantis, com aquele olhar e idéias aritméticas.
Na verdade o elenco num todo esta muito bem.
p.s.: ondeio reler meus textos, sempre acho mil defeitos.
p.s. 2: e muitas outras coisas vão ficar perdidas em minha cabeça, e não vou por aqui, esses dias um amigo me disse que sou deslumbrado demais. (risos), concordo com ele.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Hoje é dia de Capitu
Hoje é dia de Capitu, com olhos de uma beleza sem fim.
Vem aí para deleite daqueles que só ligam a tv aberta nessas ocasiões, Capitu. Bom, podemos confiar em Luiz Fernando Carvalho? Sim podemos, o currículo dele, nos mostra que poucas foram as vezes que ele errou, enumerar aqui algumas de suas crias, as minisséries: “os maias”, “hoje é dia de Maria”, “pedra do reino”, o filme: “lavoura arcaica” e entre outros. Lendo algumas notícias que saíram a seu respeito, o que percebi, é que Luiz Fernando é um diretor que sabe onde quer chegar, que tem uma arte contemporânea que ao mesmo tempo se choca com o barroco. É tão cuidadosamente caprichoso o seu trabalho, e percebemos que há envolvimento de todos, num geral.
Como já venho dizendo a muito tempo, adaptação de livros para a tela e cinema me deixa de nariz torcido, em se falando de uma obra prima, que marcou uma grande geração, é de ficar amedrontado, certas adaptações, não deveriam nem serem feitas, mas devemos confiar no Luiz Fernando. As chamadas na televisão nos dizem pouco, mas eu assisti um making off, em que fiquei bobo, e com um desejo enorme de ver a minissérie.
Então, nos resta esperar.
Esperar, esperar e esperar.
Não vejo a hora de ser lançado “Alice”, com direção de Tim Burton, só na expectativa, né. Eu sou apaixonado pelo trabalho de Tim, nunca me decepcionei com ele, sempre primoroso e cuidadoso também com seus filmes.
Não mais falarei de Radiohead.
Cotidiano.
Ando me divertindo tanto com as vindas de meu primo Otávio pra minha casa. Ele é elétrico, já travou o meu computador duas vezes, já quebrou a capa do cd “tribalistas”, quebrou também o rodo de minha mãe. Se eu for por aqui todas as suas peraltices, esse post vai ficar enorme.
Mas uma coisa que fiquei rindo a toa, fora quando eu o chamei de “e aí moleque” e ele me disse, “eu, não me chamo moleque, me chamo Otávio”, olha que coisa mais fofa desse mundo, não concordam?
Teve uma tarde que fui com ele na praça central daqui de minha cidade, e lá tem uns chafarizes, que as crianças brincam, meus amigos, ele ficou encantando com as águas saindo do chão e subindo no alto, ele tem três anos de idade.
Vem aí para deleite daqueles que só ligam a tv aberta nessas ocasiões, Capitu. Bom, podemos confiar em Luiz Fernando Carvalho? Sim podemos, o currículo dele, nos mostra que poucas foram as vezes que ele errou, enumerar aqui algumas de suas crias, as minisséries: “os maias”, “hoje é dia de Maria”, “pedra do reino”, o filme: “lavoura arcaica” e entre outros. Lendo algumas notícias que saíram a seu respeito, o que percebi, é que Luiz Fernando é um diretor que sabe onde quer chegar, que tem uma arte contemporânea que ao mesmo tempo se choca com o barroco. É tão cuidadosamente caprichoso o seu trabalho, e percebemos que há envolvimento de todos, num geral.
Como já venho dizendo a muito tempo, adaptação de livros para a tela e cinema me deixa de nariz torcido, em se falando de uma obra prima, que marcou uma grande geração, é de ficar amedrontado, certas adaptações, não deveriam nem serem feitas, mas devemos confiar no Luiz Fernando. As chamadas na televisão nos dizem pouco, mas eu assisti um making off, em que fiquei bobo, e com um desejo enorme de ver a minissérie.
Então, nos resta esperar.
Esperar, esperar e esperar.
Não vejo a hora de ser lançado “Alice”, com direção de Tim Burton, só na expectativa, né. Eu sou apaixonado pelo trabalho de Tim, nunca me decepcionei com ele, sempre primoroso e cuidadoso também com seus filmes.
Não mais falarei de Radiohead.
Cotidiano.
Ando me divertindo tanto com as vindas de meu primo Otávio pra minha casa. Ele é elétrico, já travou o meu computador duas vezes, já quebrou a capa do cd “tribalistas”, quebrou também o rodo de minha mãe. Se eu for por aqui todas as suas peraltices, esse post vai ficar enorme.
Mas uma coisa que fiquei rindo a toa, fora quando eu o chamei de “e aí moleque” e ele me disse, “eu, não me chamo moleque, me chamo Otávio”, olha que coisa mais fofa desse mundo, não concordam?
Teve uma tarde que fui com ele na praça central daqui de minha cidade, e lá tem uns chafarizes, que as crianças brincam, meus amigos, ele ficou encantando com as águas saindo do chão e subindo no alto, ele tem três anos de idade.
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sábado, 29 de novembro de 2008
Bares e filas de cinema.
Não ler críticos, eis o caminho.
A arte é tudo aquilo que o ser humano cria, independente do que terceiros, digam.
Uma vez tendo uma conversa com um amigo, expus a ele a minha opinião sobre arte, e disse que tudo o que o ser humano cria é arte, ele disse que não, pois, tem todo um lado técnico a ser avaliado. Daí, logo em seguida disse, como pode arte ser avaliada? Ele ficou, quieto.
Você sabe que eu te adoro, Rafa? Mas não concordo nenhum um pouco com você, odeio quando misturam arte com técnica, pois arte é o que vem de dentro, puro sentimento, e cada obra tem um sentido próprio para quem a observa.
A arte num sentido geral, fala diretamente e em particularmente com cada um. Por isso aconselho, não leiam criticas e ou opiniões, tenha você mesmo o primeiro contato com a obra e formalize a sua própria critica e sentido que ela tem pra você.
Vick, Cristina, Barcelona.
Assisti a última obra prima de Allen, e como sempre, ele está ótimo, nos surpreendendo cada vez mais, ele trocou a agitada Nova Iorque, e a linda Londres, por Barcelona, uma cidade “caliente”, que tem um pouco das características de uma metrópole daqui da América Latina.
Eu nem me atrevo a falar da história aqui, só digo que vale muito a pena assistir.
Ah! Estou baixando uns filmes no portal “makingoff”, só tem filmes maravilhosos por lá, que dificilmente achamos em uma locadora.
Baladas, não! Bares e filas de cinema, sim.
Comprovado, baladas foi feito para unicamente você dançar, flertar só em bares e filas de cinema, ontem dia 28 de novembro de 2008, fui num bar que meus amigos e eu freqüentamos e flertei com muitos “carinhas” lindos, um especial, estava acompanhado de sua namorada, mas sim, ele esboçou um sorriso quando insistentemente eu o olhava.
Nervos a flor da pele.
+ Radiohead.
Fiquei tão tenso quando fiquei sabendo que Radiohead confirmou shows aqui, não sei o que me deixa mais angustiado, eles não virem ou eu não ir vê-los. No dia em que soube da notícia, não pude me sustentar na frente do computador e nem em meu quarto e muito menos em minha casa, sai andar pra rua, quando estou assim, ando para refrescar.
Então me resta batalhar, porque os ingressos serão posto a venda na próxima sexta-feira.
A arte é tudo aquilo que o ser humano cria, independente do que terceiros, digam.
Uma vez tendo uma conversa com um amigo, expus a ele a minha opinião sobre arte, e disse que tudo o que o ser humano cria é arte, ele disse que não, pois, tem todo um lado técnico a ser avaliado. Daí, logo em seguida disse, como pode arte ser avaliada? Ele ficou, quieto.
Você sabe que eu te adoro, Rafa? Mas não concordo nenhum um pouco com você, odeio quando misturam arte com técnica, pois arte é o que vem de dentro, puro sentimento, e cada obra tem um sentido próprio para quem a observa.
A arte num sentido geral, fala diretamente e em particularmente com cada um. Por isso aconselho, não leiam criticas e ou opiniões, tenha você mesmo o primeiro contato com a obra e formalize a sua própria critica e sentido que ela tem pra você.
Vick, Cristina, Barcelona.
Assisti a última obra prima de Allen, e como sempre, ele está ótimo, nos surpreendendo cada vez mais, ele trocou a agitada Nova Iorque, e a linda Londres, por Barcelona, uma cidade “caliente”, que tem um pouco das características de uma metrópole daqui da América Latina.
Eu nem me atrevo a falar da história aqui, só digo que vale muito a pena assistir.
Ah! Estou baixando uns filmes no portal “makingoff”, só tem filmes maravilhosos por lá, que dificilmente achamos em uma locadora.
Baladas, não! Bares e filas de cinema, sim.
Comprovado, baladas foi feito para unicamente você dançar, flertar só em bares e filas de cinema, ontem dia 28 de novembro de 2008, fui num bar que meus amigos e eu freqüentamos e flertei com muitos “carinhas” lindos, um especial, estava acompanhado de sua namorada, mas sim, ele esboçou um sorriso quando insistentemente eu o olhava.
Nervos a flor da pele.
+ Radiohead.
Fiquei tão tenso quando fiquei sabendo que Radiohead confirmou shows aqui, não sei o que me deixa mais angustiado, eles não virem ou eu não ir vê-los. No dia em que soube da notícia, não pude me sustentar na frente do computador e nem em meu quarto e muito menos em minha casa, sai andar pra rua, quando estou assim, ando para refrescar.
Então me resta batalhar, porque os ingressos serão posto a venda na próxima sexta-feira.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Hino da Juventude
Ainda ontem tinha vinte anos.
Acariciava o tempo e brincava com a vida.
Como se brinca com o amor e vivia a noite.
Sem contar meus dias, que fugiam no tempo.
Fiz tantos projetos que ficaram no ar.
Cultivei tantas esperanças, que saíram voando.
Que continuo perdido sem saber para onde ir.
Os olhos buscando o céu, mas o coração colado na terra.
Ignorando o passado, conjugava o futuro.
Começava com “eu” toda conversa.
E fazia saber que queria o bom.
Para criticar ao mundo com desventura.
Tinha vinte anos, mas perdi meu tempo, fazendo loucuras.
Que no fundo, não me deixam realmente nada certo.
Mais que algumas rugas na fronte e o medo dos problemas.
Porque meus amores morreram, antes de existirem.
Meus amigos partiram e não regressaram.
Por minha culpa, eu acho o vazio ao meu redor.
E perdi minha vida, e meus anos juvenis.
Do melhor e do pior, me lancei ao melhor.
Firmei meus sorrisos e congelei meus prantos.
Onde estão agora... agora... meus vinte anos?
letra e música francesa.
Acariciava o tempo e brincava com a vida.
Como se brinca com o amor e vivia a noite.
Sem contar meus dias, que fugiam no tempo.
Fiz tantos projetos que ficaram no ar.
Cultivei tantas esperanças, que saíram voando.
Que continuo perdido sem saber para onde ir.
Os olhos buscando o céu, mas o coração colado na terra.
Ignorando o passado, conjugava o futuro.
Começava com “eu” toda conversa.
E fazia saber que queria o bom.
Para criticar ao mundo com desventura.
Tinha vinte anos, mas perdi meu tempo, fazendo loucuras.
Que no fundo, não me deixam realmente nada certo.
Mais que algumas rugas na fronte e o medo dos problemas.
Porque meus amores morreram, antes de existirem.
Meus amigos partiram e não regressaram.
Por minha culpa, eu acho o vazio ao meu redor.
E perdi minha vida, e meus anos juvenis.
Do melhor e do pior, me lancei ao melhor.
Firmei meus sorrisos e congelei meus prantos.
Onde estão agora... agora... meus vinte anos?
letra e música francesa.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
novembro, 2008.
Bom mesmo é (re)ler.
Reler um livro, para mim é ótimo, relendo Mrs. Dalloway, encontrei algumas coisas que na primeira vez eu não havia encontrado, a releitura, nos faz dar uma nova analisada na obra, pois a empolgação e situação, são outras. Assim como é com os filmes, na primeira vez em que assistimos, estamos com a empolgação da estréia, então algumas situações deste nos passa despercebido, já na outras vezes em que assistimos, conseguimos com mais calma sentir o filme.
Mrs. Dalloway é um livro impar, Virginia usou de recursos contemporâneo na grande obra. Uma das frases que mais me encanta é a do início do livro. “Mrs. Dalloway disse que ela própria ia comprar flores”. A partir dessa frase, Clarissa começa uma aventura pela Londres de sua época, e toda a sua experiência nessa sua saída será usado na obra inteira, o livro é uma delícia.
Junto com o livro de Virginia, estou lendo As memórias do Livro, de Geraldine Brooks. Estou no início, mas pelo que ouvi e pelo começo da história, o livro promete. O enredo é a descoberta do livro Hagadá de Saravejo, e uma curadora famosa é chamada para analisar o manuscrito.
Assim que terminar esses, quero ler a nova tradução do livro Os irmãos Karamázov, de Dostoéviski, já o tenho em mãos, mas esperarei uma oportunidade melhor para lê-lo.
Noël, 1975.
Descobri por meio de um amigo, um filme maravilhoso, C.R.A.Z.Y.. Desde o nome até os créditos finais, o filme é maravilhoso. É a história de um patriarca francês durão, que se depara com a necessidade de se modernizar sem querer por causa dos cinco filhos que tem, mas a história se concentra mais no quarto filho deste.
De nome Zac, o menino já nasceu especial, por ter tido complicações no parto, e ter quase morrido, sua mãe colocou na cabeça dele e de toda a família que Zac tinha um dom. Mas, o que tem um foco na história de Zac, são as questões de sua sexualidade, que desde criança o a tormenta. O filme é lindo, denso e que nos faz querer ver sempre. Não é legal passar aqui todo o enredo do filme, o interessante, é assistir mesmo.
A trilha sonora de C.R.A.Z.Y. é uma história à parte, Zac, é apaixonado por David Bowie, e chega até imitá-lo, o que causa conflitos entre seus irmãos. Por aí dá pra se ver que o filme é ótimo.
Aliás, C.R.A.Z.Y. é as iniciais do nome dos cinco garotos, e também tema musical do filme, que sempre em momentos “chave” toca Crazy, de Patsy Cline.
Radiohead.
Estou em êxtase com a idéia da minha querida banda estar vindo no início do ano para o Brasil. Se isso se confirmar estarei lá, sim senhor. Estou viciado em repeating, todas as músicas que ouço, dá aquela vontade de ouvir mais vezes. Tem sido assim com a música Bodysnatchers, essa música me domina total.
Reler um livro, para mim é ótimo, relendo Mrs. Dalloway, encontrei algumas coisas que na primeira vez eu não havia encontrado, a releitura, nos faz dar uma nova analisada na obra, pois a empolgação e situação, são outras. Assim como é com os filmes, na primeira vez em que assistimos, estamos com a empolgação da estréia, então algumas situações deste nos passa despercebido, já na outras vezes em que assistimos, conseguimos com mais calma sentir o filme.
Mrs. Dalloway é um livro impar, Virginia usou de recursos contemporâneo na grande obra. Uma das frases que mais me encanta é a do início do livro. “Mrs. Dalloway disse que ela própria ia comprar flores”. A partir dessa frase, Clarissa começa uma aventura pela Londres de sua época, e toda a sua experiência nessa sua saída será usado na obra inteira, o livro é uma delícia.
Junto com o livro de Virginia, estou lendo As memórias do Livro, de Geraldine Brooks. Estou no início, mas pelo que ouvi e pelo começo da história, o livro promete. O enredo é a descoberta do livro Hagadá de Saravejo, e uma curadora famosa é chamada para analisar o manuscrito.
Assim que terminar esses, quero ler a nova tradução do livro Os irmãos Karamázov, de Dostoéviski, já o tenho em mãos, mas esperarei uma oportunidade melhor para lê-lo.
Noël, 1975.
Descobri por meio de um amigo, um filme maravilhoso, C.R.A.Z.Y.. Desde o nome até os créditos finais, o filme é maravilhoso. É a história de um patriarca francês durão, que se depara com a necessidade de se modernizar sem querer por causa dos cinco filhos que tem, mas a história se concentra mais no quarto filho deste.
De nome Zac, o menino já nasceu especial, por ter tido complicações no parto, e ter quase morrido, sua mãe colocou na cabeça dele e de toda a família que Zac tinha um dom. Mas, o que tem um foco na história de Zac, são as questões de sua sexualidade, que desde criança o a tormenta. O filme é lindo, denso e que nos faz querer ver sempre. Não é legal passar aqui todo o enredo do filme, o interessante, é assistir mesmo.
A trilha sonora de C.R.A.Z.Y. é uma história à parte, Zac, é apaixonado por David Bowie, e chega até imitá-lo, o que causa conflitos entre seus irmãos. Por aí dá pra se ver que o filme é ótimo.
Aliás, C.R.A.Z.Y. é as iniciais do nome dos cinco garotos, e também tema musical do filme, que sempre em momentos “chave” toca Crazy, de Patsy Cline.
Radiohead.
Estou em êxtase com a idéia da minha querida banda estar vindo no início do ano para o Brasil. Se isso se confirmar estarei lá, sim senhor. Estou viciado em repeating, todas as músicas que ouço, dá aquela vontade de ouvir mais vezes. Tem sido assim com a música Bodysnatchers, essa música me domina total.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
e assim começa mais um país.
Um país começa da vista de um navegador, ao longe em seu barco. Um país começa em seu porto.
Um país se constrói dentro de casa, um país se transforma na escola.
Onde as palavras são para serem ouvidas, obedecidas e refletidas, elas são abandonadas na grande sala, onde uma pessoa é para ser respeitada, ela é maltratada.
Onde uma criança é para ter uma infância simples, porém, regadas de cuidados essências, a infância lhe é roubada.
Onde um jovem é para ter nas mãos livros, ele tem armas.
Um país se inicia com um pequeno passo. Um país prospera com mãos cheias de livros.
Um país se constrói dentro de casa, um país se transforma na escola.
Onde as palavras são para serem ouvidas, obedecidas e refletidas, elas são abandonadas na grande sala, onde uma pessoa é para ser respeitada, ela é maltratada.
Onde uma criança é para ter uma infância simples, porém, regadas de cuidados essências, a infância lhe é roubada.
Onde um jovem é para ter nas mãos livros, ele tem armas.
Um país se inicia com um pequeno passo. Um país prospera com mãos cheias de livros.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Cartilha da boa amizade
Para se ter bons amigos e bons relacionamentos!
Cá entre nós, não é legal numa conversa, você perguntar a um amigo se ele assistiu o último lançamento do David Lynch, e ele disser que não, e você virar e dizer, “ainda não assistiu?” Perceba, nesse tom “ainda” já o intimidou, criando uma distância entre você e ele, você poderia dizer assim, “recomendo, o filme me chamou muita atenção”. Isso é ser elegante.
Numa roda de amigo, quando chega alguém novo, seja amistoso, não fique com medo, ele não vai roubar atenção, por ser novo, abra a roda e o convide-o para a conversa.
Também é importante, não queira uma amizade só para você, reparta, temos que saber repartir, isso é saudável. O interessante é a soma, e não a divisão de pequenos.
Não seja arrogante, dizendo ser o sabichão e tendo atitudes de um, isso só irá afastar amigos, você tem que ser natural e discreto, bonito são os acontecimentos saírem naturais e não forçados pelo sabichão, querendo mostrar a todos que é uma internet ambulante.
Saiba o seu lugar, é importante agir na hora certa, não falar quando não deve, não interromper, na maioria das vezes as pessoas interrompidas num papo, fica passiva, e quando dá por si, só você fala. Tenha jogo de cintura.
Saiba dividir, é claro que tem certas coisas que são somente seu, mas, quando repartimos, a nossa vida tende a seguir uma direção mais saudável.
Numa conversa, pratique isso: olha no olho, não se mexer muito (pode parecer impaciente, e deixar o amigo, desconfortável.), deixe o amigo completar as frases, e se ele fala muito alto, comece a baixar o seu tom, assim ele irá notar e seguirá você. Não sente longe, não fique longe, tenha uma boa aproximação, isso só cria os laços da amizade duradoura. Se alguém falar “mal” do seu amigo, certifique-se que seja verdade. Não jogue palavras ao vento.
Seja, verdadeiro, simpático e atencioso e o mais importante, se retire quando é para se retirar.
Cá entre nós, não é legal numa conversa, você perguntar a um amigo se ele assistiu o último lançamento do David Lynch, e ele disser que não, e você virar e dizer, “ainda não assistiu?” Perceba, nesse tom “ainda” já o intimidou, criando uma distância entre você e ele, você poderia dizer assim, “recomendo, o filme me chamou muita atenção”. Isso é ser elegante.
Numa roda de amigo, quando chega alguém novo, seja amistoso, não fique com medo, ele não vai roubar atenção, por ser novo, abra a roda e o convide-o para a conversa.
Também é importante, não queira uma amizade só para você, reparta, temos que saber repartir, isso é saudável. O interessante é a soma, e não a divisão de pequenos.
Não seja arrogante, dizendo ser o sabichão e tendo atitudes de um, isso só irá afastar amigos, você tem que ser natural e discreto, bonito são os acontecimentos saírem naturais e não forçados pelo sabichão, querendo mostrar a todos que é uma internet ambulante.
Saiba o seu lugar, é importante agir na hora certa, não falar quando não deve, não interromper, na maioria das vezes as pessoas interrompidas num papo, fica passiva, e quando dá por si, só você fala. Tenha jogo de cintura.
Saiba dividir, é claro que tem certas coisas que são somente seu, mas, quando repartimos, a nossa vida tende a seguir uma direção mais saudável.
Numa conversa, pratique isso: olha no olho, não se mexer muito (pode parecer impaciente, e deixar o amigo, desconfortável.), deixe o amigo completar as frases, e se ele fala muito alto, comece a baixar o seu tom, assim ele irá notar e seguirá você. Não sente longe, não fique longe, tenha uma boa aproximação, isso só cria os laços da amizade duradoura. Se alguém falar “mal” do seu amigo, certifique-se que seja verdade. Não jogue palavras ao vento.
Seja, verdadeiro, simpático e atencioso e o mais importante, se retire quando é para se retirar.
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sexta-feira, 7 de novembro de 2008
bom para recordar
Sabe aqueles cheiros que fazem com que você se recorde de momentos felizes e tristes, também, de sua vida? Aquele cheiro de terra molhada, que faz com que você se lembre da infância, ou aquele cheiro de bolo quase no ponto, que faz lembrar os dias em que você após as aulas parava na casa da vovó e comia bolo quente com café em companhia dela.
Aquele cheirinho meio ruim sabe? Mas que adora, pois faz você se lembrar do seu cãozinho que não está mais entre você.
Aquele cheiro de bebê, aquele cheiro de janta da mamãe, em fim de tarde, fazendo com que a casa fique iluminada e aconchegante.
Sabe aquele encontro inesquecível? Com aquela pessoa maravilhosa, e vocês se tocaram tanto, que o cheiro dele ficou em seu moletom e você não o lava desde então, numa noite quando a saudade bate, vai até o lugar onde se encontra o moletom pega-o, leva de encontro ao nariz, e aquele momento em que você viveu com a aquela pessoa, volta com tudo como uma bela recordação.
O seu cheiro, que de longe os seus, o identifica.
O cheiro. É pessoal, que registra um momento, que nos marca, nos faz relembrar, nos deixa calmo, com saudades e bravos até.
Eu sinto saudades de alguns cheiros.
Aquele cheirinho meio ruim sabe? Mas que adora, pois faz você se lembrar do seu cãozinho que não está mais entre você.
Aquele cheiro de bebê, aquele cheiro de janta da mamãe, em fim de tarde, fazendo com que a casa fique iluminada e aconchegante.
Sabe aquele encontro inesquecível? Com aquela pessoa maravilhosa, e vocês se tocaram tanto, que o cheiro dele ficou em seu moletom e você não o lava desde então, numa noite quando a saudade bate, vai até o lugar onde se encontra o moletom pega-o, leva de encontro ao nariz, e aquele momento em que você viveu com a aquela pessoa, volta com tudo como uma bela recordação.
O seu cheiro, que de longe os seus, o identifica.
O cheiro. É pessoal, que registra um momento, que nos marca, nos faz relembrar, nos deixa calmo, com saudades e bravos até.
Eu sinto saudades de alguns cheiros.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
O internacionalista Obama
5 DE NOVEMBRO DE 2008!
O DIA HISTÓRICO!
ANTES E DEPOIS DE BARACK OBAMA!
A HORA DA MUDANÇA!
BARREIRA RACIAL CAI!
INTERNACIONALISTA!
UMA NOVA GERAÇÃO DE UM LÍDER NOVO NUM MUNDO LIVRE!
ANTES E DEPOIS DE BARACK OBAMA!
A HORA DA MUDANÇA!
BARREIRA RACIAL CAI!
INTERNACIONALISTA!
UMA NOVA GERAÇÃO DE UM LÍDER NOVO NUM MUNDO LIVRE!
Acontecimentos recentes nos Estados Unidos, ficarão na memória de um mundo que necessita de mudanças há muito tempo, um mundo velho, cansado dos seus lideres regionalistas que só almejam o status do poder.
Ao longo de vinte um meses, quando se iniciou a campanha do democrata Barack Obama, percebemos em seu discurso um homem preocupado com as verdadeiras grandes questões do território americano e do mundo, já que este se acostumou a ter os Estados Unidos como líder.
A imagem que Obama representa é de um homem forte, com um discurso coeso e limpo, intelectual, tirando de nossas mentes que um negro não pode também ser um estadista, internacionalista e dono de suas falas. É uma quebra de barreiras raciais. O que sentimos, é que não existem mais divisões, que todos somos um igual.
Na economia, teremos que ter paciência, pois, não será de um dia para outro que ele resolverá a ferida que herdou do governo atual, por que digo, “teremos”? Porque não adianta nos cercarmos achando que não necessitamos dos acontecimentos do governo de lá, o mundo é interligado e todos estes refletem no mundo todo.
Nunca entendi o por que os negros sofrem tamanha discriminação e por que eram tidos como seres inferiores, sempre ficando com sobras do mundo, se você fizer uma linha do tempo, vai ver que tudo nasceu no continente antigo africano. Mas isso é passado, e não combina com o mundo moderno e globalizado em que vivemos hoje. Isso Obama já mostrou.
Sabemos que o mundo mudou, que existe um antes e depois, mas se tudo irá se estabilizar e se viveremos um período de ouro, só o futuro saberá. O que é claro é que temos que plantar direito para colher uma safra boa, e isso Obama já sabe.
Ao longo de vinte um meses, quando se iniciou a campanha do democrata Barack Obama, percebemos em seu discurso um homem preocupado com as verdadeiras grandes questões do território americano e do mundo, já que este se acostumou a ter os Estados Unidos como líder.
A imagem que Obama representa é de um homem forte, com um discurso coeso e limpo, intelectual, tirando de nossas mentes que um negro não pode também ser um estadista, internacionalista e dono de suas falas. É uma quebra de barreiras raciais. O que sentimos, é que não existem mais divisões, que todos somos um igual.
Na economia, teremos que ter paciência, pois, não será de um dia para outro que ele resolverá a ferida que herdou do governo atual, por que digo, “teremos”? Porque não adianta nos cercarmos achando que não necessitamos dos acontecimentos do governo de lá, o mundo é interligado e todos estes refletem no mundo todo.
Nunca entendi o por que os negros sofrem tamanha discriminação e por que eram tidos como seres inferiores, sempre ficando com sobras do mundo, se você fizer uma linha do tempo, vai ver que tudo nasceu no continente antigo africano. Mas isso é passado, e não combina com o mundo moderno e globalizado em que vivemos hoje. Isso Obama já mostrou.
Sabemos que o mundo mudou, que existe um antes e depois, mas se tudo irá se estabilizar e se viveremos um período de ouro, só o futuro saberá. O que é claro é que temos que plantar direito para colher uma safra boa, e isso Obama já sabe.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
...Então eu caí nos braços de Calipso...
A beleza de Moacir Santos.
Que nos descobrimos nas músicas e nos surpreendemos com ela, isso não é novidade, mas uma coisa me cativou ainda mais, buscando algo de novo para baixar nos blogs da vida relacionado à música, eis que encontro um tal de Moacir Santos, dizia que ele era pernambucano e foi mestre de Baden Powell, daí pensei, como pode ter sido mestre de Powell e eu nunca antes ter notícias sobre esse tal Moacir? Baixei o disco dele, e assim que chegou, os nomes das faixas eram no mínimo curiosos, esses, tinham o nome de “Coisa Nº 4”, na primeira faixa, e assim sucessivamente até a última faixa, mas não em ordem numérica, “Coisa Nº 8”. Pensei, aposto que esses nomes foram colocados porque não sabiam o nome da faixa certo, fui então buscar informações na web, de tanto pesquisar, descobri que eram esses mesmo os nomes das faixas.
A curiosidade já estava a mil, era então adicionar na playlist e ouvir, mas que surpresa mais deliciosa, era uma das coisas mais bela que ouvira, um jazz misturado com bossa nova com algumas batidas da chamada "música africana", maravilha.
Buscando informações sobre Moacir, descobri muito pouco, pouco se tem desse grande mestre, mas o que é fato, enquanto os norte-americanos achavam que tinha revolucionado a música de lá com o jazz, nós aqui já tínhamos Moacir Santos.
Vocês não me entendem?!
Tenho por hábito, não deixar no nick do msn o meu nome, então normalmente deixo nome de artista que gosto, frases de filmes, trechos de alguma música preferida, trechos de livros e entre outras coisas, esses dias coloquei um trecho da música “Porto Alegre”, de Adriana Calcanhoto, a frase é a seguinte: “então eu caí, nos braços de Calipso”, pronto... no mesmo instante que mudei o meu nick, várias pessoas do meu contato por lá vieram me perguntar se eu estava ouvindo Calypso [a banda do norte], outros vieram com brincadeiras do tipo, colocando frases das músicas de Joelma, enfim, meus contatos se assustaram, mas o que eles mal sabem é que Calipso que Adriana Calcanhoto se refere na canção, e a qual usei no nick, é uma ninfa do mar que retardou Odysseus em ilha dela durante 7 anos, daí a bela letra de Adriana que você pode conferir aqui. Fico tão triste quando não entendem os meus nicks. =/
Que nos descobrimos nas músicas e nos surpreendemos com ela, isso não é novidade, mas uma coisa me cativou ainda mais, buscando algo de novo para baixar nos blogs da vida relacionado à música, eis que encontro um tal de Moacir Santos, dizia que ele era pernambucano e foi mestre de Baden Powell, daí pensei, como pode ter sido mestre de Powell e eu nunca antes ter notícias sobre esse tal Moacir? Baixei o disco dele, e assim que chegou, os nomes das faixas eram no mínimo curiosos, esses, tinham o nome de “Coisa Nº 4”, na primeira faixa, e assim sucessivamente até a última faixa, mas não em ordem numérica, “Coisa Nº 8”. Pensei, aposto que esses nomes foram colocados porque não sabiam o nome da faixa certo, fui então buscar informações na web, de tanto pesquisar, descobri que eram esses mesmo os nomes das faixas.
A curiosidade já estava a mil, era então adicionar na playlist e ouvir, mas que surpresa mais deliciosa, era uma das coisas mais bela que ouvira, um jazz misturado com bossa nova com algumas batidas da chamada "música africana", maravilha.
Buscando informações sobre Moacir, descobri muito pouco, pouco se tem desse grande mestre, mas o que é fato, enquanto os norte-americanos achavam que tinha revolucionado a música de lá com o jazz, nós aqui já tínhamos Moacir Santos.
Vocês não me entendem?!
Tenho por hábito, não deixar no nick do msn o meu nome, então normalmente deixo nome de artista que gosto, frases de filmes, trechos de alguma música preferida, trechos de livros e entre outras coisas, esses dias coloquei um trecho da música “Porto Alegre”, de Adriana Calcanhoto, a frase é a seguinte: “então eu caí, nos braços de Calipso”, pronto... no mesmo instante que mudei o meu nick, várias pessoas do meu contato por lá vieram me perguntar se eu estava ouvindo Calypso [a banda do norte], outros vieram com brincadeiras do tipo, colocando frases das músicas de Joelma, enfim, meus contatos se assustaram, mas o que eles mal sabem é que Calipso que Adriana Calcanhoto se refere na canção, e a qual usei no nick, é uma ninfa do mar que retardou Odysseus em ilha dela durante 7 anos, daí a bela letra de Adriana que você pode conferir aqui. Fico tão triste quando não entendem os meus nicks. =/
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
perder a mostra de cinema de São Paulo, não pode!
Eu já fiquei desgostoso com a semana pelo motivo de não poder ir na 32ª mostra de cinema de São Paulo, tentei fazer com que a semana fosse livre e eu pudesse ir pelo menos dois dias na grande São Paulo e selecionar alguns filmes que era importante ver, mas nem um dia eu pude ter pra mim mesmo quem me dera dois.
É ridículo o tempo que gastamos com coisas que não são para o nosso próprio benefício, é claro que o trabalho é para fins ganharmos dinheiro para si próprio, mas será que é preciso ficar mais de seis horas num lugar fazendo coisas para terceiros? E o tempo para você, qual é ele e o que você tem para o seu prazer? São perguntas que devemos começar a fazer, temos que melhor lidar com esse negócio que é o tempo, pois um dia ele irá ser maligno conosco.
É mágico acompanhar uma mostra de cinema, a idéia de sair do seu mundo de rotina e passar horas e horas na sala de projeção, nas filas, sentar numa mesa de bar ou padaria e ver as programações e a qual se encaixa com você, com o seu gosto, aí que coisa mais deliciosa, escrevendo esse texto agora, tenho vontade de chorar.
Hoje é o último dia da mostra, e passaram por lá grandes nomes do cinema mundial, o legal [e o chato, também] delas, é que os filmes que são exibidos por lá, normalmente não chegam nas grandes salas de exibições do país e às vezes nem vai parar nas prateleiras das locadoras que você tem o hábito de freqüentar. E mais, na maioria, são filmes alternativos vindos de paises tão distantes, mas tão distantes.
Bom, não adianta de nada ficar chorando o leite derramado. Resta-me procurar pra baixar os filmes que certamente não virá com facilidade em minhas mãos.
É ridículo o tempo que gastamos com coisas que não são para o nosso próprio benefício, é claro que o trabalho é para fins ganharmos dinheiro para si próprio, mas será que é preciso ficar mais de seis horas num lugar fazendo coisas para terceiros? E o tempo para você, qual é ele e o que você tem para o seu prazer? São perguntas que devemos começar a fazer, temos que melhor lidar com esse negócio que é o tempo, pois um dia ele irá ser maligno conosco.
É mágico acompanhar uma mostra de cinema, a idéia de sair do seu mundo de rotina e passar horas e horas na sala de projeção, nas filas, sentar numa mesa de bar ou padaria e ver as programações e a qual se encaixa com você, com o seu gosto, aí que coisa mais deliciosa, escrevendo esse texto agora, tenho vontade de chorar.
Hoje é o último dia da mostra, e passaram por lá grandes nomes do cinema mundial, o legal [e o chato, também] delas, é que os filmes que são exibidos por lá, normalmente não chegam nas grandes salas de exibições do país e às vezes nem vai parar nas prateleiras das locadoras que você tem o hábito de freqüentar. E mais, na maioria, são filmes alternativos vindos de paises tão distantes, mas tão distantes.
Bom, não adianta de nada ficar chorando o leite derramado. Resta-me procurar pra baixar os filmes que certamente não virá com facilidade em minhas mãos.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
A facilidade de encatamento de uma criança
Meu priminho se encanta por Amélie Poulain e chama o duende do pai dela de "palhaço".
Hoje o meu priminho de quatro anos, Otávio, passou o dia em casa. E como o dia esteve nublado o tempo todo, resolvi assistir “o fabuloso destino de Amélie Poulain, como ele adora me acompanhar nos filmes, deitou comigo no sofá e começamos a assistir, mas no início ele não teve muita paciência, não, ele gosta mesmo é de assistir “o senhor dos anéis” [risos], mas chegou em um determinado momento do filme que o chamou atenção. A cena é aquela em que Amélie decidida a ajudar o seu pai a sair da rotina de sua vida, resolve pegar emprestado o “duende” que ele tem em seu jardim. Foi aí que o Otávio começou a fazer perguntas e a prestar atenção no filme.
Bom, não é surpresa nenhuma pra mim que uma criança de quatro anos se interessa por Amélie, o filme é de uma grandiosidade enorme, ele consegui alcançar todos os tipos que o assisti, as histórias que se passa no filme, se encaixam direitinho com o nosso cotidiano, manias de Amélie e seus amigos são identificados em nós rapidamente.
Assisti ao filme há um tempo já, e a identificação foi tamanha que tive que comprar, pra sempre que possível e a saudade bater, rever.
Falar do filme é delicioso. A fotografia forte do diretor que usou as cores verdes, vermelhas e azuis em momentos "chaves" do filme e que deixava a fotografia preta e branca em algum trecho da história, às personagens que são de uma construção rica e que não saí tão facilmente de nossa cabeça, os diálogos gostosos, os ambientes na cidade francesa que nos enchem os olhos, os recursos das câmeras que ele usa é inovador, pegando a cena de um angulo diferente e abrindo esta na grande tela. Uma das que acho mais linda, é a hora em que Amélie começa a olhar o álbum do Nino, a câmera chega do alto, dá a volta em Amélie e a foca olhando as fotos, isso é perfeito.
É difícil não gostar de Amélie, a primeira impressão já nos deixa apaixonado por ela.
Como o meu primo é apenas uma criança, ele não guarda nomes de filme, então ele chama a sua maneira, tipo: quando ele quer assistir ao “senhor dos anéis” ele pede “vamos ver o bichão” por causa do monstro das profundezas Khazad- dûm, que aparece no final de “a sociedade do anel”, ele simplesmente adora o Khazad-dûm, quando ele quer assistir a Sherek, ele fala “vamos assistir o burro”, ama de paixão o falante burro. E já apelidou “o fabuloso destino...”, ele chama de palhaço, por causa do duende do pai de Amélie, agora o porque de "palhaço", só ele quem sabe.
Eu fiquei contente, sempre que o Otávio está comigo, tento passar coisas interessantes e de que gosto muito.
As crianças tem uma facilidade enorme de aprender e se encantar com as coisas, é nosso dever mostrar os interessantes e introduzir hábitos saudáveis em suas vidas.
É lógico que ele não entendeu nada do filme, ou entendeu? Mas as imagens e personagens, não esquecerá facilmente.
Hoje o meu priminho de quatro anos, Otávio, passou o dia em casa. E como o dia esteve nublado o tempo todo, resolvi assistir “o fabuloso destino de Amélie Poulain, como ele adora me acompanhar nos filmes, deitou comigo no sofá e começamos a assistir, mas no início ele não teve muita paciência, não, ele gosta mesmo é de assistir “o senhor dos anéis” [risos], mas chegou em um determinado momento do filme que o chamou atenção. A cena é aquela em que Amélie decidida a ajudar o seu pai a sair da rotina de sua vida, resolve pegar emprestado o “duende” que ele tem em seu jardim. Foi aí que o Otávio começou a fazer perguntas e a prestar atenção no filme.
Bom, não é surpresa nenhuma pra mim que uma criança de quatro anos se interessa por Amélie, o filme é de uma grandiosidade enorme, ele consegui alcançar todos os tipos que o assisti, as histórias que se passa no filme, se encaixam direitinho com o nosso cotidiano, manias de Amélie e seus amigos são identificados em nós rapidamente.
Assisti ao filme há um tempo já, e a identificação foi tamanha que tive que comprar, pra sempre que possível e a saudade bater, rever.
Falar do filme é delicioso. A fotografia forte do diretor que usou as cores verdes, vermelhas e azuis em momentos "chaves" do filme e que deixava a fotografia preta e branca em algum trecho da história, às personagens que são de uma construção rica e que não saí tão facilmente de nossa cabeça, os diálogos gostosos, os ambientes na cidade francesa que nos enchem os olhos, os recursos das câmeras que ele usa é inovador, pegando a cena de um angulo diferente e abrindo esta na grande tela. Uma das que acho mais linda, é a hora em que Amélie começa a olhar o álbum do Nino, a câmera chega do alto, dá a volta em Amélie e a foca olhando as fotos, isso é perfeito.
É difícil não gostar de Amélie, a primeira impressão já nos deixa apaixonado por ela.
Como o meu primo é apenas uma criança, ele não guarda nomes de filme, então ele chama a sua maneira, tipo: quando ele quer assistir ao “senhor dos anéis” ele pede “vamos ver o bichão” por causa do monstro das profundezas Khazad- dûm, que aparece no final de “a sociedade do anel”, ele simplesmente adora o Khazad-dûm, quando ele quer assistir a Sherek, ele fala “vamos assistir o burro”, ama de paixão o falante burro. E já apelidou “o fabuloso destino...”, ele chama de palhaço, por causa do duende do pai de Amélie, agora o porque de "palhaço", só ele quem sabe.
Eu fiquei contente, sempre que o Otávio está comigo, tento passar coisas interessantes e de que gosto muito.
As crianças tem uma facilidade enorme de aprender e se encantar com as coisas, é nosso dever mostrar os interessantes e introduzir hábitos saudáveis em suas vidas.
É lógico que ele não entendeu nada do filme, ou entendeu? Mas as imagens e personagens, não esquecerá facilmente.
domingo, 26 de outubro de 2008
ama-me menos, mas ama-me por muito tempo
sábado, 25 de outubro de 2008
ipod shuffle: da avenida armando salles à marginal mario covas
Voltei a caminhar, bom, tem sido ótimo, fazia tempo que não caminhava. E com esse calor insuportável não dá mesmo para ficar muito tempo dentro de casa, então “bora” caminhar. Pedi para mamãe lavar minha roupa de caminhada, dei um jeito em meu tênis, e fazem duas semanas que já caminho.
Meus amigos sabendo disso, me pediram se podiam caminhar comigo, fui sincero, prefiro caminhar sozinho, disse, pois é um momento da gente, né?! Eu adoro esses momentos em que só está eu com eu mesmo.
Pego meu antigo ipod shuffle e boto as minhas favoritas lá e curto uma caminhada ouvindo as músicas, bom, caminho uma hora por dia, então eu estive percebendo uma coisa, uma hora de caminhada dá aproximadamente para se ouvir um cd inteiro, mas no ipod eu coloco uma seleção de minhas favoritas, a lista de hoje estava: Cat Power, Poe, Metric, Björk, The Last Shadow Puppets, Portishead, PBJ, Les Chansons d'Amour e entre outros. Mas, uma hora de caminhada, não dá para ouvir todas que coloquei, o que me deixa muito triste, então o ipod shuffle tem um “sisteminha” super bacana, você aciona um botão e esse faz com que as músicas toquem aleatórias, então você fica na expectativa de qual música vira, uma sensação deliciosa.
Está sendo tão bom caminhar, deixar um pouco de lado o quarto, a casa da gente. Passamos tanto tempo infurnados neles, que esquecemos do quanto é bom à vida lá fora.
Meus amigos numa mesa de bar esses dias conversando sobre isso, lançaram uma. Disseram que não duraria um mês eu caminhando, isso foi um incentivo para eu continuar a caminhada e mostrar a eles, o quanto estão errados. :D
Meus amigos sabendo disso, me pediram se podiam caminhar comigo, fui sincero, prefiro caminhar sozinho, disse, pois é um momento da gente, né?! Eu adoro esses momentos em que só está eu com eu mesmo.
Pego meu antigo ipod shuffle e boto as minhas favoritas lá e curto uma caminhada ouvindo as músicas, bom, caminho uma hora por dia, então eu estive percebendo uma coisa, uma hora de caminhada dá aproximadamente para se ouvir um cd inteiro, mas no ipod eu coloco uma seleção de minhas favoritas, a lista de hoje estava: Cat Power, Poe, Metric, Björk, The Last Shadow Puppets, Portishead, PBJ, Les Chansons d'Amour e entre outros. Mas, uma hora de caminhada, não dá para ouvir todas que coloquei, o que me deixa muito triste, então o ipod shuffle tem um “sisteminha” super bacana, você aciona um botão e esse faz com que as músicas toquem aleatórias, então você fica na expectativa de qual música vira, uma sensação deliciosa.
Está sendo tão bom caminhar, deixar um pouco de lado o quarto, a casa da gente. Passamos tanto tempo infurnados neles, que esquecemos do quanto é bom à vida lá fora.
Meus amigos numa mesa de bar esses dias conversando sobre isso, lançaram uma. Disseram que não duraria um mês eu caminhando, isso foi um incentivo para eu continuar a caminhada e mostrar a eles, o quanto estão errados. :D
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Alice no País de Tim Burton
Se preparem amigos.
Pois vem aí Alice no País das Maravilhas, sabemos pouco sobre o filme, pois tudo está sendo aprontado com muito sigilo. A direção será de Tim Burton, a lista de atores que não tem nada confirmado ainda, mas cogitam nela nomes como: Anne Hathaway, Michael Sheen e Mia Wasikowska no papel de Alice, mas tudo é cogitação, a única certeza é da Mia no papel de Alice.
Há um tempo atrás eu lera que Tim queria trazer para telona Alice, mas, ele dizia que poucos o apoiavam, e que também estava com outras idéias na cabeça. Agora é fato, mas vai demorar um pouco a estréia. Pelo que andei lendo (poucas informações se acha na net sobre o filme), será só no final de 2009.
Aguardaremos
p.s.: soube agora, Depp está na lista também. É claro que ele estaria, né!
p.s. 2: revisando: estão dizendo que o elenco já está certo. então que venha logo a estréia. :D
terça-feira, 21 de outubro de 2008
that the smell does not come out of thoughts
Ele andava na rua quando o encontrou, era a figurava mais harmoniosa que tinha visto, fumava um cigarro, vestia roupas leves e seu cabelo balançava com o vento. Passou por ele, e aqueles poucos segundo em que esteve tão perto, se fixaram na memória. Olhou para traz ele seguia em frente, continuou a caminhada, olhou para traz novamente ele havia parado em uma cabine telefônica.
Decidiu ir em sua direção, quando passou por ele não teve “cara” de olhá-lo, tinham bancos ao redor da cabine e resolveu sentar, ele saiu da cabine e atravessou a rua, fez o mesmo, discretamente, começou a segui-lo, parou em um bar que dava para uma esquina, passou por ele e o esperou na ruazinha da mesma esquina, mas de onde estava, ele não era visível, então, decidiu atravessar a rua para um ângulo melhor, de dentro do bar ele o avistará, e já o encarava, o seu coração disparou, ele com certeza já notará que alguma coisa "ali tinha".
Saiu do bar e o encarou, sem jeito abaixou a cabeça, ele seguiu o seu caminho, deu um tempo e fez o mesmo.
Havia dois destinos possíveis que poderiam ser o dele, o centro comercial da cidade, onde havia grande movimento e um outro que era sossegado, ele tomou a segunda opção.
Logo em seguida havia uma praça, um pouco abandonada, lá ele parou, sentou em um banco e acendeu um cigarro, passou por ele, ele o chamou, pediu informações e ofereceu uma tragada. Sentou junto a ele e aceitou o cigarro, começaram a se falar, ele não usou de meia palavras e perguntou se o seguia, já virá que ele era direto e não perdeu tempo, “sim, eu estou te seguindo desde que te encontrei”, ele o encarou e o perguntou, “o que você faz?”. Essa pergunta o assustou, “o que eu faço, como assim?”, “você não ia me seguir até aqui, para pedir cigarro, certo?”.
Nessa altura da situação, era hora de ir direto no que desde sempre já queria, “quero te ter”, ele o encarou e perguntou “onde podemos?”, “tem um lugar calmo que fica perto de onde estamos”.
Ele se levantou e disse para irem até lá, era um lugar isolado, tipo uma bifurcação e lá entraram, começaram a se beijar a se abraçar, o corpo de um com o encontro do com o corpo do outro, começaram a se despedir, o cheiro dele o deixou em brasa, era o perfume mais forte que sentira. As mãos iam de um lado para outro, as bocas tocavam parte intimas do corpo, se encontravam com tanta força que não se largaram por um bom tempo.
Não houve mais diálogo entre eles. Separaram com um aperto de mão e ele disse: “foi um prazer”, o encarou e respondeu: “o prazer foi todo meu”.
Não houve troca de telefones, nem mesmo um possível novo encontro.
Um foi para um lado, outro seguiu para outro, mais uma vez se olharam e ambos sorriram.
Fazem duas semanas do acontecido, o cheiro dele continua em sua camiseta, ele resolveu não mais lavar desde então.
Decidiu ir em sua direção, quando passou por ele não teve “cara” de olhá-lo, tinham bancos ao redor da cabine e resolveu sentar, ele saiu da cabine e atravessou a rua, fez o mesmo, discretamente, começou a segui-lo, parou em um bar que dava para uma esquina, passou por ele e o esperou na ruazinha da mesma esquina, mas de onde estava, ele não era visível, então, decidiu atravessar a rua para um ângulo melhor, de dentro do bar ele o avistará, e já o encarava, o seu coração disparou, ele com certeza já notará que alguma coisa "ali tinha".
Saiu do bar e o encarou, sem jeito abaixou a cabeça, ele seguiu o seu caminho, deu um tempo e fez o mesmo.
Havia dois destinos possíveis que poderiam ser o dele, o centro comercial da cidade, onde havia grande movimento e um outro que era sossegado, ele tomou a segunda opção.
Logo em seguida havia uma praça, um pouco abandonada, lá ele parou, sentou em um banco e acendeu um cigarro, passou por ele, ele o chamou, pediu informações e ofereceu uma tragada. Sentou junto a ele e aceitou o cigarro, começaram a se falar, ele não usou de meia palavras e perguntou se o seguia, já virá que ele era direto e não perdeu tempo, “sim, eu estou te seguindo desde que te encontrei”, ele o encarou e o perguntou, “o que você faz?”. Essa pergunta o assustou, “o que eu faço, como assim?”, “você não ia me seguir até aqui, para pedir cigarro, certo?”.
Nessa altura da situação, era hora de ir direto no que desde sempre já queria, “quero te ter”, ele o encarou e perguntou “onde podemos?”, “tem um lugar calmo que fica perto de onde estamos”.
Ele se levantou e disse para irem até lá, era um lugar isolado, tipo uma bifurcação e lá entraram, começaram a se beijar a se abraçar, o corpo de um com o encontro do com o corpo do outro, começaram a se despedir, o cheiro dele o deixou em brasa, era o perfume mais forte que sentira. As mãos iam de um lado para outro, as bocas tocavam parte intimas do corpo, se encontravam com tanta força que não se largaram por um bom tempo.
Não houve mais diálogo entre eles. Separaram com um aperto de mão e ele disse: “foi um prazer”, o encarou e respondeu: “o prazer foi todo meu”.
Não houve troca de telefones, nem mesmo um possível novo encontro.
Um foi para um lado, outro seguiu para outro, mais uma vez se olharam e ambos sorriram.
Fazem duas semanas do acontecido, o cheiro dele continua em sua camiseta, ele resolveu não mais lavar desde então.
domingo, 19 de outubro de 2008
sábado, 18 de outubro de 2008
Labiata
Um artista que se mostra interessante!
Lenine me cativou, nunca fui de ouvir nada dele, mas ontem assistindo sua entrevista no programa do Jô, senti necessidade das coisas dele. Mas, o que primeiramente me chamou a atenção fora à persona que Lenine se mostrou, um ser que está ligado em novas tendências, que cultiva uma vida simples em uma casa de campo rodeado da família, que tem gostos nobres, como, ter um orquidário com mais de duas mil e quinhentas espécies e a delicadeza dele com a vida.
Viramos fã de um artista não só pelo trabalho que ele faz, e sim também, pela pessoa que ele é fora do trabalho, por isso que estes tem que cuidar sim de sua imagem, pois logo, o artista vira referência para o seu fã.
O novo trabalho do Lenine é muito lindo, junto com o tradicional e já velho cd, o trabalho traz junto um disco de vinil, e um pen drive de um giga que tem os bastidores da gravação.
Ele disse ao Jô que o cd é o passado, que o pen drive é o presente e o disco de vinil, o futuro, concordo com ele, como Thom Yorke, ele está à frente das coisas.
Ouvindo o disco, digo que gostei muito, do jeito diferente que ele dá no violão, com batidinhas de mão na madeira deste, sons inovadores em algumas faixas, como: raspar as unhas na calça jeans, que dá um som maravilhoso, mas a introdução da guitarra em algumas faixas me deixou um pouco “estranhado”.
Para conferir o novo trabalho que tem o nome de Labiata, você baixa aqui, e para ver o site do Lenine, você confere aqui.
É sempre bom conhecer sons novos, e fazia tempo que um artista tupiniquim não me encantava como Lenine.
Lenine me cativou, nunca fui de ouvir nada dele, mas ontem assistindo sua entrevista no programa do Jô, senti necessidade das coisas dele. Mas, o que primeiramente me chamou a atenção fora à persona que Lenine se mostrou, um ser que está ligado em novas tendências, que cultiva uma vida simples em uma casa de campo rodeado da família, que tem gostos nobres, como, ter um orquidário com mais de duas mil e quinhentas espécies e a delicadeza dele com a vida.
Viramos fã de um artista não só pelo trabalho que ele faz, e sim também, pela pessoa que ele é fora do trabalho, por isso que estes tem que cuidar sim de sua imagem, pois logo, o artista vira referência para o seu fã.
O novo trabalho do Lenine é muito lindo, junto com o tradicional e já velho cd, o trabalho traz junto um disco de vinil, e um pen drive de um giga que tem os bastidores da gravação.
Ele disse ao Jô que o cd é o passado, que o pen drive é o presente e o disco de vinil, o futuro, concordo com ele, como Thom Yorke, ele está à frente das coisas.
Ouvindo o disco, digo que gostei muito, do jeito diferente que ele dá no violão, com batidinhas de mão na madeira deste, sons inovadores em algumas faixas, como: raspar as unhas na calça jeans, que dá um som maravilhoso, mas a introdução da guitarra em algumas faixas me deixou um pouco “estranhado”.
Para conferir o novo trabalho que tem o nome de Labiata, você baixa aqui, e para ver o site do Lenine, você confere aqui.
É sempre bom conhecer sons novos, e fazia tempo que um artista tupiniquim não me encantava como Lenine.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Playground para gente grande.
“Nossas artes foram instituídas, e seus tipos e usos fixados, num momento bem diferente do nosso, por pessoas cujo poder de ação sobre as coisas era insignificante perto do que temos hoje. Mas o surpreendente crescimento de nossos meios, a maleabilidade e precisão que alcançam, as idéias e hábitos que introduzem nos garantem mudanças próximas e profundas na antiga indústria do Belo”.
Palavras de Paul Valéry em A conquista da Ubiqüidade [com trema?]
Imagine você vai a uma exposição de artes plásticas e se depara com um escorregador no meio do salão? E esse escorregador não é ele para ficar só exposto não, e sim para o seu bel prazer, usar e se divertir.
Essa é a mais nova idéia do curador Ivo Mesquita da 28ª Bienal de São Paulo, que trouxe esse trabalho belíssimo do artista plástico belga Carsten Höller para a nova exposição. É a arte evoluindo, onde antes você via de longe e sem poder tocar, hoje você pode interagir com ela.
Pelo que ando acompanhando, a Bienal desse ano está com essa e outras grandes novidades que irá fazer com que o público sinta realmente a arte.
O Ivo quer com isso trazer mais o cidadão comum para dentro dos museus, tirar a imagem fria que muitos tem quando se fala em “visitar um museu”, e ele foi feliz com isso, de nada vale a obra se o povo não interage com ela, pouco ou nada sabe sobre.
Somos felizes em nos ver em uma obra de arte, e arte está aí, para ser vista e hoje corrigindo, interagida.
Essa é a mais nova idéia do curador Ivo Mesquita da 28ª Bienal de São Paulo, que trouxe esse trabalho belíssimo do artista plástico belga Carsten Höller para a nova exposição. É a arte evoluindo, onde antes você via de longe e sem poder tocar, hoje você pode interagir com ela.
Pelo que ando acompanhando, a Bienal desse ano está com essa e outras grandes novidades que irá fazer com que o público sinta realmente a arte.
O Ivo quer com isso trazer mais o cidadão comum para dentro dos museus, tirar a imagem fria que muitos tem quando se fala em “visitar um museu”, e ele foi feliz com isso, de nada vale a obra se o povo não interage com ela, pouco ou nada sabe sobre.
Somos felizes em nos ver em uma obra de arte, e arte está aí, para ser vista e hoje corrigindo, interagida.
Onde e Quando 28ª Bienal de São Paulo — Em Vivo Contato. Fundação Bienal (Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque do Ibirapuera, portão 3, São Paulo, SP, tel. 0++/11/5576-7600). De 26/10 a 6/12. De 3ª a dom., das 10h às 22h. Grátis.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
uau, yes.
A um bom tempo ouvia sujestões de meus amigos para baixar a série Skins, mas como não sou fã de baixar séries, filmes e músicas, como bem sabem todos, nunca ia atrás, tá bom que o rapidshare, 4shared e megaupload está bem legal para lidar com eles e podemos confiar bastante nos arquivos que vem de lá. Mas a idéia de baixar, vereficar o arquivo e ver que não está correto as tags ou até mesmo não ser o que a princípio dizia ser, me deixava tenebroso.
Certa vez procurando CocoRosie para baixar, encontro o arquivo supostamente certinho e com os nomes das faixas disponíveis, coloco para rodar o dowload, quando chega este e ponho para ouvir, uma voz completamente diferente da que eu conheço começa a cantar, acho estranho, vou então e clico em auto tag no winamp que automaticamente começa a procurar na web a tag certa, e eis que aparece corrigido, uma outra faixa de um outro artista que não lembrava nem um pouco CocoRosie. Excluí o arquivo no mesmo momento.
Bom, voltando na pauta desse texto, de tanto alarme, de até ler na coluna do Lúcio Ribeiro sobre Skins, e vir um amigo meu e recomendar para baixar, vai a pessoa aqui e acabada baixando, tive problemas no início, mas achei um site interessante que tem todos os arquivos certinhos lá.
A série teen é ótima, tem uma fotografia leve, toca músicas que gostamos e é ela toda moderninha.
Aparecem por lá jovens reais do nosso cotidiano, famílias a beira do colapso e que falam palavrões sim, o jovem “gay” que é aceito pelos amigos, o drogado que também tem uma aceitação bacana do grupo, tem um caso com uma professora e que logo no início da temporada é abandonado sozinho pela mãe em sua casa. Tomem nota, a droga é relatada na série não como um problema social e sim como um elemento a mais para a diversão dos jovens, inédito.
Tem a “gostosinha” que é ignorada pelo “garanhão” que por sua vez nutre um amor escondido pelo melhor amigo, este é a cobaia do grupo e tem problemas com os estudos e é virgem, tem a garota “auto-ajuda” pronta para ajudar, mas que corre da situação assim que ela se complica total, a problemática que adora as coisas tudo arrumada, sofre de distúrbio alimentares e ama sem ser correspondida, uma garota que mal fala, um mulçumano preocupado com as leis de Deu mas que "vai onde a galera vai".
É um grupo de jovens que correspondem com a realidade e não uma série pincelada “o mundo é maravilhoso”, como estamos habituados a ver.
Estou revendo os episódios, mas sei que a galera aí está plugada na net esperando a nova temporada.
As personagens da série é claro tem outros adjetivos e qualidades, mas interessante é assistir a série e não falar aqui.
Vou colocar o link do site para os interessados, tem que se cadastrar nele, é simples, assim feito é disponibilizado o arquivo.
aqui: baixar arquivo
participe: comunidade
Certa vez procurando CocoRosie para baixar, encontro o arquivo supostamente certinho e com os nomes das faixas disponíveis, coloco para rodar o dowload, quando chega este e ponho para ouvir, uma voz completamente diferente da que eu conheço começa a cantar, acho estranho, vou então e clico em auto tag no winamp que automaticamente começa a procurar na web a tag certa, e eis que aparece corrigido, uma outra faixa de um outro artista que não lembrava nem um pouco CocoRosie. Excluí o arquivo no mesmo momento.
Bom, voltando na pauta desse texto, de tanto alarme, de até ler na coluna do Lúcio Ribeiro sobre Skins, e vir um amigo meu e recomendar para baixar, vai a pessoa aqui e acabada baixando, tive problemas no início, mas achei um site interessante que tem todos os arquivos certinhos lá.
A série teen é ótima, tem uma fotografia leve, toca músicas que gostamos e é ela toda moderninha.
Aparecem por lá jovens reais do nosso cotidiano, famílias a beira do colapso e que falam palavrões sim, o jovem “gay” que é aceito pelos amigos, o drogado que também tem uma aceitação bacana do grupo, tem um caso com uma professora e que logo no início da temporada é abandonado sozinho pela mãe em sua casa. Tomem nota, a droga é relatada na série não como um problema social e sim como um elemento a mais para a diversão dos jovens, inédito.
Tem a “gostosinha” que é ignorada pelo “garanhão” que por sua vez nutre um amor escondido pelo melhor amigo, este é a cobaia do grupo e tem problemas com os estudos e é virgem, tem a garota “auto-ajuda” pronta para ajudar, mas que corre da situação assim que ela se complica total, a problemática que adora as coisas tudo arrumada, sofre de distúrbio alimentares e ama sem ser correspondida, uma garota que mal fala, um mulçumano preocupado com as leis de Deu mas que "vai onde a galera vai".
É um grupo de jovens que correspondem com a realidade e não uma série pincelada “o mundo é maravilhoso”, como estamos habituados a ver.
Estou revendo os episódios, mas sei que a galera aí está plugada na net esperando a nova temporada.
As personagens da série é claro tem outros adjetivos e qualidades, mas interessante é assistir a série e não falar aqui.
Vou colocar o link do site para os interessados, tem que se cadastrar nele, é simples, assim feito é disponibilizado o arquivo.
aqui: baixar arquivo
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sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Forth
À volta do grupo britânico The Verve veio na hora exata, ouvindo o novo cd, sinto algo de inovador e feliz, acho que é isso que a banda está se sentindo após longo tempo sem lançar algo novo e também o retorno do grupo como banda.
Quando uma banda muito querida nossa anuncia o fim, ficamos desolados, mas quando dizem que vão voltar, em primeiro instante temos receio, pois logo indagamos como será esse retorno, mas a ansiedade supera o receio.
O cd é muito bom, pitadas alternativas em algumas faixas e vintage pop em outras. Eles voltaram em sua melhor fase.
A capa do disco assim como o nome Forth, já diz que podemos sim esperar um ótimo cd, para mim é o melhor lançamento de 2008.
Faixas:
01. Sit And Wonder
02. Love Is Noise
03. Rather Be
04. Judas
05. Numbness
06. I See Houses
07. Noise Epic
08. Valium Skies
09. Columbo
10. Appalachian Springs
baixar disco
Quando uma banda muito querida nossa anuncia o fim, ficamos desolados, mas quando dizem que vão voltar, em primeiro instante temos receio, pois logo indagamos como será esse retorno, mas a ansiedade supera o receio.
O cd é muito bom, pitadas alternativas em algumas faixas e vintage pop em outras. Eles voltaram em sua melhor fase.
A capa do disco assim como o nome Forth, já diz que podemos sim esperar um ótimo cd, para mim é o melhor lançamento de 2008.
Faixas:
01. Sit And Wonder
02. Love Is Noise
03. Rather Be
04. Judas
05. Numbness
06. I See Houses
07. Noise Epic
08. Valium Skies
09. Columbo
10. Appalachian Springs
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terça-feira, 7 de outubro de 2008
Caiu um príncipe em minha vida.
Quando começamos a ler o pequeno príncipe, logo deparamos com as mensagens e assuntos que se encaixam perfeitamente com o nosso cotidiano. Concluímos o quanto deixamos de lado um mundo belo e inocente que um dia existiu em nós. Agora se ele existe ainda em você, conserve.
Ao perguntar aos amigos sobre o pequeno, alguns respondem que a história é linda e que entenderam as mensagens que nela há, mas outros falam que mal conseguem passar das primeiras páginas, aí então fico triste, pois este perdeu o belo e o inocente que havia nele.
Eu estava orgulhoso de lhe comunicar que eu voava. Então ele exclamou:
- Como? Tu caíste do céu?
É uma questão de disciplina, me disse mais tarde o principezinho. Quando a gente acaba o toalete de manhã, começa com cuidado a fazer o toalete do planeta. É preciso que a gente se conforme em arrancar regularmente os baobás logo que se distingam das roseiras, com as quais muito se parecem quando pequenos. É um trabalho sem graça, mas de fácil execução.
- Que quer dizer “cativar”? Disse o principezinho.
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa “criar laços”.
Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... E eu creio que ela me cativou...
Ele riu mais uma vez.
- E quando te houveres consolo (a gente sempre se consola), tu te sentirás contente por me teres como amigo. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. E abrirás às vezes a janela à toa, por gosto... E teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Tu explicarás então: “Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir”. E eles te julgarão maluco. Será uma peça que te prego...
E riu de novo.
- Será como se eu te houvesse dado, em vez de estrelas, montões de guizos que riem.
Ao perguntar aos amigos sobre o pequeno, alguns respondem que a história é linda e que entenderam as mensagens que nela há, mas outros falam que mal conseguem passar das primeiras páginas, aí então fico triste, pois este perdeu o belo e o inocente que havia nele.
Eu estava orgulhoso de lhe comunicar que eu voava. Então ele exclamou:
- Como? Tu caíste do céu?
É uma questão de disciplina, me disse mais tarde o principezinho. Quando a gente acaba o toalete de manhã, começa com cuidado a fazer o toalete do planeta. É preciso que a gente se conforme em arrancar regularmente os baobás logo que se distingam das roseiras, com as quais muito se parecem quando pequenos. É um trabalho sem graça, mas de fácil execução.
- Que quer dizer “cativar”? Disse o principezinho.
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa “criar laços”.
Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... E eu creio que ela me cativou...
Ele riu mais uma vez.
- E quando te houveres consolo (a gente sempre se consola), tu te sentirás contente por me teres como amigo. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo. E abrirás às vezes a janela à toa, por gosto... E teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Tu explicarás então: “Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir”. E eles te julgarão maluco. Será uma peça que te prego...
E riu de novo.
- Será como se eu te houvesse dado, em vez de estrelas, montões de guizos que riem.
Esta é, para mim, a mais bela paisagem do mundo, e também a mais triste. Foi aqui que o principezinho apareceu na terra, e desapareceu depois.
Olhem atentamente a paisagem para que estejam certos de reconhecê-la, se viajarem um dia a África, através do deserto. E se acontecer passarem por ali, eu lhes suplico que não tenham pressa e que esperem um pouco bem debaixo da estrela! Se então um menino vem ao encontro de vocês, se ele ri, se tem cabelos de ouro, se não responde quando interrogam, adivinharão quem é. Então, por favor, não me deixem tão triste: escrevam-me depressa que ele voltou...
trechos do livro O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint- Exupéry
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Rugas [parte 2]
Bom, que sou um doido, louco e cheio de manias, todos os meus amigos já sabem. A minha mais nova “doidisse” foi implicar com os corações que tem no lat.fm, tipos, quando temos uma música que gostamos muito, vamos na página do last e adicionamos a faixa como nossa favorita e logo em seguida aparece um coração, muito meigo por sinal, mas aconteceu que eu impliquei com o coração. E olha, eu nem tinha muitas faixas como favorita, eram no máximo umas quarenta, tem usuários do last que tem mais de duzentos.
Não sei o que fazer com essas manias que tenho, sofro muito com digitais nos moveis, não só em casa, mas na casa dos outros também, não posso ver marcas de mãos neles que me dá nervos.
Meus amigos e eu jogamos cartas, e nesse jogo tem que colocar uma toalha na mesa para que as cartas não deslizem, e acredite, não posso ver a toalha sobrando muito para o meu lado e nem para o outro, ela tem que estar com os lados iguais. Chinelos, tênis, objetos num modo geral no chão do meu quarto me deixa “fudido” da vida, sofás desalinhados, quadros tortos, pia de louça parecendo república de jovens porcos, NÃO DÁ MESMO.
Ah, o resultado dos corações foi que de quarenta que tinha por lá, reduziu para dezesseis .
Devo deixar meus amigos e família querendo me matar. (risos).
Estou muito viciado em Peter Bjorn and John, as músicas deles andam falando de um modo especial comigo, a voz do Peter é perfeita demais, as batidas das canções são originais e despojadas, são três faixas que mais me tocam no coração, são elas: money, objects of my affection e far away, by my side, cara, são músicas perfeitas demais. O interessante em mim é que tenho fases de ouvir uma banda ou músico sem parar, mas sempre acabo voltando em meus vícios, que são: Björk, Radiohead e agora Peter B. and John.
Não sei o que fazer com essas manias que tenho, sofro muito com digitais nos moveis, não só em casa, mas na casa dos outros também, não posso ver marcas de mãos neles que me dá nervos.
Meus amigos e eu jogamos cartas, e nesse jogo tem que colocar uma toalha na mesa para que as cartas não deslizem, e acredite, não posso ver a toalha sobrando muito para o meu lado e nem para o outro, ela tem que estar com os lados iguais. Chinelos, tênis, objetos num modo geral no chão do meu quarto me deixa “fudido” da vida, sofás desalinhados, quadros tortos, pia de louça parecendo república de jovens porcos, NÃO DÁ MESMO.
Ah, o resultado dos corações foi que de quarenta que tinha por lá, reduziu para dezesseis .
Devo deixar meus amigos e família querendo me matar. (risos).
Estou muito viciado em Peter Bjorn and John, as músicas deles andam falando de um modo especial comigo, a voz do Peter é perfeita demais, as batidas das canções são originais e despojadas, são três faixas que mais me tocam no coração, são elas: money, objects of my affection e far away, by my side, cara, são músicas perfeitas demais. O interessante em mim é que tenho fases de ouvir uma banda ou músico sem parar, mas sempre acabo voltando em meus vícios, que são: Björk, Radiohead e agora Peter B. and John.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Mamãe diz que vem um temporal por aí.
Quando ao longe nossa mãe avista um grande temporal, ela logo cuida de recolher as roupas do varal, fecha-se às portas e janelas da casa e ali dentro parece ser o lugar mais seguro do mundo.
Com o medo de uma grande recessão na economia americana as autoridades de lá fazem de um tudo para não ocorrer o desastre que aconteceu há 80 anos atrás, a chamada “depressão dos anos 30”, onde mais de mil bancos americanos quebraram, a taxa de desemprego batia recorde e o povo andara pelas ruas atrás de comida.
O nosso governo tenta fechar o Brasil com medo que esse temporal invada todo o país, mas na era da globalização o mesmo temporal que destrói a casa americana destrói a casa brasileira também. Com o vício de que os Estados Unidos é o centro do mundo financeiro, o que não vai bem lá conseqüentemente não vai bem no resto do mundo, aqui a comitiva Lula anda dando recados ao povo de que o serviço de casa está sendo feito, dizem eles que não há perigo de risco para o bom desempenho de nossa economia.
Não é bem assim que acontece, o mesmo dinheiro que tenho no bolso, logo será o mesmo que estará no bolso de um norte americano, o que se compra aqui será vendido lá, esse é o nosso mercado globalizado, não existe um lugar protegido chamado Brasil. De nada adianta trabalharmos bem aqui e lá do outro lado nem levantarem para trabalhar.
Que tudo é globalizado e interligado, isso é fato e não se volta atrás, para se viver bem hoje em dia, um país tem que ter um mercado aberto e de livre acesso, mas como sair desse circulo vicioso que é a dependência dos Estados Unidos? Essa pergunta garanto a você todo mundo faz.
O nosso papel como cidadão comum é gastar menos e poupar mais, aquele iphone que você está louco para comprar deverá esperar um pouco, devemos gastar com coisas que realmente temos precisão, estou vendo alguém torcer o nariz, sei que é coisa de outro mundo, que parece ser um problema que nada tem haver com você, mas acredite, você é globalizado sim e está interligado nisso tudo, então cuide de fechar toda a casa que vem aí um grande temporal.
Com o medo de uma grande recessão na economia americana as autoridades de lá fazem de um tudo para não ocorrer o desastre que aconteceu há 80 anos atrás, a chamada “depressão dos anos 30”, onde mais de mil bancos americanos quebraram, a taxa de desemprego batia recorde e o povo andara pelas ruas atrás de comida.
O nosso governo tenta fechar o Brasil com medo que esse temporal invada todo o país, mas na era da globalização o mesmo temporal que destrói a casa americana destrói a casa brasileira também. Com o vício de que os Estados Unidos é o centro do mundo financeiro, o que não vai bem lá conseqüentemente não vai bem no resto do mundo, aqui a comitiva Lula anda dando recados ao povo de que o serviço de casa está sendo feito, dizem eles que não há perigo de risco para o bom desempenho de nossa economia.
Não é bem assim que acontece, o mesmo dinheiro que tenho no bolso, logo será o mesmo que estará no bolso de um norte americano, o que se compra aqui será vendido lá, esse é o nosso mercado globalizado, não existe um lugar protegido chamado Brasil. De nada adianta trabalharmos bem aqui e lá do outro lado nem levantarem para trabalhar.
Que tudo é globalizado e interligado, isso é fato e não se volta atrás, para se viver bem hoje em dia, um país tem que ter um mercado aberto e de livre acesso, mas como sair desse circulo vicioso que é a dependência dos Estados Unidos? Essa pergunta garanto a você todo mundo faz.
O nosso papel como cidadão comum é gastar menos e poupar mais, aquele iphone que você está louco para comprar deverá esperar um pouco, devemos gastar com coisas que realmente temos precisão, estou vendo alguém torcer o nariz, sei que é coisa de outro mundo, que parece ser um problema que nada tem haver com você, mas acredite, você é globalizado sim e está interligado nisso tudo, então cuide de fechar toda a casa que vem aí um grande temporal.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Números
O ano tem 12 meses, o dia somado 12 + 12 = 24 horas, 12 foram às tribos de Israel, 12 é a quantia de cães que temos em casa, se uma pessoa comer 12 x saladas de uma só vez ela passará mal, mas se comer 12 durante um ano todo só saciará o seu prazer, 12 beijos não faz mal a ninguém, já 12 tapas seguidos de outro é capaz de tirar sangue de uma face.
12 + 12 = 1.187?
O que quero com tudo isso é mostrar que nem sempre podemos confiar nos números que a imprensa joga em nossas vidas.
Com a mais nova crise financeira no mundo a imprensa peca em não fazer uma radiografia mais clara para a população que o lê, está é na maioria leiga no assunto. É claro que hoje em dia os nossos jornalistas estão bem mais preparados para falar e escrever sobre finanças e números do que há 10 e 15 anos atrás, mas mesmo assim eles se perdem ao falar do assunto.
Ao escrever um texto, o jornalista tem que se colocar no papel de quem lê tal texto. Sei que é difícil para o caro colega descer de sua posição de intelectual para de um mero leitor, mas isso se faz necessário, todo escritor um dia fora leitor.
Pois meus amigos, o nosso país não está protegido por uma redoma não, a crise já está aqui entre nós, se não tomarmos cuidado, seremos as maiores vítimas dela.
Até o pequeno príncipe torce o nariz para os números.
12 + 12 = 24.
12 + 12 = 1.187?
O que quero com tudo isso é mostrar que nem sempre podemos confiar nos números que a imprensa joga em nossas vidas.
Com a mais nova crise financeira no mundo a imprensa peca em não fazer uma radiografia mais clara para a população que o lê, está é na maioria leiga no assunto. É claro que hoje em dia os nossos jornalistas estão bem mais preparados para falar e escrever sobre finanças e números do que há 10 e 15 anos atrás, mas mesmo assim eles se perdem ao falar do assunto.
Ao escrever um texto, o jornalista tem que se colocar no papel de quem lê tal texto. Sei que é difícil para o caro colega descer de sua posição de intelectual para de um mero leitor, mas isso se faz necessário, todo escritor um dia fora leitor.
Pois meus amigos, o nosso país não está protegido por uma redoma não, a crise já está aqui entre nós, se não tomarmos cuidado, seremos as maiores vítimas dela.
Até o pequeno príncipe torce o nariz para os números.
12 + 12 = 24.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
morte.
o ser humano tem como esporte matar as coisas belas que existem no mundo. assim foi com o latim, assim foi com as antigas civilizações, assim foi com as grandes construções arquitetônicas da europa antiga, assim está sendo com as grandes florestas, assim foi com os grandes nomes que lutaram por um mundo melhor, assim está sendo com a nossa língua portuguesa.
domingo, 28 de setembro de 2008
Adeus trema.
Nesta segunda - feira o nosso digníssimo presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina o decreto com o cronograma de implantação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no país. Entre as mudanças estão o fim do trema, novas regras para o emprego do hífen, inclusão das letras w, k e y no idioma, além de novas regras de acentuação. fonte: globo.com
Sou contra essas novas mudanças em nossa língua, querem com isso facilitar o aprendizado com a gramática do português, como sempre o nosso governo erra em querer mudar para melhor alguma coisa nesse país, não é mudando regras ortográficas que irá fazer com que o educado aprenda mais rápido e fácil dentro da sala de aula. Não é nenhum bicho de sete cabeça melhorar a educação nesse país, qualquer um sabe disso.
Mas eu acho que o Lula e mais comitiva não sabe. Então vamos lá Lula.
1ª- investir no ensino fundamental, como: diminuir o grande número de alunos dentro de uma sala, aumentar o cargo horário das aulas, preparar mais os professores, melhorar o salário destes, incentivá-los a se atualizar na área da educação para melhor formar educadores.
2ª- melhorar o ambiente em que o aluno vive como: ruas asfaltadas onde não há, saneamento básico onde também não há, melhoramento no transporte (há lugares que nem isso se tem.), novas instalações esportivas onde o aluno possa aprender algum esporte, isso ajudará num possível interesse da criança.
3ª- cultura: o brasileiro lê em média um a dois livros por ano, quando lê, e isso se deve pelo fato da cultura que este recebeu ao longo de sua vida, entenda-se que cultura é aquilo que nos passam: de pai para filho, de amigo para amigo, de escola pra alunos, de filme para expectador, de música para ouvinte, de livro para leitor, de nação para povo.
Então concluímos que as lideranças de nosso país não sabem comandá-lo.
p.s.: sei que o Lula nada tem com isso, e que nessa história ele só serve para assinar papéis, mas eu quero culpá-lo, ele é o nosso representante então que seja dele a culpa, não se enganem pensando que isso serve para unificar os paises de língua portuguesa, querem mesmo é matar com ela.
Sou contra essas novas mudanças em nossa língua, querem com isso facilitar o aprendizado com a gramática do português, como sempre o nosso governo erra em querer mudar para melhor alguma coisa nesse país, não é mudando regras ortográficas que irá fazer com que o educado aprenda mais rápido e fácil dentro da sala de aula. Não é nenhum bicho de sete cabeça melhorar a educação nesse país, qualquer um sabe disso.
Mas eu acho que o Lula e mais comitiva não sabe. Então vamos lá Lula.
1ª- investir no ensino fundamental, como: diminuir o grande número de alunos dentro de uma sala, aumentar o cargo horário das aulas, preparar mais os professores, melhorar o salário destes, incentivá-los a se atualizar na área da educação para melhor formar educadores.
2ª- melhorar o ambiente em que o aluno vive como: ruas asfaltadas onde não há, saneamento básico onde também não há, melhoramento no transporte (há lugares que nem isso se tem.), novas instalações esportivas onde o aluno possa aprender algum esporte, isso ajudará num possível interesse da criança.
3ª- cultura: o brasileiro lê em média um a dois livros por ano, quando lê, e isso se deve pelo fato da cultura que este recebeu ao longo de sua vida, entenda-se que cultura é aquilo que nos passam: de pai para filho, de amigo para amigo, de escola pra alunos, de filme para expectador, de música para ouvinte, de livro para leitor, de nação para povo.
Então concluímos que as lideranças de nosso país não sabem comandá-lo.
p.s.: sei que o Lula nada tem com isso, e que nessa história ele só serve para assinar papéis, mas eu quero culpá-lo, ele é o nosso representante então que seja dele a culpa, não se enganem pensando que isso serve para unificar os paises de língua portuguesa, querem mesmo é matar com ela.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
cadê à criança que existiu em você?
a léon werth.
peço perdão às crianças por dedicar esse livro a uma pessoa grande. tenho uma desculpa séria: essa pessoa grande é o melhor amigo que possuo no mundo. tenho uma outra desculpa: essa pessoa grande é capaz de compreender todas as coisas, até mesmo os livros de criança. tenho ainda uma terceira: essa pessoa grande mora na frança, ela tem fome e frio. ela precisa de consolo. se todas as desculpas não bastam, eu dedico então esse livro à criança que essa pessoa grande já foi. todas as pessoas grandes foram um dia criança (mas poucas se lembram disso.) corrijo, portanto, a dedicatória.
a léon werth, quando ele era pequenino.
antoine de saint exupéry.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Vapt-Vupt
Imagine você meu querido amigo leitor, está num ônibus voltando para casa depois de um dia agitadíssimo de trabalho e lhe dá uma vontade de ler alguma coisa rápida, coloca-se a mão no bolso e tira dali uma caixinha de fósforos, vem um senhor e diz a você que é proibido fumar no ônibus. Você vira para o senhor e muito educado diz, “isso não é uma caixinha de fósforos comum como o senhor conhece, isso é um livrinho de bolso”. O senhor espantado pede para ver e você compartilha com ele a novidade.
Apresento a vocês uma arte de Samir Mesquita, um escritor curitibano que inovou junto com a sua editora colocando caixinhas de fósforos como livrinhos de bolso de sua coletânea de contos que nela viraram cinqüenta microcontos, cada um com até cinqüenta caracteres (sem considerar o título e a pontuação).
Apaixonei-me pela obra, ele conta histórias divertidíssimas.
Alguns microcontos que você lerá lá.
Elvis não morreu.
– Então, me vê mais dez gramas.
...
Era hora de dar um salto na vida. Escolheu a janela do 10ª andar.
Ménage à trois.
- Tira essa mão daí.
- Não é minha.
Separação.
Não sabia se o que doía mais era o fim, ou a suspeita.
Tudo é tão charmoso, os continhos, o site, as caixinhas, a idéia do escritor. Você ri, fica pensativo, se emociona e fica super protetor com a caixinha.
Apresento a vocês uma arte de Samir Mesquita, um escritor curitibano que inovou junto com a sua editora colocando caixinhas de fósforos como livrinhos de bolso de sua coletânea de contos que nela viraram cinqüenta microcontos, cada um com até cinqüenta caracteres (sem considerar o título e a pontuação).
Apaixonei-me pela obra, ele conta histórias divertidíssimas.
Alguns microcontos que você lerá lá.
Elvis não morreu.
– Então, me vê mais dez gramas.
...
Era hora de dar um salto na vida. Escolheu a janela do 10ª andar.
Ménage à trois.
- Tira essa mão daí.
- Não é minha.
Separação.
Não sabia se o que doía mais era o fim, ou a suspeita.
Tudo é tão charmoso, os continhos, o site, as caixinhas, a idéia do escritor. Você ri, fica pensativo, se emociona e fica super protetor com a caixinha.
sábado, 20 de setembro de 2008
Epigraphé
O efeito que uma música faz a quem a ouve é impressionante, lemos que a música é o guia, o combustível do mundo. A música nos alimenta de todas as formas, se estamos de bom humor ouvimos se estamos de mau humor ouvimos também.
A mim acontece uma coisa curiosa, eu acordo com músicas na cabeça e uma vontade sem tamanha em ouvir, e logo tenho que saciar esse desejo. Por isso agradeço as novas tecnologias que nos dá acesso a dowloads à hora que bem quisermos, ao meu ipod que amo tanto.
Fui impulsionado a escrever esse texto depois que li o post do D. e que concordo muito com que ele disse.
Com relação a gosto musical, aqui, sou sincero, torço o nariz quando vejo um amigo ouvindo uma música que eu não ouviria jamais, mas me policio e tento compreender que gosto cada um tem o seu, por mais que seja duvidoso, um gosto “modinha”. Isso só diz respeito a quem ouve.
No post do D. tem uma matéria que fizeram sobre tags excluídos do last.fm , li essa matéria há um tempo atrás e cai na risada, pessoas com vergonha do que ouve e sabe o por que disso? São essas querendo se encaixar em determinado grupo, essa é a verdade, daí a vergonha em se mostrar da maneira que é, mas não condeno, todos temos um pouco disso.
O importante, já citado, é que ouçamos o que nos é de agrado, não importa qual música seja.
Temos que ouvir primeiro, para ver se gostamos e assim formar nossa bagagem grande de música.
Mas não limite o seu gosto musical, esteja aberto a novos sons, de a você a oportunidade de ouvir o diferente, tem muita música boa rolando por aí, muitos sons alternativos, arranjos despojados, invenções de sons com instrumentos, invenções de instrumentos.
Fico perdido, cada vez mais tem novidade em música chegando até mim. Tenho um abastecedor e amigo que estimo muito que me deixa antenado nas novidades, você é meu queridão Vi .
Se você não tem um last, crie, se você não tem por hábito baixar músicas, comece a baixar. Ouça o novo, o diferente.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
mel
corro de um lado para outro.
já não sei como seguir.
o caminho é escuro e triste.
sinto um fedor em tudo.
nada passo fazer. parar ou seguir?
parar é morrer, seguir é viver?
nem tudo é possível.
o mundo fede. tem o seu cheiro.
antes você cheirava a mel, hoje simplesmente é isso, um fedor.
você se perdeu, me fez perder.
já não sei como seguir.
o caminho é escuro e triste.
sinto um fedor em tudo.
nada passo fazer. parar ou seguir?
parar é morrer, seguir é viver?
nem tudo é possível.
o mundo fede. tem o seu cheiro.
antes você cheirava a mel, hoje simplesmente é isso, um fedor.
você se perdeu, me fez perder.
sábado, 13 de setembro de 2008
Hobbits. oh! man.
Tragam me de volta a Terra, tragam me, estou ouvindo a trilha sonora do filme “the lord of the ring” e estou deslumbrado, pessoas falando comigo no msn e eu? Nem aí, quero é curtir essa maravilha de trilha.
Tomem nota, eu sempre quis ter a trilha, mas nunca tinha animo para baixar, daí hoje acordei e pensei, irei ouvir “the lord of the ring”, loguei no msn e fui falar com o Pedro , meu amigo, ele tem muita paciência em me mandar links para baixar músicas, sempre acha tudo, obrigado Pedro. Então... Estou aqui eu sentadinho e viajando nas músicas.
É bom demais, e a trilha se encaixa de forma brilhante com os acontecimentos do filme, ela entra na hora certa, na cena certa, brilhante. Sim é muita tietagem, mas eu não resisto.
A primeira vez que vi “the lord of the ring”, lembro me bem, fiquei em êxtase. E morram de inveja eu vi a trilogia no cinema, aguardava com ansiedade a estréia de cada um dos filmes.
Agora tenho a trilogia aqui, e não canso de vê-la, é engraçado que teve um tempo, que as pessoas me “zuavam” tanto, pois virava e mexia eu tava falando do filme, da trilha, do livro.“Mala” mesmo, mas meus amigos entendem, sou um admirador da obra.
Howard Shore, orquestra e mais direção do filme, foram perfeitos ao elaborarem a trilha.
Como eu tenho dito já, é raro um filme transportar para telona a grandiosidade de uma obra literária, mas em “the lord of the ring”, isso acontece. Muitos torcem o nariz para os dois primeiros filmes por eles não terem um final que encerre a história, [oras, é uma trilogia e espera-se o final no último] e é aí o interessante dele, você fica naquela ansiedade de querer ver o que irá acontecer e mais, cria uma certa intimidade entre você e o filme.
Bom, vou ficando por aqui, pois tem muita música para ouvir.
Tomem nota, eu sempre quis ter a trilha, mas nunca tinha animo para baixar, daí hoje acordei e pensei, irei ouvir “the lord of the ring”, loguei no msn e fui falar com o Pedro , meu amigo, ele tem muita paciência em me mandar links para baixar músicas, sempre acha tudo, obrigado Pedro. Então... Estou aqui eu sentadinho e viajando nas músicas.
É bom demais, e a trilha se encaixa de forma brilhante com os acontecimentos do filme, ela entra na hora certa, na cena certa, brilhante. Sim é muita tietagem, mas eu não resisto.
A primeira vez que vi “the lord of the ring”, lembro me bem, fiquei em êxtase. E morram de inveja eu vi a trilogia no cinema, aguardava com ansiedade a estréia de cada um dos filmes.
Agora tenho a trilogia aqui, e não canso de vê-la, é engraçado que teve um tempo, que as pessoas me “zuavam” tanto, pois virava e mexia eu tava falando do filme, da trilha, do livro.“Mala” mesmo, mas meus amigos entendem, sou um admirador da obra.
Howard Shore, orquestra e mais direção do filme, foram perfeitos ao elaborarem a trilha.
Como eu tenho dito já, é raro um filme transportar para telona a grandiosidade de uma obra literária, mas em “the lord of the ring”, isso acontece. Muitos torcem o nariz para os dois primeiros filmes por eles não terem um final que encerre a história, [oras, é uma trilogia e espera-se o final no último] e é aí o interessante dele, você fica naquela ansiedade de querer ver o que irá acontecer e mais, cria uma certa intimidade entre você e o filme.
Bom, vou ficando por aqui, pois tem muita música para ouvir.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
"Cegueiras"
Acabei de assistir ao programa da Cultura Roda Viva, e hoje o entrevistado foi o cineasta brasileiro Fernando Meirelles.
Um dos melhores momentos da entrevista, foi o Fernando dizendo não se deslumbrar com os ícones e astros de Hollywood. Disse também não gostar de rever seus filmes, pois encontra neles tantos defeitos que a vontade e refazê-los, falou dos seus cineastas preferidos que são eles: Paul Thomas Anderson, os irmãos Coen, Almodóvar, Altman (esse já falecido), Walter Salles e entre outros.
Eu gostei da entrevista, foi ela leve e melhor, não entrou em temas tão discutido em entrevistas com cineastas como: pirataria e o pouco incentivo do governo ao cinema, essas chatices que só nos fazem desistir de ver a entrevista. Não que isso não seja importante, é, mas tem que ter um programa específico para o tema. Já o que mais se falou, e agradecemos, foi do seu novo filme, “Cegueiras” do já aclamado “Cidade de Deus” e o belíssimo “O jardineiro Fiel”.
Fernando faz um cinema inovador, vibrante e independente, se há alguma dependência em seus filmes são invisíveis aos olhos, esses transbordam o “estilo Meirelles de filmar”, ali deparamos com novidades pouco usado pelos grandes diretores.
Tenho como um dos meus reis, José Saramago, então quando soube que “Cegueiras” viraria filme torci o nariz, já sabemos que poucos são os filmes que trazem a grandeza de uma obra literária. Vi alguns pedaços que somados já dão o filme todo e estou surpreso, este muda de ambiente tão rápido que fiquei sem ar. Mas falarei pouco sobre o filme, postarei em breve aqui.
Já o livro Ensaio Sobre a Cegueira tem um peculiar que venho observando há um tempo já, ou gostam da história ou não, estou naqueles que gostam e já releu muitas vezes, Saramago é único em sua escrita.
O livro é surpreendente, assustador, oscila o seu humor, o traz a uma realidade nua e sem pudor, Saramago não tem medo de quem o lê, simplesmente escreve o que vem de dentro. Quem não se aventurou em sua obra, fica a minha recomendação.
Li e recomendo: A maior Flor do Mundo, Ensaio sobre a Cegueira, As Intermitências da Morte, O evangelho segundo Jesus Cristo, A caverna, Ensaio sobre a Lucidez e O homem Duplicado.
Um dos melhores momentos da entrevista, foi o Fernando dizendo não se deslumbrar com os ícones e astros de Hollywood. Disse também não gostar de rever seus filmes, pois encontra neles tantos defeitos que a vontade e refazê-los, falou dos seus cineastas preferidos que são eles: Paul Thomas Anderson, os irmãos Coen, Almodóvar, Altman (esse já falecido), Walter Salles e entre outros.
Eu gostei da entrevista, foi ela leve e melhor, não entrou em temas tão discutido em entrevistas com cineastas como: pirataria e o pouco incentivo do governo ao cinema, essas chatices que só nos fazem desistir de ver a entrevista. Não que isso não seja importante, é, mas tem que ter um programa específico para o tema. Já o que mais se falou, e agradecemos, foi do seu novo filme, “Cegueiras” do já aclamado “Cidade de Deus” e o belíssimo “O jardineiro Fiel”.
Fernando faz um cinema inovador, vibrante e independente, se há alguma dependência em seus filmes são invisíveis aos olhos, esses transbordam o “estilo Meirelles de filmar”, ali deparamos com novidades pouco usado pelos grandes diretores.
Tenho como um dos meus reis, José Saramago, então quando soube que “Cegueiras” viraria filme torci o nariz, já sabemos que poucos são os filmes que trazem a grandeza de uma obra literária. Vi alguns pedaços que somados já dão o filme todo e estou surpreso, este muda de ambiente tão rápido que fiquei sem ar. Mas falarei pouco sobre o filme, postarei em breve aqui.
Já o livro Ensaio Sobre a Cegueira tem um peculiar que venho observando há um tempo já, ou gostam da história ou não, estou naqueles que gostam e já releu muitas vezes, Saramago é único em sua escrita.
O livro é surpreendente, assustador, oscila o seu humor, o traz a uma realidade nua e sem pudor, Saramago não tem medo de quem o lê, simplesmente escreve o que vem de dentro. Quem não se aventurou em sua obra, fica a minha recomendação.
Li e recomendo: A maior Flor do Mundo, Ensaio sobre a Cegueira, As Intermitências da Morte, O evangelho segundo Jesus Cristo, A caverna, Ensaio sobre a Lucidez e O homem Duplicado.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Prazeres Amélie Poulain
Vá a praia, ande na orla, se suje, desenhe na parede, escreva o que fez durante o dia. Não ligue muito pro espelho, não leve a vida tão a sério, se descubra sorrindo, abrace mais, deixe o seu cachorro te lamber e não tenha nojo, ouça a música que está com desejo e com ela dance, pule e descarregue todas as suas energias.
Saia à noite, veja as estrelas, faça uma fogueira e chame os amigos, coloque pra ouvir annie, let’s not wait, não brigue com quem ama, não maltrate os animais, não derrube árvores, não suje a cidade, não ande no meio da rua, peça licença quando preciso, dê lugar para a senhora no banco do metro, ajude o senhor a atravessar a rua, respeite os sinaleiros, as filas, não deixem o cachorro solto quando o carteiro se aproxima e o agradeça, ele não é o seu empregado.
Trabalhe menos, estude menos, diga mais “oi”, “bom dia”, “boa noite”, “saudades”, “eu te amo”, “eu te perdôo". Aproveite os prazeres da vida.
Seja Amélie Poulain por um dia, ria feito ela, se descontraia feito ela, ajude os amigos como ela, mande recados secretos como ela, deixe pistas como ela, bole planos como ela, seja ela. É tão saudável.
Faça você mesmo os afazeres que é de sua responsabilidade.
Ajude com a cozinha da mamãe, limpe o quintal, faz um carinho nela, abrace-a e diga: “mãe eu te amo”.
Vista a sua camiseta mais bonita nesse sábado, convide uma criança e juntos vão comprar sorvetes, jujubas, pirulito de caramelo e lembre-se do quanto você se divertia quando faziam isso com você.
Fique tarde da noite acordado, se lambuze no brigadeiro, convide seu paquera para ver um filme, para ir a praça, para caminhar, andar de bicicleta, dançar, beijar e se abraçar.
Quantas possibilidades existem para ser feliz, basta querer.
Saia à noite, veja as estrelas, faça uma fogueira e chame os amigos, coloque pra ouvir annie, let’s not wait, não brigue com quem ama, não maltrate os animais, não derrube árvores, não suje a cidade, não ande no meio da rua, peça licença quando preciso, dê lugar para a senhora no banco do metro, ajude o senhor a atravessar a rua, respeite os sinaleiros, as filas, não deixem o cachorro solto quando o carteiro se aproxima e o agradeça, ele não é o seu empregado.
Trabalhe menos, estude menos, diga mais “oi”, “bom dia”, “boa noite”, “saudades”, “eu te amo”, “eu te perdôo". Aproveite os prazeres da vida.
Seja Amélie Poulain por um dia, ria feito ela, se descontraia feito ela, ajude os amigos como ela, mande recados secretos como ela, deixe pistas como ela, bole planos como ela, seja ela. É tão saudável.
Faça você mesmo os afazeres que é de sua responsabilidade.
Ajude com a cozinha da mamãe, limpe o quintal, faz um carinho nela, abrace-a e diga: “mãe eu te amo”.
Vista a sua camiseta mais bonita nesse sábado, convide uma criança e juntos vão comprar sorvetes, jujubas, pirulito de caramelo e lembre-se do quanto você se divertia quando faziam isso com você.
Fique tarde da noite acordado, se lambuze no brigadeiro, convide seu paquera para ver um filme, para ir a praça, para caminhar, andar de bicicleta, dançar, beijar e se abraçar.
Quantas possibilidades existem para ser feliz, basta querer.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Mais de Caetano
Comece a gravar por "Perdeu" Caetano, assim "Lobão tem Razão" irá tomar outra forma dentro de você, como se fosse uma construção.
Até que ponto uma critica ajuda ou atrapalha? Existe critica construtiva e critica não construtiva? Pois bem, eu acho que não há critica boa, vamos por um exemplo aqui: se uma pessoa está interessada em uma música e antes de ouvi-la lê uma critica negativa sobre esta, ela que tem uma opinião formada não vai dar muita “bola” ao que leu, pois o que importa no final é a conclusão que terá ao ouvir a música.
Mas há um acontecimento que não percebemos se formando dentro de nós, por mais que tenhamos uma opinião formada a critica já a modificou. É engano pensar que não recebemos influências, recebemos sim, somos todos um emaranhado de influências, somas de “coisas” que lemos, ouvimos e vemos.
Por isso critica modifica sim a nossa opinião, mas não podemos negar a ninguém o direito de expressá-las? Não, mas temos que ter cuidado ao lê-las, não sabemos qual é a intenção de quem a escreve.
Com a critica de Jotabê Medeiros em nossa cabeça sobre o show de Caetano e Roberto Carlos em homenagem aos 50 anos da Bossa Nova, que aconteceu esses dias, podemos dizer que ele se equivocou ao escrevê-la, o texto não é construtivo, ele é sim um ataque ao show, e como pode a critica ter um espaço num jornal de grande circulação no país como a Folha de São Paulo? Respostas que vou ficar devendo, não quero influenciar em nada, tirem vocês mesmo suas próprias conclusões.
Ao Caetano, os meus sinceros votos, o meu texto abaixo que fala sobre a entrevista que este concedeu ao Jô, não é uma critica e sim uma brincadeira que fiz com a figura do artísta.
Caetano fala que os críticos de cinema são mais louváveis que os de música, eu digo que eles não criticam os filmes e sim incentivam os expectadores a vê-los. Pode-se perceber, que quando lemos um texto sobre determinado filme, desejamos no mesmo instante correr ao cinema.
Não leiam sinopse de filme, introdução de livro, opiniões de acadêmicos sobre determinada obra. Ao entrar nesse mundo mágico que é o cinema, o livro e a música, faça isso puro, como se fosse dar o seu último suspiro antes do grande mergulho. É prazeroso ver, ler e ouvir sem influências, somente você e a obra.
Precisamos sim de incentivos, exemplo: “vá ao show”, “veja o filme”, “ouça a música”.
Até que ponto uma critica ajuda ou atrapalha? Existe critica construtiva e critica não construtiva? Pois bem, eu acho que não há critica boa, vamos por um exemplo aqui: se uma pessoa está interessada em uma música e antes de ouvi-la lê uma critica negativa sobre esta, ela que tem uma opinião formada não vai dar muita “bola” ao que leu, pois o que importa no final é a conclusão que terá ao ouvir a música.
Mas há um acontecimento que não percebemos se formando dentro de nós, por mais que tenhamos uma opinião formada a critica já a modificou. É engano pensar que não recebemos influências, recebemos sim, somos todos um emaranhado de influências, somas de “coisas” que lemos, ouvimos e vemos.
Por isso critica modifica sim a nossa opinião, mas não podemos negar a ninguém o direito de expressá-las? Não, mas temos que ter cuidado ao lê-las, não sabemos qual é a intenção de quem a escreve.
Com a critica de Jotabê Medeiros em nossa cabeça sobre o show de Caetano e Roberto Carlos em homenagem aos 50 anos da Bossa Nova, que aconteceu esses dias, podemos dizer que ele se equivocou ao escrevê-la, o texto não é construtivo, ele é sim um ataque ao show, e como pode a critica ter um espaço num jornal de grande circulação no país como a Folha de São Paulo? Respostas que vou ficar devendo, não quero influenciar em nada, tirem vocês mesmo suas próprias conclusões.
Ao Caetano, os meus sinceros votos, o meu texto abaixo que fala sobre a entrevista que este concedeu ao Jô, não é uma critica e sim uma brincadeira que fiz com a figura do artísta.
Caetano fala que os críticos de cinema são mais louváveis que os de música, eu digo que eles não criticam os filmes e sim incentivam os expectadores a vê-los. Pode-se perceber, que quando lemos um texto sobre determinado filme, desejamos no mesmo instante correr ao cinema.
Não leiam sinopse de filme, introdução de livro, opiniões de acadêmicos sobre determinada obra. Ao entrar nesse mundo mágico que é o cinema, o livro e a música, faça isso puro, como se fosse dar o seu último suspiro antes do grande mergulho. É prazeroso ver, ler e ouvir sem influências, somente você e a obra.
Precisamos sim de incentivos, exemplo: “vá ao show”, “veja o filme”, “ouça a música”.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Caetano/Moscou/Rio/Fuso/Confuso/Caetano
Caetano continua um metido, em sua mais nova entrevista no programa do Jô ontem a noite, ele “se fez” que confundiu estar o ano todo em Moscou sendo que ficou uma semana, disse ele que pelo fato do fuso horário esteve perdido em não sabia onde estava. Caetano, você me deixa tão feliz.
E mais, disse que o Brasil está sim melhorando, nesses 30 anos o país está bem melhor do que pior. Mas é lógico que ele acha isso, vive mais em Moscou do que aqui, segundo ele a cidade da basílica de São Basílio tem o inverno mais rigoroso de todos, põem um cachecol Caetano, sugestão minha, não quero vê-lo resfriado.
Caetano fala muitas coisas, e entre todas que fala disse que Radiohead é a banda mais inovadora de todos os tempos e que Chico é o poeta do improviso.
E mais, disse que o Brasil está sim melhorando, nesses 30 anos o país está bem melhor do que pior. Mas é lógico que ele acha isso, vive mais em Moscou do que aqui, segundo ele a cidade da basílica de São Basílio tem o inverno mais rigoroso de todos, põem um cachecol Caetano, sugestão minha, não quero vê-lo resfriado.
Caetano fala muitas coisas, e entre todas que fala disse que Radiohead é a banda mais inovadora de todos os tempos e que Chico é o poeta do improviso.
Tem um blog, muito interessante e proveitoso, ele mesmo escreve e responde. Troca à noite pelo dia, não tem celular e nem câmera fotográfica, diz que sempre tem alguém que tira fotos pra ele.
Ele quer ser inovador também? Quer e está sendo, seu novo show no Vivo Rio, toma um clima todo jornalístico e de improviso, ele e mais banda entram no palco sem muito saber o que irá acontecer. Deixa a onda me levar, será isso? Caetano, você me deixa tão feliz duas vezes.
Ele quer ser inovador também? Quer e está sendo, seu novo show no Vivo Rio, toma um clima todo jornalístico e de improviso, ele e mais banda entram no palco sem muito saber o que irá acontecer. Deixa a onda me levar, será isso? Caetano, você me deixa tão feliz duas vezes.
Enfim, Caetano é sim um músico do mundo, eu particularmente gosto dele, tenho quase toda a discografia em cd, mas não o ouço no pc e nem no ipod. Prefiro ouvir deitado em meu sofá no som da sala.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Chama a Vinheta.
Nesse exato momento, em algum lugar do “emergente Brasil”.
O que será que todos do núcleo de jornalismo esportivo da Rede Globo deve estar pensando? O que será que o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) deve estar se perguntado agora? Depois desse fiasco que foi a apresentação da delegação brasileira nas Olimpíadas Beijing 2008.
O COB e a Rede Globo se encontraram num almoço. A Rede Globo, não sabemos o porquê mandou Galvão Bueno e o COB, o seu representante de imprensa.
COB: “Não temos como organizar as Olimpíadas aqui no Brasil”
Galvão: “A Rede Globo me mandou chamar a vinheta”
COB: “Teremos que primeiro preparar os atletas. Para melhor representar o país”.
Galvão: “Chama a vinheta” BRASILLLLL.
COB: “Vocês viram que a China deu um salto significativo no quadro de medalha”.
Galvão: “Chama a vinheta” BRASILLLLL.
COB: “Sabemos que a Rede Globo está muito interessada no evento, mas”.
Galvão: “Chama a vinheta” BRASILLLLL.
COB: “E outra coisa a nos incomodar, teremos que revitalizar o Rio de Janeiro todo”.
Galvão: “Chama a vinheta” BRASILLLLL.
COB: “Mas também teremos que pensar na segurança”.
Galvão: “Chama a vinheta” BRASILLLLL.
COB: “Isso é opinião minha, o país todo em desordem e eles querendo as Olimpíadas aqui”.
Galvão: “Chama a vinheta” BRASILLLLL.
COB: “Qual é o parecer da Rede Globo?”
Galvão: “Chama a vinheta” BRASILLLLL.
COB: “Bom temos muito tempo pra resolver isso ainda”.
Galvão: “Mas que sacanagem, o futebol de novo nos deixou sem o ouro, que venha a Copa do Mundo”.
“Chama a vinheta” BRASILLLLL.
É ridículo o que acontece nesse país, que engatinha basicamente em tudo. E a imprensa, aquela que é acessível a todos (globo), passa a imagem de “oba-oba” sempre.
Vinheta sugerida: “ACORDA BRASIL”.
O que será que todos do núcleo de jornalismo esportivo da Rede Globo deve estar pensando? O que será que o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) deve estar se perguntado agora? Depois desse fiasco que foi a apresentação da delegação brasileira nas Olimpíadas Beijing 2008.
O COB e a Rede Globo se encontraram num almoço. A Rede Globo, não sabemos o porquê mandou Galvão Bueno e o COB, o seu representante de imprensa.
COB: “Não temos como organizar as Olimpíadas aqui no Brasil”
Galvão: “A Rede Globo me mandou chamar a vinheta”
COB: “Teremos que primeiro preparar os atletas. Para melhor representar o país”.
Galvão: “Chama a vinheta” BRASILLLLL.
COB: “Vocês viram que a China deu um salto significativo no quadro de medalha”.
Galvão: “Chama a vinheta” BRASILLLLL.
COB: “Sabemos que a Rede Globo está muito interessada no evento, mas”.
Galvão: “Chama a vinheta” BRASILLLLL.
COB: “E outra coisa a nos incomodar, teremos que revitalizar o Rio de Janeiro todo”.
Galvão: “Chama a vinheta” BRASILLLLL.
COB: “Mas também teremos que pensar na segurança”.
Galvão: “Chama a vinheta” BRASILLLLL.
COB: “Isso é opinião minha, o país todo em desordem e eles querendo as Olimpíadas aqui”.
Galvão: “Chama a vinheta” BRASILLLLL.
COB: “Qual é o parecer da Rede Globo?”
Galvão: “Chama a vinheta” BRASILLLLL.
COB: “Bom temos muito tempo pra resolver isso ainda”.
Galvão: “Mas que sacanagem, o futebol de novo nos deixou sem o ouro, que venha a Copa do Mundo”.
“Chama a vinheta” BRASILLLLL.
É ridículo o que acontece nesse país, que engatinha basicamente em tudo. E a imprensa, aquela que é acessível a todos (globo), passa a imagem de “oba-oba” sempre.
Vinheta sugerida: “ACORDA BRASIL”.
sábado, 16 de agosto de 2008
Rugas
Não me agrada nem um pouco ouvir na música brasileira a vogal “i” onde esta não existe, ex: “você 'feiz' a minha voz ecoar” isso me broxa.
Outra coisa que me broxa é aquela pessoa no msn, que não quero falar, mas ela sempre vem com um dialogo de cansar. Sempre. E a pessoa que eu quero, fala meia dúzia de palavra. Isso é de matar, não?
Não gosto que falem mal de nossas origens portuguesas. Acho os portugueses tão fofos, e fato, a nossa terra na época da colonização era somente aproveitável para exploração.
Fico tão chateado quando por boa vontade vou dar parabéns a uma pessoa na página do orkut, e do nada começa um som do “caralho” cantando “parabéns a você” atrapalhando por completo a música que estou ouvindo. E isso pra mim é irritante, nada pode atrapalhar minhas músicas, dependendo da pessoa desisto de dar os parabéns. Alias por que tanta bobeira no orkut?
A área de trabalho do meu pc tem que estar sempre em ordem, não gosto dela toda cheia, e a resolução sempre no mínimo.
Bravo eu fico quando vou usar a pia do banheiro de casa e ela está suja, vou direto descarregar no meu irmão, é sempre ele quem faz isso. Ele nem me dá credito, o que me deixa mais bravo ainda. (risos)
Não gosto de insistências, tipo: vamos, vamos, vamos, vamos, come, come, come, come. Não insisto e não gosto que façam isso.
Identifico-me muito com o personagem Melvin Udall do Nicholson em “Melhor é Impossível”, quem viu sabe o que digo. Como Amélie, muitos se identificam com Melvin.
Eu, Melvin: tenho que tirar a chave da porta da sala, fechar o vidro da janela do quarto para não pegar resfriado, beber café na xícara e água no copo, talheres e louças sempre secas, não uso toalha de banho e meias se não forem brancas.
Paro aqui com esse texto. Não quero assustar os visitantes do blog. (risos)
Outra coisa que me broxa é aquela pessoa no msn, que não quero falar, mas ela sempre vem com um dialogo de cansar. Sempre. E a pessoa que eu quero, fala meia dúzia de palavra. Isso é de matar, não?
Não gosto que falem mal de nossas origens portuguesas. Acho os portugueses tão fofos, e fato, a nossa terra na época da colonização era somente aproveitável para exploração.
Fico tão chateado quando por boa vontade vou dar parabéns a uma pessoa na página do orkut, e do nada começa um som do “caralho” cantando “parabéns a você” atrapalhando por completo a música que estou ouvindo. E isso pra mim é irritante, nada pode atrapalhar minhas músicas, dependendo da pessoa desisto de dar os parabéns. Alias por que tanta bobeira no orkut?
A área de trabalho do meu pc tem que estar sempre em ordem, não gosto dela toda cheia, e a resolução sempre no mínimo.
Bravo eu fico quando vou usar a pia do banheiro de casa e ela está suja, vou direto descarregar no meu irmão, é sempre ele quem faz isso. Ele nem me dá credito, o que me deixa mais bravo ainda. (risos)
Não gosto de insistências, tipo: vamos, vamos, vamos, vamos, come, come, come, come. Não insisto e não gosto que façam isso.
Identifico-me muito com o personagem Melvin Udall do Nicholson em “Melhor é Impossível”, quem viu sabe o que digo. Como Amélie, muitos se identificam com Melvin.
Eu, Melvin: tenho que tirar a chave da porta da sala, fechar o vidro da janela do quarto para não pegar resfriado, beber café na xícara e água no copo, talheres e louças sempre secas, não uso toalha de banho e meias se não forem brancas.
Paro aqui com esse texto. Não quero assustar os visitantes do blog. (risos)
sábado, 9 de agosto de 2008
Flores
Deixei flores na porta de sua casa, as mais lindas que achei. Tem um grande campo que andara visitando sempre, nele há cartazes “não apanhe flores”, mas olho para elas e não resisto, acabo colhendo-as. Nelas vejo o seu sorriso, o seu perfume. Resistível não levar.
Ultimamente você não tem as pego em sua porta, me pergunto o porquê. Mesmo assim continuo deixando, já é um ritual para mim.
Gozado que continuo fazendo as mesmas coisas que fazíamos quando estávamos juntos, vou ao nosso restaurante preferido, ando pela rua, olho na casa de doces, como você fazia, lembro de sua voz dizendo “quero pirulitos caramelos e chocolate amargo”.
Fui a nossa praça. À noite sonhei que realizava o seu desejo em por nela o nome de nossa música preferida, penso em fazer isso.
Andei pelo vasto jardim, sentei em nosso banco, risquei o teu nome nele, desenhei você e eu de mãos dadas, um desenho um tanto feio você ia rir. Logo tive que sair correndo, do nada caiu uma chuva, igual do natal passado, lembra? Você me puxando pela mão e falando que não podíamos nos molhar, pois era natal e eu dizendo que você era boba.
Peguei aquele filme que você odiou, só porque o casal não fica no final.
Não tem sentido, olho em frente e não vejo nada. Ouço nossas músicas todo o dia, leio o mesmo trecho do livro que líamos antes de dormir. Vou até a janela, olho lá em baixo para ver se você vem voltando com o pão quente. Continuo tomando banho de porta aberta esperando por você.
Esses dias eu entrei em sua casa, peço desculpas, estava tudo tão sujo e desarrumado que acabei limpando, achei estranho, você que sempre é cuidadosa com a casa.
As flores continuam na porta, murchando uma a uma, a carta também, peguei e a levei comigo, fui até o grande campo, sentei numa pedra e li em voz alta. Doe o fato de você não estar mais comigo, penso em tudo o que podíamos ainda viver. Achei um refugio, agora irei só observar de longe as flores, não mais apanharei.
Ultimamente você não tem as pego em sua porta, me pergunto o porquê. Mesmo assim continuo deixando, já é um ritual para mim.
Gozado que continuo fazendo as mesmas coisas que fazíamos quando estávamos juntos, vou ao nosso restaurante preferido, ando pela rua, olho na casa de doces, como você fazia, lembro de sua voz dizendo “quero pirulitos caramelos e chocolate amargo”.
Fui a nossa praça. À noite sonhei que realizava o seu desejo em por nela o nome de nossa música preferida, penso em fazer isso.
Andei pelo vasto jardim, sentei em nosso banco, risquei o teu nome nele, desenhei você e eu de mãos dadas, um desenho um tanto feio você ia rir. Logo tive que sair correndo, do nada caiu uma chuva, igual do natal passado, lembra? Você me puxando pela mão e falando que não podíamos nos molhar, pois era natal e eu dizendo que você era boba.
Peguei aquele filme que você odiou, só porque o casal não fica no final.
Não tem sentido, olho em frente e não vejo nada. Ouço nossas músicas todo o dia, leio o mesmo trecho do livro que líamos antes de dormir. Vou até a janela, olho lá em baixo para ver se você vem voltando com o pão quente. Continuo tomando banho de porta aberta esperando por você.
Esses dias eu entrei em sua casa, peço desculpas, estava tudo tão sujo e desarrumado que acabei limpando, achei estranho, você que sempre é cuidadosa com a casa.
As flores continuam na porta, murchando uma a uma, a carta também, peguei e a levei comigo, fui até o grande campo, sentei numa pedra e li em voz alta. Doe o fato de você não estar mais comigo, penso em tudo o que podíamos ainda viver. Achei um refugio, agora irei só observar de longe as flores, não mais apanharei.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Alice
Ela andava fazia algum tempo, não tinha destino algum, nem sabia o por que andava. Mas assim continuava. Até que seu corpo pedindo por descanso parou. Sentou em uma sombra de choupo e ali contemplou a paisagem. Perdeu-se em pensamentos, não achava respostas para tudo o que havia em sua cabeça.
Não sabia o por que de tanto transtorno e aborrecimento.
Naquele momento como se num passe de mágica o mundo começou a dar voltas e mais voltas em sua cabeça. Ela tentava reagir e nada acontecia, viu areias de praias brancas de cegar os olhos. Logo o escuro a dominou, tudo parecia sombrio e assustador, não conseguia sair dali, alguma coisa a prendia e a puxava para aquilo.
Depois de um tempo ela se sentou, como se alguém lhe estendesse a mão e a coloca-se de volta a vida. Olhou a paisagem, era tudo tão verde e claro que o que passou de fato passou, novamente não sabia explicar nada.
Voltou a andar, precisa de água. Precisava de muita coisa, mas primeiro ia se preocupar em manter-se viva, não achava água. Desistiu e parou, sua vista estava cansada, fechou os olhos como se tentasse olhar dentro de si para dar fim aquela agonia.
O corpo dela estava podre, e o fedor era tanto que ela vomitou. Jogou pra fora álcool, cigarro, tempo perdido, amores que não deram certos, homens que entraram e saíram ao mesmo tempo, inveja, trabalho demais, comida demais, barulho, mentira, solidão, multidão, sujeira.
Era tanta podridão que ela quis morrer. Deitou e olhou para céu. Estava de um azul de sua infância, lembrou-se da rua que andou, conversas amistosas, beijos sem malicias. Constatou que nada daquilo teria retorno, que apenas era uma nostalgia passageira.
Continuou a andar. Estava leve, sóbria, muito do que atrapalhava havia ido embora. Olhou atrás, quis voltar, mas faltou-lhe coragem. Ia dar fim aquilo, não queria viver mais.
Lá bem longe, onde tudo era calmo e de lá um dia ela saiu. Havia pessoas que a amavam e esperavam. Sempre olhando na janela, na porta, no correio. Em busca de algo que fosse a seu respeito. Nada chegava.
Até que um dia, uma pessoa adentrou a casa, e perguntou se ali morou uma menina de nome Alice. Responderam que sim. A pessoa abaixou a cabeça e sem coragem de olhar nos olhos de tristeza daquela senhora disse: “encontraram uma moça morta e que se chamava Alice, deve ser da senhora”. Entregou os documentos da menina, e foi embora.
A senhora sentou-se e olhou em volta. Ali estavam retratos de Alice, coisas de Alice. Vícios de Alice. Alice ali estava e não estava. Por muito tempo a mãe chorou, e aos pouco começou a tirar Alice dali.
Alice, não mais existe. Quem lembra de Alice?
Não sabia o por que de tanto transtorno e aborrecimento.
Naquele momento como se num passe de mágica o mundo começou a dar voltas e mais voltas em sua cabeça. Ela tentava reagir e nada acontecia, viu areias de praias brancas de cegar os olhos. Logo o escuro a dominou, tudo parecia sombrio e assustador, não conseguia sair dali, alguma coisa a prendia e a puxava para aquilo.
Depois de um tempo ela se sentou, como se alguém lhe estendesse a mão e a coloca-se de volta a vida. Olhou a paisagem, era tudo tão verde e claro que o que passou de fato passou, novamente não sabia explicar nada.
Voltou a andar, precisa de água. Precisava de muita coisa, mas primeiro ia se preocupar em manter-se viva, não achava água. Desistiu e parou, sua vista estava cansada, fechou os olhos como se tentasse olhar dentro de si para dar fim aquela agonia.
O corpo dela estava podre, e o fedor era tanto que ela vomitou. Jogou pra fora álcool, cigarro, tempo perdido, amores que não deram certos, homens que entraram e saíram ao mesmo tempo, inveja, trabalho demais, comida demais, barulho, mentira, solidão, multidão, sujeira.
Era tanta podridão que ela quis morrer. Deitou e olhou para céu. Estava de um azul de sua infância, lembrou-se da rua que andou, conversas amistosas, beijos sem malicias. Constatou que nada daquilo teria retorno, que apenas era uma nostalgia passageira.
Continuou a andar. Estava leve, sóbria, muito do que atrapalhava havia ido embora. Olhou atrás, quis voltar, mas faltou-lhe coragem. Ia dar fim aquilo, não queria viver mais.
Lá bem longe, onde tudo era calmo e de lá um dia ela saiu. Havia pessoas que a amavam e esperavam. Sempre olhando na janela, na porta, no correio. Em busca de algo que fosse a seu respeito. Nada chegava.
Até que um dia, uma pessoa adentrou a casa, e perguntou se ali morou uma menina de nome Alice. Responderam que sim. A pessoa abaixou a cabeça e sem coragem de olhar nos olhos de tristeza daquela senhora disse: “encontraram uma moça morta e que se chamava Alice, deve ser da senhora”. Entregou os documentos da menina, e foi embora.
A senhora sentou-se e olhou em volta. Ali estavam retratos de Alice, coisas de Alice. Vícios de Alice. Alice ali estava e não estava. Por muito tempo a mãe chorou, e aos pouco começou a tirar Alice dali.
Alice, não mais existe. Quem lembra de Alice?
domingo, 3 de agosto de 2008
Tempo perdido
Estranho o tempo que gasto no msn, orkut e afins. Estou para descobrir o que me faz sentar em uma posição que com o tempo se torna insuportável e mesmo assim ali fico por horas a fio. O orkut, fora criado para se conhecer pessoas novas e dali trocar informações e conhecimentos, nem sempre isso acontece. O msn? Difícil achar contando 10 pessoas interessantes, e por que mantenho uma lista enorme de contatos? Respostas ainda que não tenho.
Sim, tem muita coisa interessante para se buscar na grande web. Mais se somarmos o tempo maior que ficamos sentados na frente do pc, o resultado será 30% orkut, 50% msn e 20% outros. É estranho, muito por sinal.
E aquele contato que tenho e nunca converso. O que se fazer? Excluir, para qual finalidade estar uma pessoa ali se ao menos nem sei muito dela, mas ela continua, hora usa um nick mais doido que o outro, com cores que me dá medo, mas ali o contato continua, penso que terá alguma finalidade um dia? Não sei, deve ser.
São coisas estranhas essas que queria ter respostas, e não tenho.
Há coisas pela qual me dá tesão de sentar aqui. Descobrir músicas novas e isso eu devo a poucos contatos, três no máximo. E não venham pensar que eu quem não escolhe melhor os meus amigos, porque não é. Simplesmente é difícil achar uma pessoa em cem interessante.
A música, essa sim merece que eu fique aqui, mas eu poderia muito bem coletar todas a músicas que tenho no computador e por em cd e ouvir em um som deitado em um sofá confortável quando tivesse o desejo de ouvir. Não faço isso. Continua aqui.
Deve ser algum vicio incontrolável esse o meu de ficar aqui. Ou até mesmo falta do que fazer.
São respostas que ainda não tenho. Ou não queira enxergar. (risos)
O fato é que gosto, e por aqui vou ficando.
Sim, tem muita coisa interessante para se buscar na grande web. Mais se somarmos o tempo maior que ficamos sentados na frente do pc, o resultado será 30% orkut, 50% msn e 20% outros. É estranho, muito por sinal.
E aquele contato que tenho e nunca converso. O que se fazer? Excluir, para qual finalidade estar uma pessoa ali se ao menos nem sei muito dela, mas ela continua, hora usa um nick mais doido que o outro, com cores que me dá medo, mas ali o contato continua, penso que terá alguma finalidade um dia? Não sei, deve ser.
São coisas estranhas essas que queria ter respostas, e não tenho.
Há coisas pela qual me dá tesão de sentar aqui. Descobrir músicas novas e isso eu devo a poucos contatos, três no máximo. E não venham pensar que eu quem não escolhe melhor os meus amigos, porque não é. Simplesmente é difícil achar uma pessoa em cem interessante.
A música, essa sim merece que eu fique aqui, mas eu poderia muito bem coletar todas a músicas que tenho no computador e por em cd e ouvir em um som deitado em um sofá confortável quando tivesse o desejo de ouvir. Não faço isso. Continua aqui.
Deve ser algum vicio incontrolável esse o meu de ficar aqui. Ou até mesmo falta do que fazer.
São respostas que ainda não tenho. Ou não queira enxergar. (risos)
O fato é que gosto, e por aqui vou ficando.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Nina Simone
As vozes entram pelo meu ouvido e viajam dentro de mim, às vezes sai rápido, outras ficam por dias e outras ainda por longos meses. Vozes como de Thom Yorke que fincaram raízes dentro de mim, e não sai mais. Vozes agora de Nina Simone na música Ain’t got no...
Não a conhecia muito bem, por indicação do Pedro vi um vídeo (maravilhoso) de um festival em que ela simplesmente é perfeita.
Não estou ouvindo agora, pois prefiro escrever em silêncio e a voz permanece em mim, o gingado dela em seu piano, os brincos balançando, com certeza irá ficar aqui por um bom tempo.
Tem vozes que imagino também, essas de pessoas que só tenho contato escrevendo, então fico pensando, ‘qual voz será tem fulano, qual voz será tem sicrano?’ (adoro palavras rústicas).
Agora vou ouvir vozes, vozes de Björk. Vozes que me acalmam, que me deixam eufórico.
Não a conhecia muito bem, por indicação do Pedro vi um vídeo (maravilhoso) de um festival em que ela simplesmente é perfeita.
Não estou ouvindo agora, pois prefiro escrever em silêncio e a voz permanece em mim, o gingado dela em seu piano, os brincos balançando, com certeza irá ficar aqui por um bom tempo.
Tem vozes que imagino também, essas de pessoas que só tenho contato escrevendo, então fico pensando, ‘qual voz será tem fulano, qual voz será tem sicrano?’ (adoro palavras rústicas).
Agora vou ouvir vozes, vozes de Björk. Vozes que me acalmam, que me deixam eufórico.
ele o desejo.
ele: bonito, atraente e de conversa refinada.
ele: culto, temos gosto comum por filmes, livros e músicas.
ele: meigo, inteligente, frágil e sensível.
ele: os lábios mais carnudos que já vi mordendo um morango.
ele: sempre pronto para conversas, novidades.
ele: sempre me alegrando.
ele: quer ser modelo, jornalista e publicitário.
ele: queixa de dores.
ele: reclama por não ser compreendido.
ele: sai à noite, debaixo de chuva e molha os livros.
ele: é simples e ao mesmo tempo descolado.
ele: está sempre ali, mais não vem até mim.
ele: não me compreende.
ele: saiu e me deu um até logo seco.
through the storms and the light.
baby you stood by my side.
and life is wine.
you feel the sweet breath of time.
it's whispering, its truth not mine.
there's no i in threesome.
no i in threesome- interpol.
ele: culto, temos gosto comum por filmes, livros e músicas.
ele: meigo, inteligente, frágil e sensível.
ele: os lábios mais carnudos que já vi mordendo um morango.
ele: sempre pronto para conversas, novidades.
ele: sempre me alegrando.
ele: quer ser modelo, jornalista e publicitário.
ele: queixa de dores.
ele: reclama por não ser compreendido.
ele: sai à noite, debaixo de chuva e molha os livros.
ele: é simples e ao mesmo tempo descolado.
ele: está sempre ali, mais não vem até mim.
ele: não me compreende.
ele: saiu e me deu um até logo seco.
through the storms and the light.
baby you stood by my side.
and life is wine.
you feel the sweet breath of time.
it's whispering, its truth not mine.
there's no i in threesome.
no i in threesome- interpol.
Tentativas
Não me sai da cabeça a música do Interpol No i in Threesome, que alias é o nome que dei ao meu blog. De tantas tentativas esse espero ter mais carinho e cuidar melhor, divulgar se possível e postar sempre.
Hoje fiquei um pouco pensativo em umas coisas que andam a passar pela minha cabeça. O que fazer para se declarar? Se declarar a alguém que ou sabe que você se interessa por ele e finge não saber ou não sabe mesmo, depois de tantas deixas, bandeiras e indiretas. Um amigo me disse para ser mais direto. Mais logo em seguida eu disse, que ser direto para mim era correr riscos, esses, de ser rejeitado de ser bloqueado de não mais ter o contato que tenho com ele.
Por que pior de ser rejeitado, é ser esquecido para todo sempre. Então o que fazer? Se declarar, tomar riscos? É, acho que “riscos” e “e não tentar”, melhor ariscar e ter um não na cara. O que vem depois? Eu tento me resolver e pedir ajuda se necessário a amigos. Eles são exatamente para essas horas.
Não, não darei isso pra ele ler. Quero eu dizer pessoalmente.
Hoje fiquei um pouco pensativo em umas coisas que andam a passar pela minha cabeça. O que fazer para se declarar? Se declarar a alguém que ou sabe que você se interessa por ele e finge não saber ou não sabe mesmo, depois de tantas deixas, bandeiras e indiretas. Um amigo me disse para ser mais direto. Mais logo em seguida eu disse, que ser direto para mim era correr riscos, esses, de ser rejeitado de ser bloqueado de não mais ter o contato que tenho com ele.
Por que pior de ser rejeitado, é ser esquecido para todo sempre. Então o que fazer? Se declarar, tomar riscos? É, acho que “riscos” e “e não tentar”, melhor ariscar e ter um não na cara. O que vem depois? Eu tento me resolver e pedir ajuda se necessário a amigos. Eles são exatamente para essas horas.
Não, não darei isso pra ele ler. Quero eu dizer pessoalmente.
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